O Governo iniciou uma investigação na sequência de uma denúncia de alunos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade de Lisboa (ISCSP-UL) de que foram impedidos de realizar exames por falta de pagamento de propinas ou ausência do respectivo comprovativo de pagamento.
De acordo com o Expresso, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, já enviou o caso para a Inspeção-Geral da Educação e Ciência.
A denúncia foi feita na passada segunda-feira pelos deputados socialistas Ivan Gonçalves, Hugo Carvalho, João Torres e Diogo Leão ao Ministério do Ensino Superior, alegando que os alunos teriam sido, inclusivamente, expulsos da instituição.
Além das expulsões, o líder da Juventude Socialista, Ivan Gonçalves, referiu que "muitos outros estudantes" da mesma instituição "não têm conseguido efectivar a inscrição em exames, realizar outros actos académicos ou, inclusive, obter qualquer informação de natureza académica, com o mesmo argumento de terem pagamentos de propina ou de prestações de propina em dívida".
Dois dias depois, em comunicado, o ISCSP-UL - presidido pelo ex-deputado do PSD Manuel Meirinho - respondeu desmentindo as acusações de expulsão e acrescentando que "o não pagamento da propina devida implica a nulidade de todos os actos curriculares e a suspensão da matrícula e da inscrição anual".
Em declarações ao Expresso, o ministro do Ensino Superior diz que o impedimento "vai além" do que está previsto pela legislação.
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O Governo iniciou uma investigação na sequência de uma denúncia de alunos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade de Lisboa (ISCSP-UL) de que foram impedidos de realizar exames por falta de pagamento de propinas ou ausência do respectivo comprovativo de pagamento.
De acordo com o Expresso, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, já enviou o caso para a Inspeção-Geral da Educação e Ciência.
A denúncia foi feita na passada segunda-feira pelos deputados socialistas Ivan Gonçalves, Hugo Carvalho, João Torres e Diogo Leão ao Ministério do Ensino Superior, alegando que os alunos teriam sido, inclusivamente, expulsos da instituição.
Além das expulsões, o líder da Juventude Socialista, Ivan Gonçalves, referiu que "muitos outros estudantes" da mesma instituição "não têm conseguido efectivar a inscrição em exames, realizar outros actos académicos ou, inclusive, obter qualquer informação de natureza académica, com o mesmo argumento de terem pagamentos de propina ou de prestações de propina em dívida".
Dois dias depois, em comunicado, o ISCSP-UL - presidido pelo ex-deputado do PSD Manuel Meirinho - respondeu desmentindo as acusações de expulsão e acrescentando que "o não pagamento da propina devida implica a nulidade de todos os actos curriculares e a suspensão da matrícula e da inscrição anual".
Em declarações ao Expresso, o ministro do Ensino Superior diz que o impedimento "vai além" do que está previsto pela legislação.