Deputado do PS da área da habitação acusado de despejos em Braga

26-09-2019
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O socialista Hugo Pires, que há um ano criticou a incoerência do bloquista Ricardo Robles no tema da "especulação imobiliária", é acusado de querer despejar arrendatários para instalar no prédio um alojamento local.

O coordenador do grupo de trabalho sobre a habitação, que ajudou a delinear a nova lei de bases fechada à esquerda e que será votada esta sexta-feira no Parlamento, está a ser acusado de querer despejar os inquilinos de um prédio histórico situado junto à Sé de Braga.

Hugo Pires é sócio (50%) da empresa de investimentos imobiliários CRIAT, que em 2017 completou a compra de um edifício localizado na Rua D. Diogo de Sousa, classificado como imóvel de interesse público e património da cidade, que dois anos antes tinha sido penhorado e depois submetido a venda judicial.

Os irmãos Ana e Filipe Morgado, proprietários da Mavy, um espaço cultural instalado no espaço da antiga livraria Bertrand Cruz, denunciam ao JE que o deputado está a pressioná-los para abandonar o edifício – apesar de dizerem que em 2012 assinaram um contrato válido até 2034 – para ali instalar um negócio de alojamento local. O deputado contrapõe que o que está previsto para ali é habitação permanente e comércio.

Este caso ganha maior pendor político pelo facto de Hugo Pires ser secretário nacional do PS para a Organização, deputado envolvido na discussão dos temas da habitação e também porque há apenas um ano, aquando da polémica que envolveu Ricardo Robles em Lisboa no verão passado, ironizava nas redes sociais com a incoerência do vereador bloquista num caso de "especulação imobiliária".

O socialista Hugo Pires, que há um ano criticou a incoerência do bloquista Ricardo Robles no tema da "especulação imobiliária", é acusado de querer despejar arrendatários para instalar no prédio um alojamento local.

O coordenador do grupo de trabalho sobre a habitação, que ajudou a delinear a nova lei de bases fechada à esquerda e que será votada esta sexta-feira no Parlamento, está a ser acusado de querer despejar os inquilinos de um prédio histórico situado junto à Sé de Braga.

Hugo Pires é sócio (50%) da empresa de investimentos imobiliários CRIAT, que em 2017 completou a compra de um edifício localizado na Rua D. Diogo de Sousa, classificado como imóvel de interesse público e património da cidade, que dois anos antes tinha sido penhorado e depois submetido a venda judicial.

Os irmãos Ana e Filipe Morgado, proprietários da Mavy, um espaço cultural instalado no espaço da antiga livraria Bertrand Cruz, denunciam ao JE que o deputado está a pressioná-los para abandonar o edifício – apesar de dizerem que em 2012 assinaram um contrato válido até 2034 – para ali instalar um negócio de alojamento local. O deputado contrapõe que o que está previsto para ali é habitação permanente e comércio.

Este caso ganha maior pendor político pelo facto de Hugo Pires ser secretário nacional do PS para a Organização, deputado envolvido na discussão dos temas da habitação e também porque há apenas um ano, aquando da polémica que envolveu Ricardo Robles em Lisboa no verão passado, ironizava nas redes sociais com a incoerência do vereador bloquista num caso de "especulação imobiliária".

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