Aval a Armando Vara na CGD não podia depender de “narrativas e suspeitas”

22-05-2019
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Vítor Constâncio defendeu que o Banco de Portugal não tinha forma de impedir a ida de Armando Vara para a administração da Caixa Geral de Depósitos. Confrontado pelo deputado do PSD, Duarte Marques, de que havia razões para suspeitar da conduta de Aramando Vara, o antigo governador disse que “as decisões sobre idoneidade não podem ser tomadas meramente com indícios”.

Na II Comissão Parlamentar de Inquérito à Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e à Gestão do Banco, Constâncio explicou que para não haver idoneidade teriam de existir casos em tribunal ou a constituição como arguido. “Não altura isso não se verificava”, disse o responsável do Banco de Portugal entre 2000 e 2010.

Armando Vara entrou na CGD em 2005 na administração liderada por Carlos Santos Ferreira. Sairia do banco público em 2008, ano em que, a par do então presidente do banco público, para o BCP. Duarte Marques questionou o motivo para que Vara tivesse idoneidade já que Jorge Sampaio tinha, em 2000, exigido a sua saída do governo.

“Não faço essa comparação. Não tenho documentação de que o Presidente da República atuou. Porventura, apenas vi o que veio nos jornais”, disse Vítor Constâncio. O antigo governador realçou, no entanto, que quando Armando Vara foi envolvido em investigações judiciais o “Banco de Portugal atuou”.

O antigo governador considera que não se podia recusar a idoneidade “meramente por suspeitas ou narrativas sobre o comportamento das pessoas”.

Vítor Constâncio defendeu que o Banco de Portugal não tinha forma de impedir a ida de Armando Vara para a administração da Caixa Geral de Depósitos. Confrontado pelo deputado do PSD, Duarte Marques, de que havia razões para suspeitar da conduta de Aramando Vara, o antigo governador disse que “as decisões sobre idoneidade não podem ser tomadas meramente com indícios”.

Na II Comissão Parlamentar de Inquérito à Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e à Gestão do Banco, Constâncio explicou que para não haver idoneidade teriam de existir casos em tribunal ou a constituição como arguido. “Não altura isso não se verificava”, disse o responsável do Banco de Portugal entre 2000 e 2010.

Armando Vara entrou na CGD em 2005 na administração liderada por Carlos Santos Ferreira. Sairia do banco público em 2008, ano em que, a par do então presidente do banco público, para o BCP. Duarte Marques questionou o motivo para que Vara tivesse idoneidade já que Jorge Sampaio tinha, em 2000, exigido a sua saída do governo.

“Não faço essa comparação. Não tenho documentação de que o Presidente da República atuou. Porventura, apenas vi o que veio nos jornais”, disse Vítor Constâncio. O antigo governador realçou, no entanto, que quando Armando Vara foi envolvido em investigações judiciais o “Banco de Portugal atuou”.

O antigo governador considera que não se podia recusar a idoneidade “meramente por suspeitas ou narrativas sobre o comportamento das pessoas”.

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