Caso das viagens dos deputados divide bancada do PS

28-03-2019
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A habitual reunião semanal dos deputados socialistas esta quinta-feira demorou mais do que o costume e depois percebeu-se porquê. Houve uma acesa discussão entre o líder da bancada, Carlos César, e alguns deputados por causa da proposta do grupo parlamentar que aperta a malha em relação à justificação das viagens e subsídios dos deputados.

Logo à cabeça, o vice-presidente do Parlamento, Jorge Lacão, que levantou o tema para dizer que considera que a discussão sobre o que está em debate no grupo de trabalho criado para o efeito - depois de diversas polémicas com viagens e reembolsos - para dizer que este devia ser um debate mais público e mais transparente, ou seja com mais envolvimento do grupo parlamentar.

Segundo relatos feitos à Renascença, a justificação da direção da bancada para uma certa falta de debate sobre o que está a ser discutido no grupo de trabalho é um alegado pacto de sigilo entre os diversos grupos parlamentares sobre este tema, uma espécie de acordo de cavalheiros.

Mas houve outra questão em debate. Alguns deputados não estão satisfeitos com a proposta do PS que aperta a malha e obriga a uma justificação em torno das viagens que fazem que julgam ser exagerada.

A proposta do PS é que os deputados tenham de justificar as deslocações, o tipo de transporte usado, se o deputado dividiu ou não a viagem, com quem é que partilhou o transporte. Um debate em que participaram por exemplo as deputadas Elza Pais ou Sónia Pontedeira.

Na resposta o líder parlamentar Carlos César defendeu a proposta do PS com a necessidade de haver exigência em relação aos deputados e que quanto mais rigoroso e preciso for o modelo menos injustiças irá criar entre deputados de diversas origens, ou seja, para não criar um cenário diferenciado entre os parlamentares das ilhas e os do Continente.

De resto, e ainda segundo relatos feitos à Renascença, o líder parlamentar focou-se bastante nesta questão de não haver injustiças entre os ilhéus e os que são do continente.

Foi defendido por alguns deputados que não é fácil aceitar a criação de um modelo ou que seja criado um estereótipo, porque há situações particulares para cada um dos deputados, cada um com uma organização de vida muito específica.

À saída da reunião Carlos César não falou aos jornalistas, foi o vice-presidente da bancada a falar, mas quando abordado sobre este tema esquivou-se argumentando que tinha exactamente que ir para a reunião do grupo de trabalho criado em Dezembro, na sequência de polémicas com falsas moradas de deputados e a duplicação de apoios de transporte entre o continente e ilhas, além de outras práticas no reembolso de despesas por viagens e deslocações.

A habitual reunião semanal dos deputados socialistas esta quinta-feira demorou mais do que o costume e depois percebeu-se porquê. Houve uma acesa discussão entre o líder da bancada, Carlos César, e alguns deputados por causa da proposta do grupo parlamentar que aperta a malha em relação à justificação das viagens e subsídios dos deputados.

Logo à cabeça, o vice-presidente do Parlamento, Jorge Lacão, que levantou o tema para dizer que considera que a discussão sobre o que está em debate no grupo de trabalho criado para o efeito - depois de diversas polémicas com viagens e reembolsos - para dizer que este devia ser um debate mais público e mais transparente, ou seja com mais envolvimento do grupo parlamentar.

Segundo relatos feitos à Renascença, a justificação da direção da bancada para uma certa falta de debate sobre o que está a ser discutido no grupo de trabalho é um alegado pacto de sigilo entre os diversos grupos parlamentares sobre este tema, uma espécie de acordo de cavalheiros.

Mas houve outra questão em debate. Alguns deputados não estão satisfeitos com a proposta do PS que aperta a malha e obriga a uma justificação em torno das viagens que fazem que julgam ser exagerada.

A proposta do PS é que os deputados tenham de justificar as deslocações, o tipo de transporte usado, se o deputado dividiu ou não a viagem, com quem é que partilhou o transporte. Um debate em que participaram por exemplo as deputadas Elza Pais ou Sónia Pontedeira.

Na resposta o líder parlamentar Carlos César defendeu a proposta do PS com a necessidade de haver exigência em relação aos deputados e que quanto mais rigoroso e preciso for o modelo menos injustiças irá criar entre deputados de diversas origens, ou seja, para não criar um cenário diferenciado entre os parlamentares das ilhas e os do Continente.

De resto, e ainda segundo relatos feitos à Renascença, o líder parlamentar focou-se bastante nesta questão de não haver injustiças entre os ilhéus e os que são do continente.

Foi defendido por alguns deputados que não é fácil aceitar a criação de um modelo ou que seja criado um estereótipo, porque há situações particulares para cada um dos deputados, cada um com uma organização de vida muito específica.

À saída da reunião Carlos César não falou aos jornalistas, foi o vice-presidente da bancada a falar, mas quando abordado sobre este tema esquivou-se argumentando que tinha exactamente que ir para a reunião do grupo de trabalho criado em Dezembro, na sequência de polémicas com falsas moradas de deputados e a duplicação de apoios de transporte entre o continente e ilhas, além de outras práticas no reembolso de despesas por viagens e deslocações.

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