Fernando Jesus (PS) pede combate à corrupção mas sem recurso à demagogia

03-07-2019
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Fernando Jesus (PS) pede combate à corrupção mas sem recurso à demagogia

Lisboa, 02 jul 2019 (Lusa) - O deputado socialista Fernando Jesus fez hoje o seu último discurso no parlamento, pedindo à classe política para distinguir o "trigo do joio", empenhamento no combate à corrupção, mas sem recurso à demagogia.

Lusa02 Julho 2019 — 18:19
"Saio do parlamento ao fim de quase 20 anos, mas não abandono a política. Vou continuar a apoiar o Governo e a servir o meu partido nos combates que forem necessários travar", declarou o deputado socialista eleito pelo círculo do Porto.
Nesta sua última intervenção, Fernando Jesus sustentou que "os deputados têm o dever de saber distinguir o trigo do joio" e que "o combate contra a corrupção não deve enveredar por caminhos do politicamente correto, nem da demagogia, que em nada contribuem para a qualidade da democracia e das instituições".

"Desde sempre pugnei por um parlamento aberto ao cidadão. Dediquei, de resto, uma parte significativa da atividade parlamentar a receber e acompanhar grupos de cidadãos e jovens em idade escolar, que nos visitam com frequência. Considero que o parlamento deu passos positivos neste sentido, como a criação da Divisão de Museologia e Cidadania, mas pode e deve dar outros por forma a tornar a Assembleia da República mais aberta e acessível a quem a visita", disse.
Fernando Jesus sugeriu então que, às crianças até ao 12º ano de escolaridade que visitem o parlamento, integradas em viagens escolares, "a refeição seja oferecida pela Assembleia da República".
"Representei o meu país no parlamento com honra e muito orgulho, procurei sempre fazê-lo com seriedade e sentido de justiça, nas diversas comissões onde tive a oportunidade de participar - desde o Trabalho e Segurança Social, ao Poder Local, Saúde, Agricultura e Florestas, e mais recentemente na de Economia, Inovação e Obras Publicas -, procurei sempre exercer as funções para que era solicitado, a pensar nas pessoas e na melhor forma de as servir", afirmou.
"Com o apoio da Federação Distrital do Porto, liderada pelo Renato Sampaio, e do Grupo Parlamentar do PS, então liderado pelo Alberto Martins, criei no Porto um gabinete de atendimento ao cidadão. Este gabinete teve uma importância extraordinária na aproximação do eleito ao eleitor", advogou.
Fernando Jesus deixou ainda referências à forma como atuou perante os governos.
"Foram inúmeras as vezes que me dirigi a ministros, secretários de Estado, sob a forma de perguntas ou requerimentos ao Governo, para lhes colocar problemas bem conhecidos de todos", apontou, citando, depois, uma série de "causas políticas" em que esteve diretamente envolvido em áreas como a educação, obras públicas, agricultura ou saúde.
Fernando Jesus declarou que sai da Assembleia da República "com as preocupações das ameaças do terrorismo, das alterações climáticas, dos refugiados, da fome e da pobreza que assolam o mundo"
"Saio preocupado, ainda, pelos baixos níveis de participação democrática no exercício do direito ao voto nos atos eleitorais. Saio com o sentido do dever cumprido, mas com a humildade para reconhecer que muito poderia e haveria a ser feito", acrescentou.
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Fernando Jesus (PS) pede combate à corrupção mas sem recurso à demagogia

Lisboa, 02 jul 2019 (Lusa) - O deputado socialista Fernando Jesus fez hoje o seu último discurso no parlamento, pedindo à classe política para distinguir o "trigo do joio", empenhamento no combate à corrupção, mas sem recurso à demagogia.

Lusa02 Julho 2019 — 18:19
"Saio do parlamento ao fim de quase 20 anos, mas não abandono a política. Vou continuar a apoiar o Governo e a servir o meu partido nos combates que forem necessários travar", declarou o deputado socialista eleito pelo círculo do Porto.
Nesta sua última intervenção, Fernando Jesus sustentou que "os deputados têm o dever de saber distinguir o trigo do joio" e que "o combate contra a corrupção não deve enveredar por caminhos do politicamente correto, nem da demagogia, que em nada contribuem para a qualidade da democracia e das instituições".

"Desde sempre pugnei por um parlamento aberto ao cidadão. Dediquei, de resto, uma parte significativa da atividade parlamentar a receber e acompanhar grupos de cidadãos e jovens em idade escolar, que nos visitam com frequência. Considero que o parlamento deu passos positivos neste sentido, como a criação da Divisão de Museologia e Cidadania, mas pode e deve dar outros por forma a tornar a Assembleia da República mais aberta e acessível a quem a visita", disse.
Fernando Jesus sugeriu então que, às crianças até ao 12º ano de escolaridade que visitem o parlamento, integradas em viagens escolares, "a refeição seja oferecida pela Assembleia da República".
"Representei o meu país no parlamento com honra e muito orgulho, procurei sempre fazê-lo com seriedade e sentido de justiça, nas diversas comissões onde tive a oportunidade de participar - desde o Trabalho e Segurança Social, ao Poder Local, Saúde, Agricultura e Florestas, e mais recentemente na de Economia, Inovação e Obras Publicas -, procurei sempre exercer as funções para que era solicitado, a pensar nas pessoas e na melhor forma de as servir", afirmou.
"Com o apoio da Federação Distrital do Porto, liderada pelo Renato Sampaio, e do Grupo Parlamentar do PS, então liderado pelo Alberto Martins, criei no Porto um gabinete de atendimento ao cidadão. Este gabinete teve uma importância extraordinária na aproximação do eleito ao eleitor", advogou.
Fernando Jesus deixou ainda referências à forma como atuou perante os governos.
"Foram inúmeras as vezes que me dirigi a ministros, secretários de Estado, sob a forma de perguntas ou requerimentos ao Governo, para lhes colocar problemas bem conhecidos de todos", apontou, citando, depois, uma série de "causas políticas" em que esteve diretamente envolvido em áreas como a educação, obras públicas, agricultura ou saúde.
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"Saio preocupado, ainda, pelos baixos níveis de participação democrática no exercício do direito ao voto nos atos eleitorais. Saio com o sentido do dever cumprido, mas com a humildade para reconhecer que muito poderia e haveria a ser feito", acrescentou.
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