Políticos portugueses: Quem tira mais partido das redes sociais?

14-11-2015
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Já lá vai o tempo em que o Presidente da República fazia do Twitter e do Facebook canais privilegiados de comunicação, onde chegou a anunciar várias posições. Cavaco Silva não abandonou estas plataformas, mas hoje recorre menos às redes sociais para partilhar informação.A última publicação no Facebook foi feita em maio. No mês antes foram feitas duas publicações e nos meses anteriores a partilha de conteúdos por esta via também não foi expressiva. No perfil do Twitter, o movimento é idêntico, até porque as duas contas estão ligadas e replicam entradas.Mesmo assim, Cavaco Silva é o governante com maior número de gostos no Facebook (192.109). No Twitter assegura 6.340 seguidores, que fazem destes perfis páginas mais populares que as da Presidência da República, para onde o chefe de Estado decidiu canalizar muitas das comunicações que continua a fazer nas redes sociais.Entre os líderes do executivo e dos partidos da oposição - com assento na Assembleia da República - uma viagem pelas duas plataformas sociais permite concluir que o Twitter é menos apreciada pelos principais políticos da cena nacional que o Facebook. Talvez porque esteja mais vocacionado para partilhas de estados de alma que o Facebook, mais facilmente delegável a terceiros. Talvez porque o segundo é o mais adequado para partilhar imagens e a política vive muito desse conteúdo visual.João Semedo, Jerónimo de Sousa, Heloísa Apolónia e Paulo Portas simplesmente não têm (atividade ou conta) na rede social dos tópicos com 140 caracteres. O vice-primeiro ministro, tal como o primeiro ministro Pedro Passos Coelho, partilham aliás a estratégia de afastamento das redes socais.Passos Coelho está no Twitter, mas deixou de ser um membro ativo em março de 2012. Isto num perfil que tinha criado apenas três meses antes. Num perfil mais antigo, o líder do PSD manifestou-se pela última vez em junho de 2011, após as eleições. No Facebook os últimos vestígios de atividade do Primeiro Ministro aconteceram após o Natal de 2012, numa mensagens que foi partilhada 2,6 mil vezes e recebeu mais de 32 mil comentários, os últimos feitos ainda no mês passado.Mais atualizadas estão páginas não oficiais do PM, onde se destacam as que não são de apoio, como a Anti Pedro Passos Coelho ou a 1 milhão de gostos para demitir Passos Coelho, com 91 mil gostos.O mesmo fenómeno (das páginas não oficiais) "rodeia" o perfil oficial de Paulo Portas nos resultados das pesquisas online, mas o curioso é que neste caso se destacam movimentos de apoio, como a Paulo Portas a 1º Ministro ou Obrigado Paulo Portas, que curiosamente se calaram com o fim da crise política do verão passado.Na oposição, Jerónimo de Sousa é o líder com maior número de perfis no Facebook (compensando a ausência do Twitter), embora nenhuma das quatro páginas pareça ter o "dedo" do próprio. Na globalidade as páginas são no entanto são pouco ativas e pouco relevantes em termos de partilha de ideias e promoção do debate em torno dos temas lançados.

Já lá vai o tempo em que o Presidente da República fazia do Twitter e do Facebook canais privilegiados de comunicação, onde chegou a anunciar várias posições. Cavaco Silva não abandonou estas plataformas, mas hoje recorre menos às redes sociais para partilhar informação.A última publicação no Facebook foi feita em maio. No mês antes foram feitas duas publicações e nos meses anteriores a partilha de conteúdos por esta via também não foi expressiva. No perfil do Twitter, o movimento é idêntico, até porque as duas contas estão ligadas e replicam entradas.Mesmo assim, Cavaco Silva é o governante com maior número de gostos no Facebook (192.109). No Twitter assegura 6.340 seguidores, que fazem destes perfis páginas mais populares que as da Presidência da República, para onde o chefe de Estado decidiu canalizar muitas das comunicações que continua a fazer nas redes sociais.Entre os líderes do executivo e dos partidos da oposição - com assento na Assembleia da República - uma viagem pelas duas plataformas sociais permite concluir que o Twitter é menos apreciada pelos principais políticos da cena nacional que o Facebook. Talvez porque esteja mais vocacionado para partilhas de estados de alma que o Facebook, mais facilmente delegável a terceiros. Talvez porque o segundo é o mais adequado para partilhar imagens e a política vive muito desse conteúdo visual.João Semedo, Jerónimo de Sousa, Heloísa Apolónia e Paulo Portas simplesmente não têm (atividade ou conta) na rede social dos tópicos com 140 caracteres. O vice-primeiro ministro, tal como o primeiro ministro Pedro Passos Coelho, partilham aliás a estratégia de afastamento das redes socais.Passos Coelho está no Twitter, mas deixou de ser um membro ativo em março de 2012. Isto num perfil que tinha criado apenas três meses antes. Num perfil mais antigo, o líder do PSD manifestou-se pela última vez em junho de 2011, após as eleições. No Facebook os últimos vestígios de atividade do Primeiro Ministro aconteceram após o Natal de 2012, numa mensagens que foi partilhada 2,6 mil vezes e recebeu mais de 32 mil comentários, os últimos feitos ainda no mês passado.Mais atualizadas estão páginas não oficiais do PM, onde se destacam as que não são de apoio, como a Anti Pedro Passos Coelho ou a 1 milhão de gostos para demitir Passos Coelho, com 91 mil gostos.O mesmo fenómeno (das páginas não oficiais) "rodeia" o perfil oficial de Paulo Portas nos resultados das pesquisas online, mas o curioso é que neste caso se destacam movimentos de apoio, como a Paulo Portas a 1º Ministro ou Obrigado Paulo Portas, que curiosamente se calaram com o fim da crise política do verão passado.Na oposição, Jerónimo de Sousa é o líder com maior número de perfis no Facebook (compensando a ausência do Twitter), embora nenhuma das quatro páginas pareça ter o "dedo" do próprio. Na globalidade as páginas são no entanto são pouco ativas e pouco relevantes em termos de partilha de ideias e promoção do debate em torno dos temas lançados.

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