Marques Mendes garante que requisição civil para travar greve dos enfermeiros pode estar iminente

18-06-2019
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O Governo pode estar prestes a recorrer à figura legal da requisição civil para travar a greve dos enfermeiros. Quem o diz é Luís Marques Mendes, que falou sobre a paralisação este domingo, no seu habitual espaço de comentário na SIC.

"Há novidades importantíssimas: ao que apurei, pode estar iminente a requisição civil. Pode ser amanhã, terça, quarta...", garantiu. Tudo porque o antigo líder do PSD diz saber que o Executivo já pediu um parecer para esse efeito ao Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República - como já tinha, aliás, feito há meses, mas na altura obteve uma resposta negativa.

"A informação que tenho é que pode vir a ser um parecer positivo, dada a natureza e a duração da greve", frisou o comentador, tendo em conta que, como o Expresso noticiou na quinta-feira, os enfermeiros já admitem prolongar a paralisação até às eleições legislativas, em outubro. Marques Mendes considera, aliás, que se as reivindicações dos enfermeiros começaram por ser "muito justas", a ação é agora "exagerada": "Estão a perder a razão perante a opinião pública", rematou.

"Serão meses de dificuldades para o Governo"

O comentário veio no seguimento de uma análise aos últimos meses do Governo e ao que ainda está para vir até outubro, mês de eleições legislativas. "Acho que serão meses de dificuldades", previu Marques Mendes. Tudo graças a uma "gestão de ciclo" mal feita da parte do Executivo. Para o comentador, o Governo "criou muitas expectativas" no início da legislatura e agora, com o arrefecimento da economia mundial e a má gestão dos anúncios que faz, "chega aos últimos meses e não tem obra para inaugurar nem para apresentar. Por isso faz anúncios, mas não é a mesma coisa".

Outro fator, acredita Marques Mendes, é a desorientação no discurso do Governo, que se vê sem a maioria absoluta garantida e, tendo nos últimos meses optado por um discurso "moderado e ao centro", agora "oscila". Exemplo é a lei de bases da Saúde, que diz pretender aprovar à esquerda - com parceiros que, para o antigo presidente do PSD, estão cada vez mais "radicalizados", numa tentativa de angariar votos.

Um último fator poderá trazer problemas ao Governo, prevê: o anúncio que o PSD fará esta semana, segundo garante, de Paulo Rangel como cabeça de lista da lista para as eleições europeias, uma vez que o eurodeputado tem um discurso "mais acutilante" contra o Governo do que Rui Rio.

O Governo pode estar prestes a recorrer à figura legal da requisição civil para travar a greve dos enfermeiros. Quem o diz é Luís Marques Mendes, que falou sobre a paralisação este domingo, no seu habitual espaço de comentário na SIC.

"Há novidades importantíssimas: ao que apurei, pode estar iminente a requisição civil. Pode ser amanhã, terça, quarta...", garantiu. Tudo porque o antigo líder do PSD diz saber que o Executivo já pediu um parecer para esse efeito ao Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República - como já tinha, aliás, feito há meses, mas na altura obteve uma resposta negativa.

"A informação que tenho é que pode vir a ser um parecer positivo, dada a natureza e a duração da greve", frisou o comentador, tendo em conta que, como o Expresso noticiou na quinta-feira, os enfermeiros já admitem prolongar a paralisação até às eleições legislativas, em outubro. Marques Mendes considera, aliás, que se as reivindicações dos enfermeiros começaram por ser "muito justas", a ação é agora "exagerada": "Estão a perder a razão perante a opinião pública", rematou.

"Serão meses de dificuldades para o Governo"

O comentário veio no seguimento de uma análise aos últimos meses do Governo e ao que ainda está para vir até outubro, mês de eleições legislativas. "Acho que serão meses de dificuldades", previu Marques Mendes. Tudo graças a uma "gestão de ciclo" mal feita da parte do Executivo. Para o comentador, o Governo "criou muitas expectativas" no início da legislatura e agora, com o arrefecimento da economia mundial e a má gestão dos anúncios que faz, "chega aos últimos meses e não tem obra para inaugurar nem para apresentar. Por isso faz anúncios, mas não é a mesma coisa".

Outro fator, acredita Marques Mendes, é a desorientação no discurso do Governo, que se vê sem a maioria absoluta garantida e, tendo nos últimos meses optado por um discurso "moderado e ao centro", agora "oscila". Exemplo é a lei de bases da Saúde, que diz pretender aprovar à esquerda - com parceiros que, para o antigo presidente do PSD, estão cada vez mais "radicalizados", numa tentativa de angariar votos.

Um último fator poderá trazer problemas ao Governo, prevê: o anúncio que o PSD fará esta semana, segundo garante, de Paulo Rangel como cabeça de lista da lista para as eleições europeias, uma vez que o eurodeputado tem um discurso "mais acutilante" contra o Governo do que Rui Rio.

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