OE2018
Verdes querem criar taxa sobre a indústria de papel e celulose
Heloísa Apolónia, do PEV, integra a CDU. Fotografia: MÁRIO CRUZ/LUSA
Dinheiro Vivo/Lusa
17.11.2017 / 21:12
"O sector das celuloses reina na nossa floresta, que está inundada de eucaliptos", constatou Heloísa Apolónia, líder dos Verdes (PEV).
A seguirVerdes querem criar taxa sobre a indústria de papel e celuloseSó um terço da despesa com os incêndios é que afeta o déficeDívidas. Penhoras de contas atingem 966,8 milhões desde 2013Deputados franceses aprovam projeto de orçamento para 2018FMI: Governo justifica menos reembolsos até 2019 com reforço feito este anoMais vistas
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Verdes querem criar taxa sobre a indústria de papel e celulose
“Os Verdes” vão apresentar “cerca de 30 propostas de alteração” ao Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), incluindo a introdução de uma contribuição extraordinária da indústria das celuloses, estimada em três a quatro milhões de euros.
“O sector das celuloses reina na nossa floresta, que está inundada de eucaliptos porque há um setor que fomenta essa quantidade imensa de monocultura, designadamente junto dos pequenos proprietários”, afirmou, esta sexta-feira, a líder parlamentar do PEV, Heloísa Apolónia, no Parlamento, referindo-se à contribuição extraordinária pensada para “fomentar a plantação espécies autóctones e ressarcir produtores” que optem por estas e não pelos eucaliptos.
De entre as diversas iniciativas, várias das quais ainda sem garantia de acolhimento por parte do Governo, a deputada ecologista destacou também o aumento de número de vigilantes da natureza para que, “no mínimo, sejam contratados mais 25”, a aceleração da entrada em vigor do novo regime de arborização e rearborização (que limita a plantação de eucaliptos) para 1 de janeiro e uma dotação orçamental para “combater a erosão dos solos e a poluição da água decorrentes dos incêndios florestais”.
“Todas muito viradas para a resolução de problemas concretos da vida das pessoas e para a sustentabilidade ambiental de que o país efetivamente necessita para a promoção de um desenvolvimento sustentável”, resumiu.
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De entre as diversas iniciativas, várias das quais ainda sem garantia de acolhimento por parte do Governo, a deputada ecologista destacou também o aumento de número de vigilantes da natureza para que, “no mínimo, sejam contratados mais 25”, a aceleração da entrada em vigor do novo regime de arborização e rearborização (que limita a plantação de eucaliptos) para 1 de janeiro e uma dotação orçamental para “combater a erosão dos solos e a poluição da água decorrentes dos incêndios florestais”.
“Todas muito viradas para a resolução de problemas concretos da vida das pessoas e para a sustentabilidade ambiental de que o país efetivamente necessita para a promoção de um desenvolvimento sustentável”, resumiu.
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