Consultor do Governo e ex-ministro envolvidos em negócio ruinoso para a TAP

11-04-2016
marcar artigo

Diogo Lacerda Machado era e é administrador da Geocapital, uma empresa que esteve directamente envolvida no negócio ruinoso da compra de uma empresa de manutenção no Brasil que se revelou ruinoso para a TAP, noticia a edição de hoje do Jornal de Notícias.

O JN identifica Diogo Lacerda Machado, ex-secretário de Estado da Justiça quando António Costa era ministro da Justiça, como amigo pessoal do primeiro-ministro. O jornal refere ainda que este é o representante do Governo nas negociações para a reversão da privatização da TAP.

A Geocapital esteve directamente envolvida na venda da VEM, uma empresa de manutenção e engenharia brasileira que pertenceu à falida Varig. A TAP entrou no capital da VEM em 2005, no âmbito de uma aliança com a Geocapital – de Stanley Ho, Jorge Ferro Rodrigues e Diogo Lacerda Machado –, e adquiriu 100% da empresa em 2007.

De acordo com o JN, o negócio terá custado 24 milhões de euros à TAP, mas podia ter custado menos se a companhia não tivesse pago um prémio de 20% à Geocapital. O ‘buraco’ provocado à TAP pela VEM – rebaptizada TAP M&E Brasil – atinge várias centenas de milhões de euros.

Também o Correio da Manhã refere a investigação ao negócio da VEM, dizendo que a TAP, como o Económico já noticiou, avançou para a compra da empresa brasileira só com o aval do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, à data liderado por Mário Lino, e sem a necessária autorização do Ministério das Finanças. Uma situação que tornaria o negócio juridicamente nulo mas que, ainda assim, avançou.

O negócio da transportadora aérea portuguesa no Brasil está sob suspeita dos crimes de administração danosa, participação económica em negócio, tráfico de influência, burla qualificada, corrupção e branqueamento, como noticiou ontem o Económico. O negócio, que custou à transportadora cerca de 500 milhões de euros, está a ser investigado pelo Ministério Público desde 2013 e levou ontem a realização de buscas na TAP e na Parpública, o braço do Estado para as participações financeiras.

Diogo Lacerda Machado era e é administrador da Geocapital, uma empresa que esteve directamente envolvida no negócio ruinoso da compra de uma empresa de manutenção no Brasil que se revelou ruinoso para a TAP, noticia a edição de hoje do Jornal de Notícias.

O JN identifica Diogo Lacerda Machado, ex-secretário de Estado da Justiça quando António Costa era ministro da Justiça, como amigo pessoal do primeiro-ministro. O jornal refere ainda que este é o representante do Governo nas negociações para a reversão da privatização da TAP.

A Geocapital esteve directamente envolvida na venda da VEM, uma empresa de manutenção e engenharia brasileira que pertenceu à falida Varig. A TAP entrou no capital da VEM em 2005, no âmbito de uma aliança com a Geocapital – de Stanley Ho, Jorge Ferro Rodrigues e Diogo Lacerda Machado –, e adquiriu 100% da empresa em 2007.

De acordo com o JN, o negócio terá custado 24 milhões de euros à TAP, mas podia ter custado menos se a companhia não tivesse pago um prémio de 20% à Geocapital. O ‘buraco’ provocado à TAP pela VEM – rebaptizada TAP M&E Brasil – atinge várias centenas de milhões de euros.

Também o Correio da Manhã refere a investigação ao negócio da VEM, dizendo que a TAP, como o Económico já noticiou, avançou para a compra da empresa brasileira só com o aval do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, à data liderado por Mário Lino, e sem a necessária autorização do Ministério das Finanças. Uma situação que tornaria o negócio juridicamente nulo mas que, ainda assim, avançou.

O negócio da transportadora aérea portuguesa no Brasil está sob suspeita dos crimes de administração danosa, participação económica em negócio, tráfico de influência, burla qualificada, corrupção e branqueamento, como noticiou ontem o Económico. O negócio, que custou à transportadora cerca de 500 milhões de euros, está a ser investigado pelo Ministério Público desde 2013 e levou ontem a realização de buscas na TAP e na Parpública, o braço do Estado para as participações financeiras.

marcar artigo