Líder da JSD apoia Santana: "É o homem certo para mobilizar o PSD"

19-11-2017
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O presidente da JSD anunciou esta quinta-feira que vai apoiar Pedro Santana Lopes nas eleições directas do PSD, marcadas para 13 de Janeiro do próximo ano. Embora afirme à SÁBADO que tanto o ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa como Rui Rio "são mais sérios, mais íntegros e têm maior capacidade para liderar o país do que António Costa", Cristóvão Simão Ribeiro considera que, no actual momento político, Santana "é o homem certo para mobilizar o PSD".

O deputado social-democrata não tem dúvidas de que Santana e Rio, ao contrário do actual primeiro-ministro, governariam o país "a pensar nas próximas gerações e não nas próximas eleições", mas frisa que a sua decisão, tomada "a título individual", deve-se à capacidade do primeiro para "transmitir humanismo" e "recuperar a chama social-democrata" para as bases do partido.

Questionado acerca de outros factores que tenham pesado na opção pelo antigo primeiro-ministro na disputa interna pela sucessão de Pedro Passos Coelho, Cristóvão Simão Ribeiro realça a "componente emotiva e afectiva" de Santana, sem que isso, assegura, prejudique as dimensões de seriedade e rigor.

O líder da "jota" do PSD conta ainda que já conversou com os dois candidatos, mas garante que parte "do zero", depois do seu período individual de reflexão. "Não declaro o meu apoio a troco de coisa nenhuma", explica o jovem parlamentar, que cumpre o segundo mandato na JSD.

Mesmo quando convidado a olhar para as sondagens que dão conta de que Rio seria o homem com maiores possibilidades de bater António Costa nas legislativas de 2019, Cristóvão Simão Ribeiro relativiza. "Tenho respeito pelos profissionais que fazem as sondagens, mas diz-me a experiência que as sondagens valem o que valem. Ninguém com seriedade, de ambas as candidaturas, poderá prever o nível de popularidade do líder do PSD daqui a dois anos. Nem o do líder do PS. Dois minutos em política é muito tempo, dois anos é uma eternidade", observa.

Cristóvão Simão Ribeiro faz, no entanto, questão de salientar que o seu apoio não pode ser confundido com qualquer posição concertada ou institucional da JSD. "Da mesma forma que faço questão de exigir total autonomia e isenção ao partido no que respeita aos assuntos da JSD, sempre disse aos dirigentes da JSD que a JSD não deveria ter uma posição institucional em relação às directas do partido, numa cultura de liberdade democrática", indica.

A finalizar, o parlamentar mostra-se convicto de que "no dia seguinte" ao Congresso, agendado para 16, 17 e 18 de Fevereiro, "a JSD estará unida" em torno do novo líder, "independentemente daquele que venha a ser eleito" pelos militantes.

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O presidente da JSD anunciou esta quinta-feira que vai apoiar Pedro Santana Lopes nas eleições directas do PSD, marcadas para 13 de Janeiro do próximo ano. Embora afirme à SÁBADO que tanto o ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa como Rui Rio "são mais sérios, mais íntegros e têm maior capacidade para liderar o país do que António Costa", Cristóvão Simão Ribeiro considera que, no actual momento político, Santana "é o homem certo para mobilizar o PSD".

O deputado social-democrata não tem dúvidas de que Santana e Rio, ao contrário do actual primeiro-ministro, governariam o país "a pensar nas próximas gerações e não nas próximas eleições", mas frisa que a sua decisão, tomada "a título individual", deve-se à capacidade do primeiro para "transmitir humanismo" e "recuperar a chama social-democrata" para as bases do partido.

Questionado acerca de outros factores que tenham pesado na opção pelo antigo primeiro-ministro na disputa interna pela sucessão de Pedro Passos Coelho, Cristóvão Simão Ribeiro realça a "componente emotiva e afectiva" de Santana, sem que isso, assegura, prejudique as dimensões de seriedade e rigor.

O líder da "jota" do PSD conta ainda que já conversou com os dois candidatos, mas garante que parte "do zero", depois do seu período individual de reflexão. "Não declaro o meu apoio a troco de coisa nenhuma", explica o jovem parlamentar, que cumpre o segundo mandato na JSD.

Mesmo quando convidado a olhar para as sondagens que dão conta de que Rio seria o homem com maiores possibilidades de bater António Costa nas legislativas de 2019, Cristóvão Simão Ribeiro relativiza. "Tenho respeito pelos profissionais que fazem as sondagens, mas diz-me a experiência que as sondagens valem o que valem. Ninguém com seriedade, de ambas as candidaturas, poderá prever o nível de popularidade do líder do PSD daqui a dois anos. Nem o do líder do PS. Dois minutos em política é muito tempo, dois anos é uma eternidade", observa.

Cristóvão Simão Ribeiro faz, no entanto, questão de salientar que o seu apoio não pode ser confundido com qualquer posição concertada ou institucional da JSD. "Da mesma forma que faço questão de exigir total autonomia e isenção ao partido no que respeita aos assuntos da JSD, sempre disse aos dirigentes da JSD que a JSD não deveria ter uma posição institucional em relação às directas do partido, numa cultura de liberdade democrática", indica.

A finalizar, o parlamentar mostra-se convicto de que "no dia seguinte" ao Congresso, agendado para 16, 17 e 18 de Fevereiro, "a JSD estará unida" em torno do novo líder, "independentemente daquele que venha a ser eleito" pelos militantes.

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