Ferro avisa: Democracia "não sobrevive" sem diálogo nem compromisso

23-10-2015
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Na primeira intervenção como Presidente da Assembleia da República, na XIII Legislatura que hoje arranca, Ferro Rodrigues lembrou que é no plenário que está o “espaço decisivo para os equilíbrios sempre decisivos” para a democracia. E elevou a voz para dizer que os deputados têm o “direito de exigir respeito pela soberania da Assembleia da República”, e a esta instituição exige-se que “esteja a altura do momento e dos sinais que os portugueses estão a dar”.

Um discurso que nem sempre foi bem acolhido nas bancadas da direita, ouvindo-se alguns sons de rejeição quando falou da imigração “indesejadas” ou de que “nenhuma economia cresce se deixar para trás as pessoas” e que os portugueses exigem “mudanças no sistema político e na cultura dominante dos agentes políticos”.

“O conflito é próprio da democracia, mas nenhuma sobrevive sem diálogo estratégico entre os partidos do Parlamento e sem compromisso”.

O novo presidente da Assembleia da República lembrou que sem maioria, os portugueses estão com os olhos na Assembleia. Este Parlamento e este país estão convocados. Todos estão convocados, porque num Parlamento democrático nenhum representante do povo está impedido de contribuir para o futuro do seu país.

Ferro citou Raul Rego, Mota Amaral, Manuel Alegre, Basílio Horta, Lobo Xavier ou outros que não citou. “Espero estar à altura do lugar e do exemplo dos que me antecederam”, disse Ferro, prometendo ser o presidente de “todos os deputados”.

Ferro Rodrigues é o novo Presidente da Assembleia da República, sucedendo a Assunção Esteves. O candidato escolhido por António Costa e que recebeu o apoio de PS, PCP e BE recolheu 120 votos dos deputados, numa votação secreta em que Fernando Negrão era o candidato PSD/CDS.

António Costa supera assim o primeiro teste à união do PS e dá o primeiro sinal de que o acordo da esquerda com PCP e BE está no bom caminho.

Votaram 230 deputados, com dois votos brancos e Fernando Negrão recolheu 108. Significa que dois deputados de uma das bancadas da esquerda não votaram em Ferro Rodrigues.

Na primeira intervenção como Presidente da Assembleia da República, na XIII Legislatura que hoje arranca, Ferro Rodrigues lembrou que é no plenário que está o “espaço decisivo para os equilíbrios sempre decisivos” para a democracia. E elevou a voz para dizer que os deputados têm o “direito de exigir respeito pela soberania da Assembleia da República”, e a esta instituição exige-se que “esteja a altura do momento e dos sinais que os portugueses estão a dar”.

Um discurso que nem sempre foi bem acolhido nas bancadas da direita, ouvindo-se alguns sons de rejeição quando falou da imigração “indesejadas” ou de que “nenhuma economia cresce se deixar para trás as pessoas” e que os portugueses exigem “mudanças no sistema político e na cultura dominante dos agentes políticos”.

“O conflito é próprio da democracia, mas nenhuma sobrevive sem diálogo estratégico entre os partidos do Parlamento e sem compromisso”.

O novo presidente da Assembleia da República lembrou que sem maioria, os portugueses estão com os olhos na Assembleia. Este Parlamento e este país estão convocados. Todos estão convocados, porque num Parlamento democrático nenhum representante do povo está impedido de contribuir para o futuro do seu país.

Ferro citou Raul Rego, Mota Amaral, Manuel Alegre, Basílio Horta, Lobo Xavier ou outros que não citou. “Espero estar à altura do lugar e do exemplo dos que me antecederam”, disse Ferro, prometendo ser o presidente de “todos os deputados”.

Ferro Rodrigues é o novo Presidente da Assembleia da República, sucedendo a Assunção Esteves. O candidato escolhido por António Costa e que recebeu o apoio de PS, PCP e BE recolheu 120 votos dos deputados, numa votação secreta em que Fernando Negrão era o candidato PSD/CDS.

António Costa supera assim o primeiro teste à união do PS e dá o primeiro sinal de que o acordo da esquerda com PCP e BE está no bom caminho.

Votaram 230 deputados, com dois votos brancos e Fernando Negrão recolheu 108. Significa que dois deputados de uma das bancadas da esquerda não votaram em Ferro Rodrigues.

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