Reumatismo não é doença de velhos. 10% dos casos afectam menores de 18 anos

25-10-2018
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Apesar de associadas à velhice, as doenças reumáticas estão a afectar cada vez mais crianças e jovens em Portugal. Em 2015, foram registados 200 novos casos e, do total de doentes, cerca de 10% desenvolveram a patologia antes dos 18 anos.

Filipa Oliveira Ramos, especialista em reumatologia pediátrica, diz que o diagnóstico precoce é essencial.

“Quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor será o prognóstico das crianças e mais facilmente podemos evitar o dano permanente das articulações e conseguir o compromisso funcional, de modo a que possam ter uma vida perfeitamente normal”, explica à Renascença.

E, embora cada doença tenha manifestações diferentes, há sinais de alarme a que os pais devem estar atentos, como “queixas articulares”.

“Pode não ser propriamente dor, mas pode ser uma limitação na mobilidade articular, sobretudo, quando esta ocorre de manhã, e sinais inflamatórios das articulações, nomeadamente inchaço”, destaca.

Filipa Oliveira Ramos afirma ainda que, “apesar de a maioria serem doenças crónicas, têm tratamentos que permitem que os doentes possam levar uma vida normal e, por outro lado, afectam pessoas de todas as idades e desde logo os primeiros anos de vida”.

Para tirar dúvidas e sensibilizar a população para a incidência de doenças reumáticas entre as crianças, a Sociedade Portuguesa de Reumatologia promove esta sexta-feira, às 13h30, uma sessão de esclarecimento no Centro Académico de Medicina de Lisboa, no Hospital de Santa Maria.

Apesar de associadas à velhice, as doenças reumáticas estão a afectar cada vez mais crianças e jovens em Portugal. Em 2015, foram registados 200 novos casos e, do total de doentes, cerca de 10% desenvolveram a patologia antes dos 18 anos.

Filipa Oliveira Ramos, especialista em reumatologia pediátrica, diz que o diagnóstico precoce é essencial.

“Quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor será o prognóstico das crianças e mais facilmente podemos evitar o dano permanente das articulações e conseguir o compromisso funcional, de modo a que possam ter uma vida perfeitamente normal”, explica à Renascença.

E, embora cada doença tenha manifestações diferentes, há sinais de alarme a que os pais devem estar atentos, como “queixas articulares”.

“Pode não ser propriamente dor, mas pode ser uma limitação na mobilidade articular, sobretudo, quando esta ocorre de manhã, e sinais inflamatórios das articulações, nomeadamente inchaço”, destaca.

Filipa Oliveira Ramos afirma ainda que, “apesar de a maioria serem doenças crónicas, têm tratamentos que permitem que os doentes possam levar uma vida normal e, por outro lado, afectam pessoas de todas as idades e desde logo os primeiros anos de vida”.

Para tirar dúvidas e sensibilizar a população para a incidência de doenças reumáticas entre as crianças, a Sociedade Portuguesa de Reumatologia promove esta sexta-feira, às 13h30, uma sessão de esclarecimento no Centro Académico de Medicina de Lisboa, no Hospital de Santa Maria.

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