A deputada d'Os Verdes afirma que o primeiro-ministro continua a negar as consequências da austeridade. E diz que uma solução governativa de esquerda tem toda a legitimidade constitucional
Durante a intervenção do PEV, Heloísa Apolónia acusou esta tarde o primeiro-ministro de negar a realidade, afirmando que o país está mais desigual.
“Acho estranho que o sr. primeiro-ministro continue a negar a dureza da realidade. Hoje há mais desigualdade em Portugal e houve uma brutal emigração”, afirmou a deputada d'Os Verdes.
Heloísa Apolónia disse ainda que durante os últimos quatro anos do Governo PSD/CDS não se registou crescimento e que o programa da atual legislatura aposta em privatizações negativas, como as que têm como alvo empresas da área do ambiente e de resíduos.
Afirmando que não é o caminho do atual Governo que os portugueses querem - como ficou demonstrado pelo facto de a coligação não ter alcançado a maioria absoluta, a deputada do PEV reiterou que uma solução governativa de esquerda tem toda a legitimidade.
“Lamento dizer que a Constituição vale mais do que a vontade do senhor primeiro-ministro”, concluiu.
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A deputada d'Os Verdes afirma que o primeiro-ministro continua a negar as consequências da austeridade. E diz que uma solução governativa de esquerda tem toda a legitimidade constitucional
Durante a intervenção do PEV, Heloísa Apolónia acusou esta tarde o primeiro-ministro de negar a realidade, afirmando que o país está mais desigual.
“Acho estranho que o sr. primeiro-ministro continue a negar a dureza da realidade. Hoje há mais desigualdade em Portugal e houve uma brutal emigração”, afirmou a deputada d'Os Verdes.
Heloísa Apolónia disse ainda que durante os últimos quatro anos do Governo PSD/CDS não se registou crescimento e que o programa da atual legislatura aposta em privatizações negativas, como as que têm como alvo empresas da área do ambiente e de resíduos.
Afirmando que não é o caminho do atual Governo que os portugueses querem - como ficou demonstrado pelo facto de a coligação não ter alcançado a maioria absoluta, a deputada do PEV reiterou que uma solução governativa de esquerda tem toda a legitimidade.
“Lamento dizer que a Constituição vale mais do que a vontade do senhor primeiro-ministro”, concluiu.