Vendo a quantidade e estirpe dos anteriores ministros que transitam para o “novo” governo, mesmo com a cansativa dança de cadeiras do costume, fica no ar aquela sensação má, de que Sócrates mesmo que tenha entendido alguma coisa do que lhe foi dito alto e bom som nas eleições, está a fazer ouvidos de mercador.
Aquele número de revista, em que indiscriminadamente propôs coligações com toda a gente, num exercício de hipocrisia notável, apenas para horas depois poder agrafar na cara o ar de bonzinho e queixar-se de que ninguém quis nada com ele... já não augurava nada de bom. Agora, perante este cenário, nem as novas aquisições para a equipa, que à partida são tudo pessoas assaz excelentes e cheias de qualidades, como sempre, nem essas, como dizia, conseguem atenuar esta impressão espessa de “mais do mesmo”.
Na cultura, onde assinalo a entrada de uma “camarada” de profissão, já que Gabriela Canavilhas vem da música... espero que esta possa contar com um orçamento para o seu ministério, que reflicta aquele tão pungente reconhecimento de Sócrates, de que errou em não investir mais na cultura. Desejo-lhe as maiores felicidades, na esperança de que ela saiba fazer da sua felicidade, a felicidade da cultura portuguesa.
Desejo ainda, embora lamentado o facto de logo no primeiro texto que escrevo sobre a senhora ministra já lhe dar uma “alfinetada”, que a paixão pela cultura que a fez aceitar o cargo de Ministra da Cultura no Governo da República, seja muito, mas mesmo muito mais forte do que a paixão que a levou, há bem pouco tempo, a aceitar o cargo de Directora Regional da Cultura no Governo Regional dos Açores, senão teremos ministra apenas por uns meses... até que apareça um convite para uma coisa mais interessante.
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Vendo a quantidade e estirpe dos anteriores ministros que transitam para o “novo” governo, mesmo com a cansativa dança de cadeiras do costume, fica no ar aquela sensação má, de que Sócrates mesmo que tenha entendido alguma coisa do que lhe foi dito alto e bom som nas eleições, está a fazer ouvidos de mercador.
Aquele número de revista, em que indiscriminadamente propôs coligações com toda a gente, num exercício de hipocrisia notável, apenas para horas depois poder agrafar na cara o ar de bonzinho e queixar-se de que ninguém quis nada com ele... já não augurava nada de bom. Agora, perante este cenário, nem as novas aquisições para a equipa, que à partida são tudo pessoas assaz excelentes e cheias de qualidades, como sempre, nem essas, como dizia, conseguem atenuar esta impressão espessa de “mais do mesmo”.
Na cultura, onde assinalo a entrada de uma “camarada” de profissão, já que Gabriela Canavilhas vem da música... espero que esta possa contar com um orçamento para o seu ministério, que reflicta aquele tão pungente reconhecimento de Sócrates, de que errou em não investir mais na cultura. Desejo-lhe as maiores felicidades, na esperança de que ela saiba fazer da sua felicidade, a felicidade da cultura portuguesa.
Desejo ainda, embora lamentado o facto de logo no primeiro texto que escrevo sobre a senhora ministra já lhe dar uma “alfinetada”, que a paixão pela cultura que a fez aceitar o cargo de Ministra da Cultura no Governo da República, seja muito, mas mesmo muito mais forte do que a paixão que a levou, há bem pouco tempo, a aceitar o cargo de Directora Regional da Cultura no Governo Regional dos Açores, senão teremos ministra apenas por uns meses... até que apareça um convite para uma coisa mais interessante.