Direita europeia unida na crítica a maioria de esquerda

23-10-2015
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Com o Partido Popular Europeu reunido em Madrid, a direita europeia concentrou parte das atenções na hipótese de um Governo de esquerda em Portugal. E Passos Coelho, ausente da reunião, ouviu palavras de apoio de Angela Merkel, Mariano Rajoy e Joseph Daul e duras críticas à hipótese de uma solução de Governo com PCP e BE.

Opresidente do Partido Popular Europeu deu o mote na quarta-feira, comparando Portugal à Grécia e alertando que “quem está a brincar com a situação”, perdendo cinco ou seis meses, pode trazer para Portugal custos económicos elevados e esforços adicionais aos portugueses. “Não sei como vão governar”, acrescentou Daul.

Uma reacção zangada que levou os socialistas europeus, a condenar as palavras “irresponsáveis”de Daul, considerando que “não respeitam os princípios básicos da democracia e têm como objectivo criar medo e manipular a opinião pública”. O PSE deixou claro que apoia António Costa e as suas soluções para encontrar um Governo “estável”.

Já ontem, Passos Coelho enviou uma mensagem para Madrid, onde lembrou que “os líderes políticos que usaram a demagogia contra o senso comum e mobilizaram o radicalismo contra a responsabilidade foram rejeitados pelo povo”.

As reacções dos líderes europeus do PPE multiplicaram-se. Mariano Rajoy, presidente do Governo espanhol, considerou que uma maioria de esquerda em Portugal “seria negativa para os interesses de todos”, e “não respeitaria” a vontade dos portugueses. Manuel Alegre veio de imediato condenar as declarações de Rajoy e falar em “inaceitável ingerência” nos assuntos nacionais.

Já a chanceler alemã, Angela Merkel, elogiou o trabalho de Passos e desejou-lhe “êxito a formar Governo”. “Os nossos programas são os que trazem estes bons resultados na Europa. (...) Não cantamos cantigas aos cidadãos: dissemos que se trabalhássemos duro poderíamos regressar ao bom caminho e foi isso que conseguimos juntos”, afirmou.

Com o Partido Popular Europeu reunido em Madrid, a direita europeia concentrou parte das atenções na hipótese de um Governo de esquerda em Portugal. E Passos Coelho, ausente da reunião, ouviu palavras de apoio de Angela Merkel, Mariano Rajoy e Joseph Daul e duras críticas à hipótese de uma solução de Governo com PCP e BE.

Opresidente do Partido Popular Europeu deu o mote na quarta-feira, comparando Portugal à Grécia e alertando que “quem está a brincar com a situação”, perdendo cinco ou seis meses, pode trazer para Portugal custos económicos elevados e esforços adicionais aos portugueses. “Não sei como vão governar”, acrescentou Daul.

Uma reacção zangada que levou os socialistas europeus, a condenar as palavras “irresponsáveis”de Daul, considerando que “não respeitam os princípios básicos da democracia e têm como objectivo criar medo e manipular a opinião pública”. O PSE deixou claro que apoia António Costa e as suas soluções para encontrar um Governo “estável”.

Já ontem, Passos Coelho enviou uma mensagem para Madrid, onde lembrou que “os líderes políticos que usaram a demagogia contra o senso comum e mobilizaram o radicalismo contra a responsabilidade foram rejeitados pelo povo”.

As reacções dos líderes europeus do PPE multiplicaram-se. Mariano Rajoy, presidente do Governo espanhol, considerou que uma maioria de esquerda em Portugal “seria negativa para os interesses de todos”, e “não respeitaria” a vontade dos portugueses. Manuel Alegre veio de imediato condenar as declarações de Rajoy e falar em “inaceitável ingerência” nos assuntos nacionais.

Já a chanceler alemã, Angela Merkel, elogiou o trabalho de Passos e desejou-lhe “êxito a formar Governo”. “Os nossos programas são os que trazem estes bons resultados na Europa. (...) Não cantamos cantigas aos cidadãos: dissemos que se trabalhássemos duro poderíamos regressar ao bom caminho e foi isso que conseguimos juntos”, afirmou.

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