"As pessoas não podem confiar na sua palavra". Negrão critica Costa por causa do Infarmed

26-09-2018
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O líder da bancada parlamentar do PSD, Fernando Negrão, criticou hoje o primeiro-ministro António Costa por causa do anunciado cancelamento da deslocalização do Infarmed de Lisboa para o Porto. No debate quinzenal com o primeiro-ministro que está a realizar-se esta tarde no Parlamento, Negrão começou por lembrar que Costa garantiu repetidas vezes que o Infarmed iria ser transferido para o Porto.

“Isto é responsabilidade sua. Mostra que as pessoas não podem confiar na sua palavra. A palavra tem valor relativo, apenas quando lhe dá jeito. Isto mina a sua credibilidade como político”, sublinhou Negrão. E questionou: “Faltou ou não à palavra aos portugueses?”

Na resposta, Costa avisou Negrão: “Não aceito lições suas sobre a palavra”. O primeiro-ministro argumentou que a deslocalização do Infarmed não depende apenas da sua vontade e admitiu que se tratou de uma “teimosia”, mas que o Governo acabou por mudar de ideias.

“Pareceu ao Governo responsável que, em vez de insistir na teimosia de fazer a mudança contra tudo e todos, seria melhor aguardar pelos trabalhos da comissão de descentralização”, afirmou Costa.

“Quanto mais se explica mais se enterra”, insistiu Negrão, sublinhando que “enviar processo do Infarmed para a comissão da descentralização é no mínimo incompetência”. Costa ainda reconheceu que “o processo foi mal conduzido”, mas voltou a defender que “mais vale dar um passo atrás para tomar uma boa decisão do que continuar em frente para tomar uma decisão porventura errada”.

O líder da bancada parlamentar do PSD, Fernando Negrão, criticou hoje o primeiro-ministro António Costa por causa do anunciado cancelamento da deslocalização do Infarmed de Lisboa para o Porto. No debate quinzenal com o primeiro-ministro que está a realizar-se esta tarde no Parlamento, Negrão começou por lembrar que Costa garantiu repetidas vezes que o Infarmed iria ser transferido para o Porto.

“Isto é responsabilidade sua. Mostra que as pessoas não podem confiar na sua palavra. A palavra tem valor relativo, apenas quando lhe dá jeito. Isto mina a sua credibilidade como político”, sublinhou Negrão. E questionou: “Faltou ou não à palavra aos portugueses?”

Na resposta, Costa avisou Negrão: “Não aceito lições suas sobre a palavra”. O primeiro-ministro argumentou que a deslocalização do Infarmed não depende apenas da sua vontade e admitiu que se tratou de uma “teimosia”, mas que o Governo acabou por mudar de ideias.

“Pareceu ao Governo responsável que, em vez de insistir na teimosia de fazer a mudança contra tudo e todos, seria melhor aguardar pelos trabalhos da comissão de descentralização”, afirmou Costa.

“Quanto mais se explica mais se enterra”, insistiu Negrão, sublinhando que “enviar processo do Infarmed para a comissão da descentralização é no mínimo incompetência”. Costa ainda reconheceu que “o processo foi mal conduzido”, mas voltou a defender que “mais vale dar um passo atrás para tomar uma boa decisão do que continuar em frente para tomar uma decisão porventura errada”.

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