A insuportável inabilidade política do PS

15-08-2017
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Desde os cartazes eleitorais de António Costa que se tinha percebido estar a componente de estratégia política interna do partido socialista nas mãos de amadores.

Com o passar do tempo, sucederam-se as gaffes e as “partes gagas”, nomeadamente no caso Centeno vs Domingues, no caso das assinaturas dos membros da concertação social, etc.

Estes falhanços da rectaguarda deixam sempre o primeiro-ministro na consternadora contingência de por eles dar o peito às balas, sofrendo as humilhações da oposição no Parlamento e na comunicação social, causadas pelos ineptos em quem confia.

Desta feita – toda a gente sabe que a estrutura política ignora olimpicamente tudo quanto se passa fora do círculo de Lisboa – foi o caso do deputado rosa pelo círculo de Braga, Domingos Pereira.

Agastado com as quezílias distritais e falta de intervenção nacional, decidiu rasgar o cartão do partido. Nada de mais, pensaríamos. Porém, mantém-se como deputado na Assembleia da República, e num direito constitucional que lhe assiste, torna-se fiel da balança das votações, pois com o equilíbrio precário de votos, o PS, o BE, Os Verdes e o PAN, sem o PCP, tinham sempre 108 contra 107 votos. Agora, se o PCP se abstiver, Domingos Pereira, como outrora o deputado do CDS e do queijo Limiano, tem nas mãos o peso da decisão.

Domingos Pereira, será provavelmente um deputado que nunca deveria tê-lo sido, como tantos outros; eventualmente será um indivíduo carreirista da política; de certo um político revanchista e com um sentido de oportunidade muito aguçado…

Se a moda pega, ciao geringonça!

(foto DR)

Desde os cartazes eleitorais de António Costa que se tinha percebido estar a componente de estratégia política interna do partido socialista nas mãos de amadores.

Com o passar do tempo, sucederam-se as gaffes e as “partes gagas”, nomeadamente no caso Centeno vs Domingues, no caso das assinaturas dos membros da concertação social, etc.

Estes falhanços da rectaguarda deixam sempre o primeiro-ministro na consternadora contingência de por eles dar o peito às balas, sofrendo as humilhações da oposição no Parlamento e na comunicação social, causadas pelos ineptos em quem confia.

Desta feita – toda a gente sabe que a estrutura política ignora olimpicamente tudo quanto se passa fora do círculo de Lisboa – foi o caso do deputado rosa pelo círculo de Braga, Domingos Pereira.

Agastado com as quezílias distritais e falta de intervenção nacional, decidiu rasgar o cartão do partido. Nada de mais, pensaríamos. Porém, mantém-se como deputado na Assembleia da República, e num direito constitucional que lhe assiste, torna-se fiel da balança das votações, pois com o equilíbrio precário de votos, o PS, o BE, Os Verdes e o PAN, sem o PCP, tinham sempre 108 contra 107 votos. Agora, se o PCP se abstiver, Domingos Pereira, como outrora o deputado do CDS e do queijo Limiano, tem nas mãos o peso da decisão.

Domingos Pereira, será provavelmente um deputado que nunca deveria tê-lo sido, como tantos outros; eventualmente será um indivíduo carreirista da política; de certo um político revanchista e com um sentido de oportunidade muito aguçado…

Se a moda pega, ciao geringonça!

(foto DR)

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