Voto foi proposto pela direita, seis deputados socialistas não seguiram a opção maioritária do partido - que se absteve
PSD e CDS-PP aprovaram esta sexta-feira, com a abstenção do PS, um voto de saudação pela operação militar de 25 de Novembro de 1975, com seis deputados socialistas a votarem contra ao lado de PCP, Bloco e PEV.
Isabel Santos, Isabel Moreira, Wanda Guimarães, Elza Pais, Pedro Bacelar de Vasconcelos e Paulo Pisco foram os seis deputados socialistas que não seguiram a opção maioritária da bancada do PS pela abstenção face ao voto apresentado por sociais-democratas e centristas.
No voto aprovado, o 25 de Novembro de 1975 é encarado como "um movimento que conteve a ala radical do Movimento das Forças Armadas (MFA), apoiada pela extrema-esquerda", tendo determinado "a natureza pluralista e democrática do regime político e constitucional português, na senda da consolidação do processo democrático iniciado pelo 25 de Abril de 1974".
"O 25 de Novembro, ato singular e irrepetível da nossa História, marca indelevelmente o fim da transição revolucionária", sustenta-se no documento subscrito pelo PSD e CDS-PP, no qual também são destacadas as figuras do comandante Jaime Neves e do antigo Presidente da República Ramalho Eanes.
"Essa viragem foi decisiva para que Portugal aceitasse pluralmente uma continuidade exemplar na política de integração europeia e Ocidental", lê-se ainda no mesmo voto.
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Voto foi proposto pela direita, seis deputados socialistas não seguiram a opção maioritária do partido - que se absteve
PSD e CDS-PP aprovaram esta sexta-feira, com a abstenção do PS, um voto de saudação pela operação militar de 25 de Novembro de 1975, com seis deputados socialistas a votarem contra ao lado de PCP, Bloco e PEV.
Isabel Santos, Isabel Moreira, Wanda Guimarães, Elza Pais, Pedro Bacelar de Vasconcelos e Paulo Pisco foram os seis deputados socialistas que não seguiram a opção maioritária da bancada do PS pela abstenção face ao voto apresentado por sociais-democratas e centristas.
No voto aprovado, o 25 de Novembro de 1975 é encarado como "um movimento que conteve a ala radical do Movimento das Forças Armadas (MFA), apoiada pela extrema-esquerda", tendo determinado "a natureza pluralista e democrática do regime político e constitucional português, na senda da consolidação do processo democrático iniciado pelo 25 de Abril de 1974".
"O 25 de Novembro, ato singular e irrepetível da nossa História, marca indelevelmente o fim da transição revolucionária", sustenta-se no documento subscrito pelo PSD e CDS-PP, no qual também são destacadas as figuras do comandante Jaime Neves e do antigo Presidente da República Ramalho Eanes.
"Essa viragem foi decisiva para que Portugal aceitasse pluralmente uma continuidade exemplar na política de integração europeia e Ocidental", lê-se ainda no mesmo voto.