Deana Barroqueiro CONVERSA COM OS LEITORES

12-04-2019
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Através da escritora Alice Vieira, chegou-me este texto cuja leitura vos proponho, pois o seu autor (que desconheço) "põe os pontos nos iis" sobre esta questão de um erro que se pretende fazer passar por uma forma correcta do nosso maltratado Português.Refere Alice Vieira: "Pilar del Rio costuma explicar que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra presidenta... Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República".Pilar del Rio é espanhola, digo eu, não tem obrigação de conhecer as regras gramaticais da Língua Portuguesa, os nossos políticos e os restantes portugueses já não.Ainda nesta semana, escutei Helena Roseta dizer :« Presidenta !»,retorquindo a um comentário de um jornalista, muito segura da sua afirmação...( Sicnotícias)Uma belíssima aula de português foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida se temos presidente ou presidenta.A Presidenta foi estudanta?!Existe a palavra: PRESIDENTA?Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".Um bom exemplo do erro grosseiro seria:"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".


Através da escritora Alice Vieira, chegou-me este texto cuja leitura vos proponho, pois o seu autor (que desconheço) "põe os pontos nos iis" sobre esta questão de um erro que se pretende fazer passar por uma forma correcta do nosso maltratado Português.Refere Alice Vieira: "Pilar del Rio costuma explicar que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra presidenta... Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República".Pilar del Rio é espanhola, digo eu, não tem obrigação de conhecer as regras gramaticais da Língua Portuguesa, os nossos políticos e os restantes portugueses já não.Ainda nesta semana, escutei Helena Roseta dizer :« Presidenta !»,retorquindo a um comentário de um jornalista, muito segura da sua afirmação...( Sicnotícias)Uma belíssima aula de português foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida se temos presidente ou presidenta.A Presidenta foi estudanta?!Existe a palavra: PRESIDENTA?Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".Um bom exemplo do erro grosseiro seria:"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".

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