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14-10-2019
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É óbvio que num país onde as investigações se arrastam por
meses e anos a divulgação da acusação no caso de Tancos durante a primeira
semana de uma campanha eleitoral para as eleições legislativas não foi uma mera
coincidência, quem o decidiu não só o fez intencionalmente como pode ter
escolhido o momento em que teria mais impacto e condicionaria mais o debate. A notícia
foi anunciada uma semana antes e a acusação foi tornada pública de forma a inquinar
o debate eleitoral a partir de meados da primeira semana, ganhando maior
amplitude com os semanários do fim de semana.

É óbvio que quem assim decidiu intervir sabe que não vai
impedir o PS de ganhar as eleições, o que significa que o intuito não é levar o
PSD ao governo ou impedir o PS de governar, que se desiludam os que julgam que
fazem surf neste caso porque ninguém os levará ao colo e muito menos depois de
Rui Rio ter defendido uma alteração na lógica de funcionamento do Conselho Superior
de Magistratura. O que pretendem é algo mais perverso, manter a instabilidade
para fragilizar os governos e promover a imagem dos políticos incompetentes e
corruptos.

É óbvio que há magistrados que não merecem a confiança dos portugueses
e que tudo fazem para destruir a democracia, atingindo descaradamente os
partidos, os seus pilares, passando a imagem dos magistrados honestos face aos
políticos incompetentes e corruptos. Estamos perante uma estratégia típica da
extrema-direita.

É óbvio que a calendarização destes processos para saírem sempre
em momentos eleitorais configura um desrespeito do princípio da separação de
poderes, com os magistrados a usarem os códigos como tanques de guerra num qualquer
golpe de estado, onde os coronéis fardados são substituídos por viúvas negras vestidas
de toga.

Resta esperar pelo próximo domingo para sabermos se os
portugueses ainda alinha em golpes e são tão influenciáveis por jogadas sujas
ou se mandam à bardamerda dos seus autores, escolhendo livremente aqueles que querem
ver no governo. É óbvio que o vão fazer. Rui Rio acaba por ter razão no único
ponto em que mudou de ideias de forma oportunista, em relação à justiça e ao
comportamento de alguns magistrados.

É óbvio que num país onde as investigações se arrastam por
meses e anos a divulgação da acusação no caso de Tancos durante a primeira
semana de uma campanha eleitoral para as eleições legislativas não foi uma mera
coincidência, quem o decidiu não só o fez intencionalmente como pode ter
escolhido o momento em que teria mais impacto e condicionaria mais o debate. A notícia
foi anunciada uma semana antes e a acusação foi tornada pública de forma a inquinar
o debate eleitoral a partir de meados da primeira semana, ganhando maior
amplitude com os semanários do fim de semana.

É óbvio que quem assim decidiu intervir sabe que não vai
impedir o PS de ganhar as eleições, o que significa que o intuito não é levar o
PSD ao governo ou impedir o PS de governar, que se desiludam os que julgam que
fazem surf neste caso porque ninguém os levará ao colo e muito menos depois de
Rui Rio ter defendido uma alteração na lógica de funcionamento do Conselho Superior
de Magistratura. O que pretendem é algo mais perverso, manter a instabilidade
para fragilizar os governos e promover a imagem dos políticos incompetentes e
corruptos.

É óbvio que há magistrados que não merecem a confiança dos portugueses
e que tudo fazem para destruir a democracia, atingindo descaradamente os
partidos, os seus pilares, passando a imagem dos magistrados honestos face aos
políticos incompetentes e corruptos. Estamos perante uma estratégia típica da
extrema-direita.

É óbvio que a calendarização destes processos para saírem sempre
em momentos eleitorais configura um desrespeito do princípio da separação de
poderes, com os magistrados a usarem os códigos como tanques de guerra num qualquer
golpe de estado, onde os coronéis fardados são substituídos por viúvas negras vestidas
de toga.

Resta esperar pelo próximo domingo para sabermos se os
portugueses ainda alinha em golpes e são tão influenciáveis por jogadas sujas
ou se mandam à bardamerda dos seus autores, escolhendo livremente aqueles que querem
ver no governo. É óbvio que o vão fazer. Rui Rio acaba por ter razão no único
ponto em que mudou de ideias de forma oportunista, em relação à justiça e ao
comportamento de alguns magistrados.

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