João Soares é a aposta de Costa para o Ministério da Defesa

08-11-2015
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António Costa tem uma certeza na cabeça: vai ser primeiro-ministro brevemente. E a equipa de ministros que levará consigo para São Bento está praticamente fechada e negociada. Há ainda margem para nomes de “influência” bloquista e comunista, mas há pastas que já têm destinatários finais. A grande novidade deverá ser, ao que apurou o Diário Económico, João Soares no Ministério da Defesa Nacional.

O ex-presidente da Câmara de Lisboa tem-se movimentado enquanto deputado sempre nas matérias de Defesa. Foi coordenador do PS na última legislatura nesta comissão e chegou a antecipar-se que seria ele o ministro sombra de António José Seguro para este sector. Domina os dossiers desta pasta e foi também o membro indicado pelo PS para o conselho de fiscalização das secretas.

João Soares foi um dos que esteve contra António Costa desde a primeira hora. Nas primárias lançou-lhe duras críticas e, quando Seguro perdeu as eleições internas, o nome de João Soares chegou a ser falado para integrar listas alternativas aos vários órgaos do partido no Congresso.

Mas a luta entre os dois parece ter ficado para trás quando foi hora de compor as listas de deputados à Assembleia da República. João Soares não foi indicado por nenhuma distrital e acabou por entrar na quota do secretário-geral na lista de Lisboa, depois de ver Álvaro Beleza “ceder” o seu lugar de efectivo.

Nas outras pastas há linhas definidas. Haverá um ministério da Presidência e da Reforma Administrativa liderado por Maria Manuel Leitão Marques. Mário Centeno é o nome para a pasta das Finanças, bem como Caldeira Cabral na Economia e Adalberto Campos Fernandes na Saúde.

O facto de António Costa ter promovido almoços com alguns nomes próximos do PS, mas que se posicionam mais ao centro, como António Capucho, Freitas do Amaral e Basílio Horta, foi visto como um sinal que o líder socialista quererá dar de que tem ouvido figuras conotadas com a direita para “equilibrar” a lista de governantes.

Independentes que ocupam agora lugar de deputados, como Tiago Brandão Rodrigues, Helena Freitas e Alexandre Quintanilha são nomes apontados como certos num futuro Executivo. Também Fernando Rocha Andrade e Graça Fonseca, figuras do círculo mais íntimo e restrito de António Costa, são também incontornáveis.

Com um possível acordo à esquerda a suportar o seu Governo - e com a cada vez mais certa ausência de PCP e BE na lista de ministros e secretários-de-Estado - António Costa não deixará de incluir nomes de “influência” destes dois partidos. Àpasta da Segurança Social e da Cultura podem chegar figuras próximas destes dois partidos, mas também se fala na hipótese de Vieira da Silva, ex-ministro de Sócrates, e Inês de Medeiros.

Costa continua também firme na decisão de ter ministros transversais, com áreas que tocam em vários ministérios. Será o caso do Mar, da Modernização Administrativa e de um novo ministro dos Assuntos Europeus. Elisa Ferreira pode vir de Bruxelas para ocupar esta pasta.

António Costa tem uma certeza na cabeça: vai ser primeiro-ministro brevemente. E a equipa de ministros que levará consigo para São Bento está praticamente fechada e negociada. Há ainda margem para nomes de “influência” bloquista e comunista, mas há pastas que já têm destinatários finais. A grande novidade deverá ser, ao que apurou o Diário Económico, João Soares no Ministério da Defesa Nacional.

O ex-presidente da Câmara de Lisboa tem-se movimentado enquanto deputado sempre nas matérias de Defesa. Foi coordenador do PS na última legislatura nesta comissão e chegou a antecipar-se que seria ele o ministro sombra de António José Seguro para este sector. Domina os dossiers desta pasta e foi também o membro indicado pelo PS para o conselho de fiscalização das secretas.

João Soares foi um dos que esteve contra António Costa desde a primeira hora. Nas primárias lançou-lhe duras críticas e, quando Seguro perdeu as eleições internas, o nome de João Soares chegou a ser falado para integrar listas alternativas aos vários órgaos do partido no Congresso.

Mas a luta entre os dois parece ter ficado para trás quando foi hora de compor as listas de deputados à Assembleia da República. João Soares não foi indicado por nenhuma distrital e acabou por entrar na quota do secretário-geral na lista de Lisboa, depois de ver Álvaro Beleza “ceder” o seu lugar de efectivo.

Nas outras pastas há linhas definidas. Haverá um ministério da Presidência e da Reforma Administrativa liderado por Maria Manuel Leitão Marques. Mário Centeno é o nome para a pasta das Finanças, bem como Caldeira Cabral na Economia e Adalberto Campos Fernandes na Saúde.

O facto de António Costa ter promovido almoços com alguns nomes próximos do PS, mas que se posicionam mais ao centro, como António Capucho, Freitas do Amaral e Basílio Horta, foi visto como um sinal que o líder socialista quererá dar de que tem ouvido figuras conotadas com a direita para “equilibrar” a lista de governantes.

Independentes que ocupam agora lugar de deputados, como Tiago Brandão Rodrigues, Helena Freitas e Alexandre Quintanilha são nomes apontados como certos num futuro Executivo. Também Fernando Rocha Andrade e Graça Fonseca, figuras do círculo mais íntimo e restrito de António Costa, são também incontornáveis.

Com um possível acordo à esquerda a suportar o seu Governo - e com a cada vez mais certa ausência de PCP e BE na lista de ministros e secretários-de-Estado - António Costa não deixará de incluir nomes de “influência” destes dois partidos. Àpasta da Segurança Social e da Cultura podem chegar figuras próximas destes dois partidos, mas também se fala na hipótese de Vieira da Silva, ex-ministro de Sócrates, e Inês de Medeiros.

Costa continua também firme na decisão de ter ministros transversais, com áreas que tocam em vários ministérios. Será o caso do Mar, da Modernização Administrativa e de um novo ministro dos Assuntos Europeus. Elisa Ferreira pode vir de Bruxelas para ocupar esta pasta.

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