Três hinos, um rap e uma 'app'

15-02-2016
marcar artigo

Veja também as reportagens multimédia:

"Amor" e "Portugal" eram as palavras de ordem nos hinos da campanha presidencial em 2011. Dos seis candidatos de então, apenas Francisco Lopes, apoiado pelo PCP, não tinha hino oficial.

Cinco anos volvidos, o panorama musical das presidenciais é bem diferente. Entre os dez candidatos, apenas três têm hino oficial. Uma lista curta, à qual podem ser acrescentadas as músicas compostas por apoiantes de Sampaio da Nóvoa.

Henrique Neto foi o primeiro a apresentar a canção que pontua a sua campanha e com a qual abre os tempos de antena. É a mais longa das três músicas e fica no ouvido pela repetição do nome do candidato no refrão: “Henrique, Henrique / Foste rei a inovar / Vamos agora voltar a arriscar / Henrique, Henrique".

E se Henrique Neto começa o tempo de antena com o hino, Paulo de Morais dá música a fechar. Nuns curtos 15 segundos, a música sonoriza a imagem de um boletim de voto com uma cruz em frente ao nome do candidato. A letra é, também ela, um apelo: “Vota Morais / Que os tempos são tais / E o tempo não é de ninguém / Paulo Morais”.

Um hino de alegria

O arranque da segunda semana de campanha eleitoral trouxe o hino de Vitorino Silva. A trilha já sonorizava um vídeo de apresentação de Tino de Rans, mas, na altura, era apenas instrumental.

“É com Tino o caminho do saber”, anuncia a letra. “Alegria” é uma das palavras mais repetidas, à qual se juntam “abraços” e “sorrisos”, “que são precisos”. A música, publicada no Facebook oficial da candidatura, registou cerca de 4 mil visualizações nas primeiras 24 horas.

“Somos tantos tantos / a falar pela mesma voz”, cantam os apoiantes de Sampaio da Nóvoa. Com letra de José Fanha e música de Vitorino, o hino não oficial foi lançado nas redes sociais poucos dias após o início da campanha.

Encontram-se duas versões do vídeo, embora com a mesma música, mas há mais. Um rap, sem autores identificados, publicado por uma apoiante no Facebook e que Sampaio da Nóvoa partilhou no seu twitter.

Ei, amigo, está tudo bem contigo? #SNAP2016 Publicado por Matilde Real em Domingo, 17 de Janeiro de 2016

“O meu hino é o Hino de Portugal”

Apesar de Jorge Coelho, num comício de apoio a Maria de Belém, ter sugerido o “Avante Camarada” para hino de Marcelo Rebelo de Sousa, o professor tem cumprido a promessa de fazer uma campanha “sem bandeiras, nem hinos”. “O hino e a bandeira da campanha serão o Hino e a Bandeira de Portugal”, afirmou durante o anúncio da candidatura.

Sem a tradicional música, Marcelo aposta antes na inovação tecnológica: uma aplicação para smartphones. Na descrição da app pode ler-se “Agenda, visão, informação e ferramentas para participar. Para que esteja em contato directo com Marcelo numa candidatura aberta a todos, para todos.”

Já Maria de Belém não tem um hino propriamente dito, mas há uma música instrumental que tem pautado a campanha da candidata. É a mesma base sonora utilizada nos tempos de antena e em grande parte dos vídeos oficiais das acções de campanha .

À semelhança das eleições de 2011, o candidato apoiado pelo PCP, desta feita Edgar Silva, surge novamente sem um hino oficial. Nem ele, nem Marisa Matias (Bloco de Esquerda), os dois únicos candidatos com apoio declarado de partidos.

Sem qualquer referência musical estão também os independentes Jorge Sequeira e Cândido Ferreira.

Veja também as reportagens multimédia:

"Amor" e "Portugal" eram as palavras de ordem nos hinos da campanha presidencial em 2011. Dos seis candidatos de então, apenas Francisco Lopes, apoiado pelo PCP, não tinha hino oficial.

Cinco anos volvidos, o panorama musical das presidenciais é bem diferente. Entre os dez candidatos, apenas três têm hino oficial. Uma lista curta, à qual podem ser acrescentadas as músicas compostas por apoiantes de Sampaio da Nóvoa.

Henrique Neto foi o primeiro a apresentar a canção que pontua a sua campanha e com a qual abre os tempos de antena. É a mais longa das três músicas e fica no ouvido pela repetição do nome do candidato no refrão: “Henrique, Henrique / Foste rei a inovar / Vamos agora voltar a arriscar / Henrique, Henrique".

E se Henrique Neto começa o tempo de antena com o hino, Paulo de Morais dá música a fechar. Nuns curtos 15 segundos, a música sonoriza a imagem de um boletim de voto com uma cruz em frente ao nome do candidato. A letra é, também ela, um apelo: “Vota Morais / Que os tempos são tais / E o tempo não é de ninguém / Paulo Morais”.

Um hino de alegria

O arranque da segunda semana de campanha eleitoral trouxe o hino de Vitorino Silva. A trilha já sonorizava um vídeo de apresentação de Tino de Rans, mas, na altura, era apenas instrumental.

“É com Tino o caminho do saber”, anuncia a letra. “Alegria” é uma das palavras mais repetidas, à qual se juntam “abraços” e “sorrisos”, “que são precisos”. A música, publicada no Facebook oficial da candidatura, registou cerca de 4 mil visualizações nas primeiras 24 horas.

“Somos tantos tantos / a falar pela mesma voz”, cantam os apoiantes de Sampaio da Nóvoa. Com letra de José Fanha e música de Vitorino, o hino não oficial foi lançado nas redes sociais poucos dias após o início da campanha.

Encontram-se duas versões do vídeo, embora com a mesma música, mas há mais. Um rap, sem autores identificados, publicado por uma apoiante no Facebook e que Sampaio da Nóvoa partilhou no seu twitter.

Ei, amigo, está tudo bem contigo? #SNAP2016 Publicado por Matilde Real em Domingo, 17 de Janeiro de 2016

“O meu hino é o Hino de Portugal”

Apesar de Jorge Coelho, num comício de apoio a Maria de Belém, ter sugerido o “Avante Camarada” para hino de Marcelo Rebelo de Sousa, o professor tem cumprido a promessa de fazer uma campanha “sem bandeiras, nem hinos”. “O hino e a bandeira da campanha serão o Hino e a Bandeira de Portugal”, afirmou durante o anúncio da candidatura.

Sem a tradicional música, Marcelo aposta antes na inovação tecnológica: uma aplicação para smartphones. Na descrição da app pode ler-se “Agenda, visão, informação e ferramentas para participar. Para que esteja em contato directo com Marcelo numa candidatura aberta a todos, para todos.”

Já Maria de Belém não tem um hino propriamente dito, mas há uma música instrumental que tem pautado a campanha da candidata. É a mesma base sonora utilizada nos tempos de antena e em grande parte dos vídeos oficiais das acções de campanha .

À semelhança das eleições de 2011, o candidato apoiado pelo PCP, desta feita Edgar Silva, surge novamente sem um hino oficial. Nem ele, nem Marisa Matias (Bloco de Esquerda), os dois únicos candidatos com apoio declarado de partidos.

Sem qualquer referência musical estão também os independentes Jorge Sequeira e Cândido Ferreira.

marcar artigo