PSD/Lisboa. Unanimidade até outubro

04-08-2017
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Depois da tempestade vem a bonança? No PSD de Lisboa, até às eleições autárquicas, assim será. Ontem, em reunião de distrital, as listas para a vereação e para a Assembleia Municipal de Lisboa foram finalmente aprovadas, por unanimidade, depois de as votações terem sido adiadas por desacordos.

António Prôa, vereador incumbente que esteve com um pé fora da lista à câmara e com outro quase dentro da assembleia municipal, acabou por conseguir lugar na segunda: posição 4.

Na vereação confirmam-se os nomes noticiados esta semana pelo i: João Pedro Costa para a vice-presidência com Margarida Saavedra, Rogério Joia e Sofia Vala Rocha a fechar o pódio elegível.

Costa, professor universitário de Arquitetura, foi adjunto de José Eduardo Martins e integrou a sua equipa de coordenação do programa autárquico. Margarida Saavedra e Sofia Vala Rocha (que chegou a ser ponderada para número 2) foram eleitas deputadas municipais em 2013. Rogério Joia é presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal e foi autarca na Junta de Freguesia de São Vicente de Fora.

Crime e castigo

Alexandra Barreiras Duarte, que substituía regularmente Teresa Leal Coelho nas reuniões de câmara a que esta faltava enquanto vereadora, não vai nas listas do partido. Casada com o deputado Feliciano Barreiras Duarte, Alexandra é próxima de Rodrigo Gonçalves, o homem que desafiou Passos Coelho a ir ele mesmo à Câmara de Lisboa, sendo depois também “purgado” das listas do partido. O castigo, então, está à vista. E fora já avançado pelo i esta segunda-feira.

Mauro Xavier, o homem que este ano se demitiu de presidente da concelhia do PSD/Lisboa dizendo não voltar a “votar Passos”, quase entrou para candidato à assembleia municipal, tendo sido depois descartado pela estrutura distrital, próxima de Passos Coelho, assim como outros nomes distantes do “passismo”. A número 2 vai antes um independente: Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Club de Portugal, seguido da veterana social-democrata Virgínia Estorninho, que foi uma exigência pessoal de Teresa Leal Coelho.

José Eduardo quase bateu com a porta

Depois da discórdia que marcou a reunião da mesma estrutura na terça-feira, as tensões subiram. Não havia consenso nas listas entre Pedro Pinto, recém-eleito presidente do PSD/Lisboa, José Eduardo Martins, candidato a presidente da assembleia, e Teresa Leal Coelho, candidata à câmara.

A necessidade, porém, desfez o nó “laranja”. O secretário-geral do PSD, José Matos Rosa, exigiu que as listas fossem dadas até hoje, sexta-feira, de modo a não atrasar o partido nas entregas ao Tribunal Constitucional. E assim foi.

O dia de ontem, apesar disso, não deixou de ser marcado pela possibilidade de os sociais-democratas serem, à última hora, obrigados a enviar outro número 1 à assembleia municipal.

José Eduardo Martins já demonstrara várias vezes à distrital o seu descontentamento perante o facto de os nomes que pretendia que fossem consigo na lista à assembleia municipal chocarem com a vontade dessa estrutura.

O desencontro descrito tem responsabilidades menos recentes. Deriva de Teresa Leal Coelho, candidata à câmara, ter entregue a lista da assembleia municipal a Martins com a exigência de apenas um nome, mas, depois, a distrital de Pedro Pinto questionar várias indicações de José Eduardo Martins.

“Convidaram-no para fazer o programa e não o aproveitam. Convidaram-no para a assembleia municipal e não lhe deram a lista que queria. Só mesmo por respeito ao partido ou, como se diz no futebol, amor à camisola é que deve ter ficado”, conta fonte próxima do processo ao i.

Depois da tempestade vem a bonança? No PSD de Lisboa, até às eleições autárquicas, assim será. Ontem, em reunião de distrital, as listas para a vereação e para a Assembleia Municipal de Lisboa foram finalmente aprovadas, por unanimidade, depois de as votações terem sido adiadas por desacordos.

António Prôa, vereador incumbente que esteve com um pé fora da lista à câmara e com outro quase dentro da assembleia municipal, acabou por conseguir lugar na segunda: posição 4.

Na vereação confirmam-se os nomes noticiados esta semana pelo i: João Pedro Costa para a vice-presidência com Margarida Saavedra, Rogério Joia e Sofia Vala Rocha a fechar o pódio elegível.

Costa, professor universitário de Arquitetura, foi adjunto de José Eduardo Martins e integrou a sua equipa de coordenação do programa autárquico. Margarida Saavedra e Sofia Vala Rocha (que chegou a ser ponderada para número 2) foram eleitas deputadas municipais em 2013. Rogério Joia é presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal e foi autarca na Junta de Freguesia de São Vicente de Fora.

Crime e castigo

Alexandra Barreiras Duarte, que substituía regularmente Teresa Leal Coelho nas reuniões de câmara a que esta faltava enquanto vereadora, não vai nas listas do partido. Casada com o deputado Feliciano Barreiras Duarte, Alexandra é próxima de Rodrigo Gonçalves, o homem que desafiou Passos Coelho a ir ele mesmo à Câmara de Lisboa, sendo depois também “purgado” das listas do partido. O castigo, então, está à vista. E fora já avançado pelo i esta segunda-feira.

Mauro Xavier, o homem que este ano se demitiu de presidente da concelhia do PSD/Lisboa dizendo não voltar a “votar Passos”, quase entrou para candidato à assembleia municipal, tendo sido depois descartado pela estrutura distrital, próxima de Passos Coelho, assim como outros nomes distantes do “passismo”. A número 2 vai antes um independente: Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Club de Portugal, seguido da veterana social-democrata Virgínia Estorninho, que foi uma exigência pessoal de Teresa Leal Coelho.

José Eduardo quase bateu com a porta

Depois da discórdia que marcou a reunião da mesma estrutura na terça-feira, as tensões subiram. Não havia consenso nas listas entre Pedro Pinto, recém-eleito presidente do PSD/Lisboa, José Eduardo Martins, candidato a presidente da assembleia, e Teresa Leal Coelho, candidata à câmara.

A necessidade, porém, desfez o nó “laranja”. O secretário-geral do PSD, José Matos Rosa, exigiu que as listas fossem dadas até hoje, sexta-feira, de modo a não atrasar o partido nas entregas ao Tribunal Constitucional. E assim foi.

O dia de ontem, apesar disso, não deixou de ser marcado pela possibilidade de os sociais-democratas serem, à última hora, obrigados a enviar outro número 1 à assembleia municipal.

José Eduardo Martins já demonstrara várias vezes à distrital o seu descontentamento perante o facto de os nomes que pretendia que fossem consigo na lista à assembleia municipal chocarem com a vontade dessa estrutura.

O desencontro descrito tem responsabilidades menos recentes. Deriva de Teresa Leal Coelho, candidata à câmara, ter entregue a lista da assembleia municipal a Martins com a exigência de apenas um nome, mas, depois, a distrital de Pedro Pinto questionar várias indicações de José Eduardo Martins.

“Convidaram-no para fazer o programa e não o aproveitam. Convidaram-no para a assembleia municipal e não lhe deram a lista que queria. Só mesmo por respeito ao partido ou, como se diz no futebol, amor à camisola é que deve ter ficado”, conta fonte próxima do processo ao i.

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