Correio da Manhã

13-07-2019
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Autarquia assume falhas de segurança nos parques de campismo após incêndio na Costa da Caparica

Por Correio da Manhã | 13 de Julho de 2019 às 13:09

Câmara Municipal admite que na origem do incêndio podem estar problemas de segurança.

A Câmara Municipal de Almada admitiu este sábado após o incêndio que matou um homem de 73 anos no parque de campismo Piedense, na Costa da Caparica, que não são cumpridas as medidas de segurança necessárias nestes parques.

"Sabemos que não cumprem": Em declarações ao Correio da Manhã, a vereadora Francisca Parreira assume as infrações existentes admitindo que estas possam estar na origem do incêndio desta manhã.

Francisca Parreira disse que estes parques estão sobre um "olhar atento" da Câmara Municipal no que diz respeito ao nível de prevenção e das medidas de proteção. No entanto, essas medidas não são cumpridas na sua totalidade tendo em conta a legislação em vigor.Nas suas declarações, a vereadora explicou que têm sido feitas ações de fiscalização "que envolveram os serviços camarários que tem responsabilidade nesta área".Essas ações foram feitas para que "todos os proprietários possam ser notificados para garantirem as medidas de autoproteção".Francisca Parreira referiu também que a Câmara Municipal "determinou que os parques n garantirem as condições de segurança vão ter de encerrar. A segurança está acima de qualquer risco, de qualquer avaliação económica ou outra". A vereadora realçou que "a segurança é uma prioridade" da autarquia.O responsável do espaço disse aoque compreendem as palavras e a preocupação da autarquia, no entanto "é preciso diferenciar dois aspetos relativamente ao que foi dito sobre as medidas de autoproteção"."Um dos aspetos é o documento formal das medidas de autoproteção a ser elaborado, apresentado e aprovado pela entidade competente. Coisa diferente são as medidas concretas no terreno", explicou Luís Gonçalves. Relativamente a essas medidas concretas no terreno, o responsável referiu que elas existem e estão presentes no espaço.Luís Gonçalves assumiu ter consciência de que há aspetos que falham, mas garantiu que todos os anos os procuram melhorar. "Como sabemos também que há ainda situações residuais que têm de ser complementadas", referiu.O responsável disse também que mantém conversações com os associados ao parque de campismo, de forma a melhorar esses aspetos.Luís Gonçalves lamentou "este trágico acontecimento" e endereçou condolências aos familiares da vítima mortal, um homem "socialmente integrado" que fazia parte dos associados do parque "há já alguns anos".

Autarquia assume falhas de segurança nos parques de campismo após incêndio na Costa da Caparica

Por Correio da Manhã | 13 de Julho de 2019 às 13:09

Câmara Municipal admite que na origem do incêndio podem estar problemas de segurança.

A Câmara Municipal de Almada admitiu este sábado após o incêndio que matou um homem de 73 anos no parque de campismo Piedense, na Costa da Caparica, que não são cumpridas as medidas de segurança necessárias nestes parques.

"Sabemos que não cumprem": Em declarações ao Correio da Manhã, a vereadora Francisca Parreira assume as infrações existentes admitindo que estas possam estar na origem do incêndio desta manhã.

Francisca Parreira disse que estes parques estão sobre um "olhar atento" da Câmara Municipal no que diz respeito ao nível de prevenção e das medidas de proteção. No entanto, essas medidas não são cumpridas na sua totalidade tendo em conta a legislação em vigor.Nas suas declarações, a vereadora explicou que têm sido feitas ações de fiscalização "que envolveram os serviços camarários que tem responsabilidade nesta área".Essas ações foram feitas para que "todos os proprietários possam ser notificados para garantirem as medidas de autoproteção".Francisca Parreira referiu também que a Câmara Municipal "determinou que os parques n garantirem as condições de segurança vão ter de encerrar. A segurança está acima de qualquer risco, de qualquer avaliação económica ou outra". A vereadora realçou que "a segurança é uma prioridade" da autarquia.O responsável do espaço disse aoque compreendem as palavras e a preocupação da autarquia, no entanto "é preciso diferenciar dois aspetos relativamente ao que foi dito sobre as medidas de autoproteção"."Um dos aspetos é o documento formal das medidas de autoproteção a ser elaborado, apresentado e aprovado pela entidade competente. Coisa diferente são as medidas concretas no terreno", explicou Luís Gonçalves. Relativamente a essas medidas concretas no terreno, o responsável referiu que elas existem e estão presentes no espaço.Luís Gonçalves assumiu ter consciência de que há aspetos que falham, mas garantiu que todos os anos os procuram melhorar. "Como sabemos também que há ainda situações residuais que têm de ser complementadas", referiu.O responsável disse também que mantém conversações com os associados ao parque de campismo, de forma a melhorar esses aspetos.Luís Gonçalves lamentou "este trágico acontecimento" e endereçou condolências aos familiares da vítima mortal, um homem "socialmente integrado" que fazia parte dos associados do parque "há já alguns anos".

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