JS. Maria Begonha não desiste da candidatura. “Vou até ao fim”

12-12-2018
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A candidata à liderança da Juventude Socialista (JS), Maria Begonha, responde aos ataques dos críticos e garante que não vai desistir. “Vou manter a minha candidatura até ao fim. Os militantes da JS é que decidem”, diz ao i Maria Begonha, a única candidata no congresso deste fim de semana, em Almada.

As polémicas à volta da candidata, nomeadamente por ter dados errados no currículo, levaram alguns destacados socialistas a defender que Begonha devia desistir da candidatura para não prejudicar o partido. Ana Gomes disse ao i que “o próprio partido ou a JS deveriam reconsiderar e reabrir” o processo de candidaturas. “O que sei dessa jovem não me parece que seja muito credível”, afirmou a eurodeputada socialista. A ex-ministra Gabriela Canavilhas também defende que “o PS deve dar o exemplo e não aceitar a candidatura”.

A única candidata à liderança da JS responde com a garantia de que tem a seu lado a esmagadora maioria dos militantes. “Posso lastimar essas declarações, mas o que é relevante é a opinião dos militantes da Juventude Socialista.” Begonha conta com apoios de peso nesta corrida. Tem ao seu lado cinco ex--secretários-gerais da JS, nomeadamente Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, e Duarte Cordeiro, vice-presidente da Câmara de Lisboa.

Polémicas

Maria Begonha tinha assumido uma posição discreta dentro da JS até rebentar a polémica com o percurso profissional. No site da candidatura à liderança dos jovens socialistas, Maria Begonha publicou um currículo com dados falsos, nomeadamente uma referência a um mestrado em Ciência Política que, afinal, ficou a meio.

A polémica levou à demissão do diretor de campanha. Begonha garantiu nessa altura, em entrevista ao i, que forneceu os dados corretos, mas “a versão da nota biográfica” que disponibilizou “foi alterada por vários colaboradores da candidatura, o que resultou numa versão que não está correta e ficou desvirtuada”.

A candidata voltou a ser notícia por causa dos contratos por ajuste direto que assinou com autarquias socialistas, tendo recebido quase 140 mil euros. Begonha é próxima do número dois da Câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro, e foi assessora do ex-líder da JS. A última polémica com a jovem socialista está relacionada com o currículo que entregou na Câmara de Lisboa. O “Observador” noticiou que a candidata referiu falsamente ter tido uma experiência como assessora na área de políticas públicas autárquicas, quando desempenhou funções de apoio ao secretariado. A presidente da Junta de Freguesia de Benfica, Inês Drummond, confirmou que Maria Begonha “nunca foi assessora na junta nessa área e nunca desempenhou esse tipo de funções”. Três dias depois, a autarca recuou e esclareceu, na sua página do Facebook, que “Maria Begonha, entre as várias tarefas que desempenhou no âmbito do contrato que teve com a Junta de Freguesia de Benfica, de apoio ao secretariado, também desempenhou, nesse âmbito, algumas tarefas que podem permitir configurar uma interpretação de um conceito mais tradicional de assessoria”.

O Ministério Público de Lisboa abriu um inquérito e vai investigar as falhas no currículo de Maria Begonha, noticiou o “Expresso”. A investigação surge na sequência da queixa-crime apresentada pelo militante da JS Gustavo Ambrósio.

César no congresso

Os vários casos polémicos levaram alguns militantes do partido a apelar ao adiamento do congresso, mas dificilmente isso irá acontecer. Fonte oficial do PS disse ao i que o primeiro-ministro não estará no congresso da JS, porque estará em “trabalho no estrangeiro”. António Costa gravou uma mensagem para o congresso da JS e “será o presidente do PS, Carlos César, a fazer o encerramento”.

A candidata à liderança da Juventude Socialista (JS), Maria Begonha, responde aos ataques dos críticos e garante que não vai desistir. “Vou manter a minha candidatura até ao fim. Os militantes da JS é que decidem”, diz ao i Maria Begonha, a única candidata no congresso deste fim de semana, em Almada.

As polémicas à volta da candidata, nomeadamente por ter dados errados no currículo, levaram alguns destacados socialistas a defender que Begonha devia desistir da candidatura para não prejudicar o partido. Ana Gomes disse ao i que “o próprio partido ou a JS deveriam reconsiderar e reabrir” o processo de candidaturas. “O que sei dessa jovem não me parece que seja muito credível”, afirmou a eurodeputada socialista. A ex-ministra Gabriela Canavilhas também defende que “o PS deve dar o exemplo e não aceitar a candidatura”.

A única candidata à liderança da JS responde com a garantia de que tem a seu lado a esmagadora maioria dos militantes. “Posso lastimar essas declarações, mas o que é relevante é a opinião dos militantes da Juventude Socialista.” Begonha conta com apoios de peso nesta corrida. Tem ao seu lado cinco ex--secretários-gerais da JS, nomeadamente Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, e Duarte Cordeiro, vice-presidente da Câmara de Lisboa.

Polémicas

Maria Begonha tinha assumido uma posição discreta dentro da JS até rebentar a polémica com o percurso profissional. No site da candidatura à liderança dos jovens socialistas, Maria Begonha publicou um currículo com dados falsos, nomeadamente uma referência a um mestrado em Ciência Política que, afinal, ficou a meio.

A polémica levou à demissão do diretor de campanha. Begonha garantiu nessa altura, em entrevista ao i, que forneceu os dados corretos, mas “a versão da nota biográfica” que disponibilizou “foi alterada por vários colaboradores da candidatura, o que resultou numa versão que não está correta e ficou desvirtuada”.

A candidata voltou a ser notícia por causa dos contratos por ajuste direto que assinou com autarquias socialistas, tendo recebido quase 140 mil euros. Begonha é próxima do número dois da Câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro, e foi assessora do ex-líder da JS. A última polémica com a jovem socialista está relacionada com o currículo que entregou na Câmara de Lisboa. O “Observador” noticiou que a candidata referiu falsamente ter tido uma experiência como assessora na área de políticas públicas autárquicas, quando desempenhou funções de apoio ao secretariado. A presidente da Junta de Freguesia de Benfica, Inês Drummond, confirmou que Maria Begonha “nunca foi assessora na junta nessa área e nunca desempenhou esse tipo de funções”. Três dias depois, a autarca recuou e esclareceu, na sua página do Facebook, que “Maria Begonha, entre as várias tarefas que desempenhou no âmbito do contrato que teve com a Junta de Freguesia de Benfica, de apoio ao secretariado, também desempenhou, nesse âmbito, algumas tarefas que podem permitir configurar uma interpretação de um conceito mais tradicional de assessoria”.

O Ministério Público de Lisboa abriu um inquérito e vai investigar as falhas no currículo de Maria Begonha, noticiou o “Expresso”. A investigação surge na sequência da queixa-crime apresentada pelo militante da JS Gustavo Ambrósio.

César no congresso

Os vários casos polémicos levaram alguns militantes do partido a apelar ao adiamento do congresso, mas dificilmente isso irá acontecer. Fonte oficial do PS disse ao i que o primeiro-ministro não estará no congresso da JS, porque estará em “trabalho no estrangeiro”. António Costa gravou uma mensagem para o congresso da JS e “será o presidente do PS, Carlos César, a fazer o encerramento”.

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