Costa admite situações de “rutura” e “caos” no atendimento em alguns hospitais

18-01-2018
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O primeiro-ministro, António Costa, admitiu situações de “rutura” e “caos” no atendimento em alguns hospitais devido ao surto de gripe, segundo a Renascença.

Em resposta à deputada Heloísa Apolónia, d’Os Verdes, que durante uma intervenção no debate quinzenal desta terça-feira, no Parlamento, falou sobre a “realidade caótica” que os portugueses encontram atualmente nas urgências e sobre os enfermeiros que estão “completamente arrasados pelas horas contínuas de trabalho” e “corredores lotados de macas”, Costa referiu que todos conhecem, “infelizmente, situações em hospitais, centros de saúde, escolas, esquadras, quartéis, no conjunto dos serviços públicos onde há enormes carências”, que vão das instalações, aos equipamentos, passando pelo pessoal. “Com certeza que ninguém espera que depois de tudo o que o país viveu nos últimos anos e da acumulação de desinvestimento que houve não tivéssemos muitas situações como essas”, lamentou Costa, citado pela Renascença.

Heloísa Apolónia perguntou ao primeiro-ministro o que tenciona fazer para resolver esta situação e questionou-o também sobre a situação caótica em algumas escolas, nomeadamente na Secundária de Castro Verde, que disse ter visitado. Segundo a deputada, “chove dentro da escola e as crianças levam mantas para as salas de aulas para se poderem aquecer”. “Isto é o caos. Isto precisa de resposta. A edificação das nossas escolas e dos nossos serviços precisa também de reforço financeiro”, afirmou.

Quanto às urgências dos hospitais, António Costa disse que, apesar do reforço dos enfermeiros que foi feito e do alargamento dos horários, a situação caótica manter-se-á nos próximos anos, porque “mais do que o surto de gripe, aquilo que aumenta significativamente são as infeções respiratórias associadas ao envelhecimento da população”. “Quando há 20 mil pessoas que aparecem a mais nas urgências, há um ponto de tensão que gera momentos de rutura. Há momentos de pico onde há situações de rutura. Nesses, sim, são momentos de caos”, respondeu o primeiro-ministro, que considera que, apesar da “enorme tensão que tem sido posta sobre o serviço, este tem sido capaz de responder satisfatoriamente”.

Em resposta à pergunta sobre a situação que se vive nas escolas, denunciada por Heloísa Apolónia, Costa lembrou a interrupção do programa de investimento na qualificação das escolas e a “diabolização” do investimento nas escolas feito pelo anterior Governo junto de Bruxelas.

O primeiro-ministro, António Costa, admitiu situações de “rutura” e “caos” no atendimento em alguns hospitais devido ao surto de gripe, segundo a Renascença.

Em resposta à deputada Heloísa Apolónia, d’Os Verdes, que durante uma intervenção no debate quinzenal desta terça-feira, no Parlamento, falou sobre a “realidade caótica” que os portugueses encontram atualmente nas urgências e sobre os enfermeiros que estão “completamente arrasados pelas horas contínuas de trabalho” e “corredores lotados de macas”, Costa referiu que todos conhecem, “infelizmente, situações em hospitais, centros de saúde, escolas, esquadras, quartéis, no conjunto dos serviços públicos onde há enormes carências”, que vão das instalações, aos equipamentos, passando pelo pessoal. “Com certeza que ninguém espera que depois de tudo o que o país viveu nos últimos anos e da acumulação de desinvestimento que houve não tivéssemos muitas situações como essas”, lamentou Costa, citado pela Renascença.

Heloísa Apolónia perguntou ao primeiro-ministro o que tenciona fazer para resolver esta situação e questionou-o também sobre a situação caótica em algumas escolas, nomeadamente na Secundária de Castro Verde, que disse ter visitado. Segundo a deputada, “chove dentro da escola e as crianças levam mantas para as salas de aulas para se poderem aquecer”. “Isto é o caos. Isto precisa de resposta. A edificação das nossas escolas e dos nossos serviços precisa também de reforço financeiro”, afirmou.

Quanto às urgências dos hospitais, António Costa disse que, apesar do reforço dos enfermeiros que foi feito e do alargamento dos horários, a situação caótica manter-se-á nos próximos anos, porque “mais do que o surto de gripe, aquilo que aumenta significativamente são as infeções respiratórias associadas ao envelhecimento da população”. “Quando há 20 mil pessoas que aparecem a mais nas urgências, há um ponto de tensão que gera momentos de rutura. Há momentos de pico onde há situações de rutura. Nesses, sim, são momentos de caos”, respondeu o primeiro-ministro, que considera que, apesar da “enorme tensão que tem sido posta sobre o serviço, este tem sido capaz de responder satisfatoriamente”.

Em resposta à pergunta sobre a situação que se vive nas escolas, denunciada por Heloísa Apolónia, Costa lembrou a interrupção do programa de investimento na qualificação das escolas e a “diabolização” do investimento nas escolas feito pelo anterior Governo junto de Bruxelas.

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