CAVALEIROS DO NORTE / BCAV. 8423!

10-10-2019
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Os Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa e do capitão miliciano José Manuel Cruz, foram, em data não identificada, acudir a um ataque a madeireiros na sua zona de acção. Nunca regatearam apoios, cumprindo a sua nobre missão, mesmo com o risco da própria vida

Imagem do ataque aos madeireiros. Notem-se pelos dois cadáveres na viatura

A 10 de Outubro de 1974, em Luanda, começaram as conversações para o cessar-fogo com a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) - facto que, na altura e no Quitexe, nos passou despercebido - a não ser por um aerograma do Ferreira, dias depois recebido.
«Parece que a coisa vai...», dizia ele, muito esperançado mas, todavia, dando conta, também, de alguns incidentes na capital angolana.
O cessar fogo não evitou, todavia, que a 14 do mesmo mês, na picada entre as fazendas Alegria II e Ana Maria, no limite nordeste da zona de acção do BCAV. 8423, e lemos do Livro da Unidade, «um grupo do IN realizou uma emboscada a uma viatura civil, com êxito da sua parte, pois que obteve dois mortos civis europeus».
Confiar, mas não tanto, pensou-se na altura. Mas havia, naturalmente, que garantir a segurança e a confiança da população - que vivia despreocupada da guerra que se travava nas matas, trilhos e picadas e mal imaginava os tempos de  drama e dor que estavam para vir. Ninguém imaginava. 
A 11 e 12, realizaram-se encontros em Kinshasa, primeiramente entre uma delegação portuguesa e o Presidente Mobutu (do Zaire) e, mais tarde, já envolvendo uma delegação da FNLA. Foi decidida a cessação de hostilidades, a partir de 15 de Outubro.

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Os Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa e do capitão miliciano José Manuel Cruz, foram, em data não identificada, acudir a um ataque a madeireiros na sua zona de acção. Nunca regatearam apoios, cumprindo a sua nobre missão, mesmo com o risco da própria vida

Imagem do ataque aos madeireiros. Notem-se pelos dois cadáveres na viatura

A 10 de Outubro de 1974, em Luanda, começaram as conversações para o cessar-fogo com a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) - facto que, na altura e no Quitexe, nos passou despercebido - a não ser por um aerograma do Ferreira, dias depois recebido.
«Parece que a coisa vai...», dizia ele, muito esperançado mas, todavia, dando conta, também, de alguns incidentes na capital angolana.
O cessar fogo não evitou, todavia, que a 14 do mesmo mês, na picada entre as fazendas Alegria II e Ana Maria, no limite nordeste da zona de acção do BCAV. 8423, e lemos do Livro da Unidade, «um grupo do IN realizou uma emboscada a uma viatura civil, com êxito da sua parte, pois que obteve dois mortos civis europeus».
Confiar, mas não tanto, pensou-se na altura. Mas havia, naturalmente, que garantir a segurança e a confiança da população - que vivia despreocupada da guerra que se travava nas matas, trilhos e picadas e mal imaginava os tempos de  drama e dor que estavam para vir. Ninguém imaginava. 
A 11 e 12, realizaram-se encontros em Kinshasa, primeiramente entre uma delegação portuguesa e o Presidente Mobutu (do Zaire) e, mais tarde, já envolvendo uma delegação da FNLA. Foi decidida a cessação de hostilidades, a partir de 15 de Outubro.

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