Poderão ser dois novos ministros, e não apenas um, a ocupar o lugar deixado vago por Pedro Marques, o cabeça-de-lista do PS às europeias que irá em breve abandonar as funções de ministro do Planeamento e das Infraestruturas. Nelson de Souza, atual secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, deverá subir a ministro e ficar com a tutela dos fundos comunitários. Neste cenário, o atual secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos - que também deverá ser promovido a ministro – passa a ter a tutela das obras públicas.
Como o Expresso avançou esta quinta-feira, António Costa prepara uma mini-remodelação no Governo para responder à ida de Pedro Marques para Bruxelas. Nelson de Souza e Pedro Nuno Santos deverão ser promovidos a ministros, obrigando assim a uma recomposição da orgânica do Governo. Para já, nem a designação, nem as competências destes novos ministérios estão fechadas. Podem vir a acumular secretarias de Estado ou poderes que estão atualmente noutros ministérios.
Neste momento, o Ministério das Infraestruturas — que em governos anteriores assumiu a designação de Obras Públicas — acumula a tutela dos fundos europeus. No núcleo do Governo, segundo apurou o Expresso, existe a convicção de que este não foi o melhor modelo e que é importante corrigir o tiro: ou seja, não ter os fundos em qualquer dos ministérios setoriais. Assim, e em teoria, António Costa deverá criar um ministério com a tutela exclusiva dos fundos europeus, e deixar as infraestruturas para outro ministro.
A escolha de Nelson de Souza não é estranha. O atual secretário de Estado tem sido o parceiro de Pedro Marques na tutela dos fundos comunitários, negociando, por exemplo, com Bruxelas, a reprogramação do Portugal 2020 e o próximo quadro comunitário, o Portugal 2030.
Além disso, é uma pessoa da maior confiança de António Costa, depois de ter sido seu diretor de finanças na Câmara Municipal de Lisboa. Antes, já tinha sido secretário de Estado das Pequenas e Médias Empresas, do Comércio e dos Serviços no Governo e chefe de gabinete do ministro da Economia nos dois governos de António Guterres.
Seja como for, António Costa deverá querer manter este tabu até 16 de fevereiro, dia em que apresenta oficialmente o cabeça de lista do PS às próximas eleições europeias.
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Poderão ser dois novos ministros, e não apenas um, a ocupar o lugar deixado vago por Pedro Marques, o cabeça-de-lista do PS às europeias que irá em breve abandonar as funções de ministro do Planeamento e das Infraestruturas. Nelson de Souza, atual secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, deverá subir a ministro e ficar com a tutela dos fundos comunitários. Neste cenário, o atual secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos - que também deverá ser promovido a ministro – passa a ter a tutela das obras públicas.
Como o Expresso avançou esta quinta-feira, António Costa prepara uma mini-remodelação no Governo para responder à ida de Pedro Marques para Bruxelas. Nelson de Souza e Pedro Nuno Santos deverão ser promovidos a ministros, obrigando assim a uma recomposição da orgânica do Governo. Para já, nem a designação, nem as competências destes novos ministérios estão fechadas. Podem vir a acumular secretarias de Estado ou poderes que estão atualmente noutros ministérios.
Neste momento, o Ministério das Infraestruturas — que em governos anteriores assumiu a designação de Obras Públicas — acumula a tutela dos fundos europeus. No núcleo do Governo, segundo apurou o Expresso, existe a convicção de que este não foi o melhor modelo e que é importante corrigir o tiro: ou seja, não ter os fundos em qualquer dos ministérios setoriais. Assim, e em teoria, António Costa deverá criar um ministério com a tutela exclusiva dos fundos europeus, e deixar as infraestruturas para outro ministro.
A escolha de Nelson de Souza não é estranha. O atual secretário de Estado tem sido o parceiro de Pedro Marques na tutela dos fundos comunitários, negociando, por exemplo, com Bruxelas, a reprogramação do Portugal 2020 e o próximo quadro comunitário, o Portugal 2030.
Além disso, é uma pessoa da maior confiança de António Costa, depois de ter sido seu diretor de finanças na Câmara Municipal de Lisboa. Antes, já tinha sido secretário de Estado das Pequenas e Médias Empresas, do Comércio e dos Serviços no Governo e chefe de gabinete do ministro da Economia nos dois governos de António Guterres.
Seja como for, António Costa deverá querer manter este tabu até 16 de fevereiro, dia em que apresenta oficialmente o cabeça de lista do PS às próximas eleições europeias.