Universidade de Coimbra discute legado e protagonistas da arquitetura do Estado Novo

10-07-2019
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Universidade de Coimbra discute legado e protagonistas da arquitetura do Estado Novo 29 out 2018 11:05 MadreMedia / Lusa Atualidade Universidade de Coimbra Estado Novo comentários Partilhar Partilhar Partilhar MadreMedia / Lusa · Atualidade · 7 jul 2019 09:11 Houve dúvidas e questões para resolver, mas, de Mafra a Braga, Portugal tem dois novos locais que são Património Mundial da UNESCO MadreMedia / Lusa · Atualidade · 7 jul 2019 14:46 Museu Machado de Castro em Coimbra também já é Património Mundial da UNESCO As obras arquitetónicas marcantes do Estado Novo e o seu papel na afirmação do regime "salazarista" estarão no centro da discussão, em 06 e 07 de novembro, na Universidade de Coimbra, num colóquio que reúne três dezenas de especialistas. O colóquio evoca a passagem de 70 anos sobre a "importante e emblemática" exposição Quinze Anos de Obras Públicas (1948).Levada a cabo durante a passagem de José Frederico do Casal Ribeiro Ulrich pelo Ministério das Obras Públicas do governo de António Salazar, a exposição serviu como mostra e momento da reflexão do caminho iniciado 15 anos antes pelo ministro Duarte Pacheco, a quem se devem algumas das obras mais marcantes do regime.A comissão científica do colóquio é assegurada por Luís Miguel Correia, do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (DARQ-FCTUC), e Joana Brites, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), ambos investigadores do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20).Os trabalhos vão decorrer num dos anfiteatros da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, edifício que integra o vasto conjunto arquitetónico da Alta de Coimbra, erigido durante o Estado Novo, que integra o Património Mundial da UNESCO.O colóquio não vai refletir apenas sobre o legado construído, dentro do país e também nas antigas colónias, mas também sobre os seus autores e protagonistas, explica Luís Miguel Correia. Destaca-se a presença de uma nova geração de investigadores que através dos seus recentes trabalhos tem produzido uma renovada leitura sobre a obra do regime.   Continuar a ler   "O objetivo é realizar um balanço, necessariamente crítico, das muitas e multifacetadas obras públicas promovidas pelo Estado Novo, focando o seu papel na afirmação do próprio regime, os seus protagonistas e o seu legado construído", refere.A conferência de abertura do colóquio será proferida pelo historiador britânico Roger Griffin (Oxford Brookes University), historiador do fascismo, "permitindo situar internacionalmente a problemática das campanhas de obras públicas no quadro dos regimes fascistas e do modernismo", explicam os organizadores.A arquiteta Ana Tostões reflete de seguida sobre a "Arquitetura das obras públicas como um instrumento do Governo". "A questão da monumentalidade e da imagem de regime são o fio condutor desta apresentação sobre a busca do monumento convocado nas diversas vertentes: retórico clássico, pastoral regional, moderno radical. Em destaque vai estar a obra de Porfírio Pardal Monteiro, o arquiteto que mais construiu a obra pública do Estado Novo e que se celebrizou como um dos primeiros modernos na primeira metade do século XX", avançam os organizadores.Ainda durante a manhã, são abordados os temas "O Ministério das Obras Públicas de Duarte Pacheco", por Sandra Vaz Costa, e "Ser arquiteto num tempo [1930-1950] e num lugar [Portugal]", por Ana Isabel Ribeiro. A moderação do debate desta manhã é assegurada por Luís Reis Torgal.Obras públicas e ‘melhoramentos' locais: entre Lisboa e o País (real)" (por Ricardo Agarez); "A ordem identitária das obras públicas" (por Nuno Rosmaninho); "Mobiliário e obras públicas" (por João Paulo Martins e Sofia Diniz); "Monumentos Nacionais: a construção de um legado" (por Luís Miguel Correia); "O Livro de Ouro da Exposição 15 Anos de Obras Públicas: arquitetura e propaganda" (por Margarida Acciaiuoli), são os temas da tarde. A moderação deste debate é assegurada por Sergio Fernandez.O primeiro dia termina com a exibição do filme "Quinze Anos de Obras Públicas", apresentado em 1948 no âmbito desta iniciativa do regime, cuja realização pertenceu a António Lopes Ribeiro, Felipe de Solms e Carlos Filipe Ribeiro.O segundo dia é dedicado à discussão dos planos gerais de urbanização (por José Cabral Dias), das várias tipologias arquitetónicas programadas e construídas pelo regime e, a terminar, ao papel das obras públicas na infraestruturação do território colonial (por Ana Vaz Milheiro).Será dado destaque, na parte da manhã, às infraestruturas hidroelétricas (Fátima Fernandes), aos equipamentos escolares (Gonçalo Canto Moniz e António Rochette Cordeiro), à habitação de intervenção estatal (Rui Ramos, Eliseu Gonçalves e Sérgio Dias Silva) e às filiais e agências da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência (Joana Brites). A moderação do debate estará a cargo de Alexandre Alves Costa.À tarde, as apresentações vão centrar-se na arquitetura hospitalar (Helena Gonçalves Pinto), judiciária (António Manuel Nunes), religiosa (João Luís Marques e João Alves da Cunha), de cultura e lazer (Susana Lobo e Susana Constantino), bem como nos edifícios dos CTT. O colóquio termina com um debate moderado pelo diretor do DARQ, José António Bandeirinha. Newsletter As notí­cias não escolhem hora, mas o seu tempo é precioso. O SAPO 24 leva ao seu email a informação que realmente importa comentada pelos nossos cronistas. Subscrever Já subscrevi Notificações Porque as noticias não escolhem hora e o seu tempo é precioso. Subscrever Na sua rede favorita Siga-nos na sua rede favorita.   Partilhar Partilhar Partilhar   Veja também MadreMedia / Lusa · Atualidade · 7 jul 2019 09:11 Houve dúvidas e questões para resolver, mas, de Mafra a Braga, Portugal tem dois novos locais que são Património Mundial da UNESCO MadreMedia / Lusa · Atualidade · 7 jul 2019 14:46 Museu Machado de Castro em Coimbra também já é Património Mundial da UNESCO Em destaque Dia-a-dia de Maria de Fátima Bonifácio Qual é a origem do nome do Porto? O futebol feminino poderá melhorar o masculino? Local Mais próximo de si. escolha um distrito Açores Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Madeira Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real Viseu Mais populares Desporto · 10 jul 2019 14:36 João Félix é o sexto jovem mais valioso do mundo para a Soccerex Desporto · 10 jul 2019 19:35 Sporting: Procuradora mantém na íntegra acusação a Bruno de Carvalho Atualidade · 10 jul 2019 21:37 Carlos César não volta a candidatar-se a deputado pelo PS nas próximas eleições legislativas Atualidade · 10 jul 2019 20:49 Um morto e dois feridos graves inanimados encontrados no centro de Braga Vida · 10 jul 2019 20:20 'Homo sapiens' não africano mais antigo tem 210 mil anos e é grego Últimas MadreMedia / Lusa · Atualidade · 10 jul 2019 23:31 Lei dos manuais escolares gratuitos deve ser aprovada no último plenário da legislatura MadreMedia / Lusa · Atualidade · 10 jul 2019 23:11 Portugal poderá reforçar missão de paz no Mali com seis militares e avião em 2020 MadreMedia / Lusa · Desporto · 10 jul 2019 23:09 Ex-futebolista Tiago diz que não serão pedidos milagres a João Félix MadreMedia / Lusa · Atualidade · 10 jul 2019 23:06 António Costa: "Respeito como camarada e amigo a decisão que o Carlos César tomou" MadreMedia / Lusa · Desporto · 10 jul 2019 23:01 Pedro Proença com grandes expetativas para a próxima época Comentários

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O colóquio evoca a passagem de 70 anos sobre a "importante e emblemática" exposição Quinze Anos de Obras Públicas (1948).Levada a cabo durante a passagem de José Frederico do Casal Ribeiro Ulrich pelo Ministério das Obras Públicas do governo de António Salazar, a exposição serviu como mostra e momento da reflexão do caminho iniciado 15 anos antes pelo ministro Duarte Pacheco, a quem se devem algumas das obras mais marcantes do regime.A comissão científica do colóquio é assegurada por Luís Miguel Correia, do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (DARQ-FCTUC), e Joana Brites, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), ambos investigadores do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20).Os trabalhos vão decorrer num dos anfiteatros da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, edifício que integra o vasto conjunto arquitetónico da Alta de Coimbra, erigido durante o Estado Novo, que integra o Património Mundial da UNESCO.O colóquio não vai refletir apenas sobre o legado construído, dentro do país e também nas antigas colónias, mas também sobre os seus autores e protagonistas, explica Luís Miguel Correia. Destaca-se a presença de uma nova geração de investigadores que através dos seus recentes trabalhos tem produzido uma renovada leitura sobre a obra do regime.   Continuar a ler   "O objetivo é realizar um balanço, necessariamente crítico, das muitas e multifacetadas obras públicas promovidas pelo Estado Novo, focando o seu papel na afirmação do próprio regime, os seus protagonistas e o seu legado construído", refere.A conferência de abertura do colóquio será proferida pelo historiador britânico Roger Griffin (Oxford Brookes University), historiador do fascismo, "permitindo situar internacionalmente a problemática das campanhas de obras públicas no quadro dos regimes fascistas e do modernismo", explicam os organizadores.A arquiteta Ana Tostões reflete de seguida sobre a "Arquitetura das obras públicas como um instrumento do Governo". "A questão da monumentalidade e da imagem de regime são o fio condutor desta apresentação sobre a busca do monumento convocado nas diversas vertentes: retórico clássico, pastoral regional, moderno radical. Em destaque vai estar a obra de Porfírio Pardal Monteiro, o arquiteto que mais construiu a obra pública do Estado Novo e que se celebrizou como um dos primeiros modernos na primeira metade do século XX", avançam os organizadores.Ainda durante a manhã, são abordados os temas "O Ministério das Obras Públicas de Duarte Pacheco", por Sandra Vaz Costa, e "Ser arquiteto num tempo [1930-1950] e num lugar [Portugal]", por Ana Isabel Ribeiro. 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