CDS-PP: Concelhia de Lisboa

11-07-2018
marcar artigo

PSD e CDS-PP acusaram hoje o Governo de descurar a prevenção da toxicodependência e optar por uma política "mediática" e "moderninha", com medidas como as salas de injecção assistida e a troca de seringas nas prisões.Na reunião da Comissão Permanente do Parlamento, o ministro da Saúde rejeitou essa acusação e considerou "ridículo" que as atenções se centrem "em dois objectivos entre os 87" previstos no Plano Nacional contra a Droga e as Toxicodependências (PNDT) aprovado em 24 de Agosto.Correia de Campos referia-se "à avaliação de experiências com máquinas de troca de seringas e salas para consumo vigiado na comunidade" e à colocação de "máquinas de dispensa de preservativos e troca de material com consumo asséptico" nas prisões, medidas que defendeu."Qualquer destes objectivos tem sido amplamente discutido no passado, está previsto na lei, ou foi altamente recomendado pelo Provedor de Justiça e tem a seu favor variada experiência estrangeira", afirmou, acrescentando que o Plano "prevê métodos progressivos, seguros e cuidadosamente medidos".Na sua intervenção inicial, no senado da Assembleia da República, o ministro da Saúde salientou aos deputados que o Governo quer impedir "que a doença infecciosa pulule nas prisões através de material grosseiramente improvisado, fonte de contágio incontrolável".O PSD, através do deputado Emídio Guerreiro, não aceitou esses argumentos e acusou o Governo de uma "criticável vertigem pelas experiências mediáticas", de optar por uma "política de redução de danos" em vez da prevenção da toxicodependência, e assinalou que o "atraso de um ano" na aprovação do PNDT.Também o deputado do CDS-PP Pedro Mota Soares acusou o Ministério da Saúde de conduzir à diminuição da reinserção social e do número de toxicodependentes em tratamento e considerou medidas como a troca de seringas nas prisões "uma solução simples, rápida, mas profundamente errada".Lusa

PSD e CDS-PP acusaram hoje o Governo de descurar a prevenção da toxicodependência e optar por uma política "mediática" e "moderninha", com medidas como as salas de injecção assistida e a troca de seringas nas prisões.Na reunião da Comissão Permanente do Parlamento, o ministro da Saúde rejeitou essa acusação e considerou "ridículo" que as atenções se centrem "em dois objectivos entre os 87" previstos no Plano Nacional contra a Droga e as Toxicodependências (PNDT) aprovado em 24 de Agosto.Correia de Campos referia-se "à avaliação de experiências com máquinas de troca de seringas e salas para consumo vigiado na comunidade" e à colocação de "máquinas de dispensa de preservativos e troca de material com consumo asséptico" nas prisões, medidas que defendeu."Qualquer destes objectivos tem sido amplamente discutido no passado, está previsto na lei, ou foi altamente recomendado pelo Provedor de Justiça e tem a seu favor variada experiência estrangeira", afirmou, acrescentando que o Plano "prevê métodos progressivos, seguros e cuidadosamente medidos".Na sua intervenção inicial, no senado da Assembleia da República, o ministro da Saúde salientou aos deputados que o Governo quer impedir "que a doença infecciosa pulule nas prisões através de material grosseiramente improvisado, fonte de contágio incontrolável".O PSD, através do deputado Emídio Guerreiro, não aceitou esses argumentos e acusou o Governo de uma "criticável vertigem pelas experiências mediáticas", de optar por uma "política de redução de danos" em vez da prevenção da toxicodependência, e assinalou que o "atraso de um ano" na aprovação do PNDT.Também o deputado do CDS-PP Pedro Mota Soares acusou o Ministério da Saúde de conduzir à diminuição da reinserção social e do número de toxicodependentes em tratamento e considerou medidas como a troca de seringas nas prisões "uma solução simples, rápida, mas profundamente errada".Lusa

marcar artigo