Correia de Campos critica política de saúde do atual Governo

04-05-2016
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Alinhado com as críticas do Sindicato Independente dos Médicos o antigo ministro da Saúde, Correia de Campos, escreve esta terça-feira, em artigo de opinião publicado no site do “Acção Socialista” que no Orçamento do Estado “nada de novo surge na reforma da organização interna dos hospitais e que o pagamento das horas extraordinárias se mantém no nível degradante, em valor e cabimento, a que o governo anterior as havia votado”.

No artigo de opinião agora publicado na edição digital diária do órgão oficial do PS, dirigido por Edite Estrela, o antigo responsável pelo setor da Saúde entre julho de 2001 e abril de 2002 (num governo liderado por António Guterres) e entre março de 2005 e janeiro de 2008 (num governo liderado por José Sócrates) defende que esta situação afetará, ainda mais negativamente, o Serviço Nacional de Saúde.

“Não me venham dizer que não há dinheiro. Pois não, sabemo-lo. Mas há prioridades. E se não pudermos colocar o SNS no topo da respetiva lista será melhor deixarmos de lhe cantar hossanas”, concluiu o antigo governante socialista.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apelou na segunda-feira ao Presidente da República para que declare a inconstitucionalidade da lei do Orçamento do Estado de 2016 no que diz respeito ao pagamento e ao número de horas de trabalho extraordinário dos clínicos.

Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do SIM, explicou à Lusa que os médicos pretendem que seja "reposta uma injustiça criada há três anos em sede de Orçamento de Estado e que o atual Governo manteve".

"É uma indignidade continuar pagar aos médicos metade do que está previsto na lei, ao mesmo tempo que esse pagamento é feito cinco vezes mais às empresas de prestação de serviço", acusou Jorge Roque da Cunha.

De acordo com o responsável sindical, tratam-se de duas questões que os médicos querem ver repostas: "o pagamento das horas extra a 50% e também a questão de, na prática, não terem limite de prestação de trabalho extraordinário".

Alinhado com as críticas do Sindicato Independente dos Médicos o antigo ministro da Saúde, Correia de Campos, escreve esta terça-feira, em artigo de opinião publicado no site do “Acção Socialista” que no Orçamento do Estado “nada de novo surge na reforma da organização interna dos hospitais e que o pagamento das horas extraordinárias se mantém no nível degradante, em valor e cabimento, a que o governo anterior as havia votado”.

No artigo de opinião agora publicado na edição digital diária do órgão oficial do PS, dirigido por Edite Estrela, o antigo responsável pelo setor da Saúde entre julho de 2001 e abril de 2002 (num governo liderado por António Guterres) e entre março de 2005 e janeiro de 2008 (num governo liderado por José Sócrates) defende que esta situação afetará, ainda mais negativamente, o Serviço Nacional de Saúde.

“Não me venham dizer que não há dinheiro. Pois não, sabemo-lo. Mas há prioridades. E se não pudermos colocar o SNS no topo da respetiva lista será melhor deixarmos de lhe cantar hossanas”, concluiu o antigo governante socialista.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apelou na segunda-feira ao Presidente da República para que declare a inconstitucionalidade da lei do Orçamento do Estado de 2016 no que diz respeito ao pagamento e ao número de horas de trabalho extraordinário dos clínicos.

Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do SIM, explicou à Lusa que os médicos pretendem que seja "reposta uma injustiça criada há três anos em sede de Orçamento de Estado e que o atual Governo manteve".

"É uma indignidade continuar pagar aos médicos metade do que está previsto na lei, ao mesmo tempo que esse pagamento é feito cinco vezes mais às empresas de prestação de serviço", acusou Jorge Roque da Cunha.

De acordo com o responsável sindical, tratam-se de duas questões que os médicos querem ver repostas: "o pagamento das horas extra a 50% e também a questão de, na prática, não terem limite de prestação de trabalho extraordinário".

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