Polícias suspensos após extravio de 50 armas apresentam queixa-crime contra PSP

22-02-2017
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Sociedade Polícias suspensos após extravio de 50 armas apresentam queixa-crime contra PSP 22.02.2017 às 16h28 Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link: Os dois agentes da PSP suspensos no âmbito da investigação ao extravio de 50 armas de nove milímetros da polícia vão apresentar uma queixa-crime na PGR contra a direção nacional da corporação. Ainda não foram ouvidos pela PSP Hugo Franco Jornalista Lusa Os dois agentes da PSP suspensos no âmbito da investigação ao extravio de 50 armas de nove milímetros da polícia vão apresentar uma queixa-crime contra a direção nacional da PSP, disse à agência Lusa o advogado de ambos. Santos Oliveira adianta que a queixa-crime vai ser apresentada na Procuradoria-Geral da República (PGR) entre hoje e quinta-feira. Segundo o advogado, a queixa-crime está relacionada com "a violação do segredo de justiça perante a comunidade policial", uma vez que a direção nacional da PSP não devia ter divulgado que os dois agentes foram suspensos e que eram os responsáveis pelo armazém das armas da polícia. Ao Expresso, o advogado acrescenta que todos os 22 mil agentes da PSP sabem neste momento qual a identidade dos dois elementos suspensos. "Ainda por cima, não têm apelidos comuns. São muito diferenciados", explica. Na semana passada, um comunicado do Ministério da Administração Interna informava que a PSP tinha suspendido de funções dois agentes e instaurado um inquérito ao armazenamento de armas da direção nacional após terem sido extraviadas 50 armas de nove milímetros. O extravio das armas foi comunicado ao Ministério Público para investigação e apuramento de responsabilidades criminais e, segundo a Procuradoria-Geral da República, existe um inquérito crime sobre este caso no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa. O advogado dos dois agentes suspensos avançou também à Lusa que enviou esta quarta-feira um requerimento a solicitar para que sejam ouvidos pelo Ministério Público. Santos Oliveira afirmou que os dois polícias não foram ouvidos nem pelo Ministério Público, nem pela direção nacional da PSP no âmbito do inquérito em curso, e que ainda não foram constituídos arguidos. Os dois agentes já apresentaram também uma providência cautelar para que seja levantada a suspensão imposta pela direção nacional, estando à espera da decisão do tribunal, disse o advogado, referindo que recebem menos de um sexto do ordenado. Na sequência da apreensão de uma arma de fogo durante uma operação policial que decorreu no Porto, foi detetado que esta pertencia ao armazém de material de guerra da direção nacional da PSP, segundo fonte policial. A mesma fonte adiantou que foi feita uma contabilização do armamento e foi detetado o extravio de um lote de 50 armas de nove milímetros. A fonte policial disse que os dois agentes suspensos eram responsáveis pela listagem das armas e tinham acesso direto ao armazém. Por causa deste desaparecimento das 50 armas, a direção nacional fez um levantamento das armas usadas pelos agentes nas divisões de todo o país. Os agentes têm de mostrar as armas e confirmar os números de série, para garantir que correspondem ao registo da base de dados. A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, que já revelou estar "naturalmente preocupada" com o assunto, vai ser ouvida no Parlamento a 7 de março, sobre o caso. Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link:

Sociedade Polícias suspensos após extravio de 50 armas apresentam queixa-crime contra PSP 22.02.2017 às 16h28 Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link: Os dois agentes da PSP suspensos no âmbito da investigação ao extravio de 50 armas de nove milímetros da polícia vão apresentar uma queixa-crime na PGR contra a direção nacional da corporação. Ainda não foram ouvidos pela PSP Hugo Franco Jornalista Lusa Os dois agentes da PSP suspensos no âmbito da investigação ao extravio de 50 armas de nove milímetros da polícia vão apresentar uma queixa-crime contra a direção nacional da PSP, disse à agência Lusa o advogado de ambos. Santos Oliveira adianta que a queixa-crime vai ser apresentada na Procuradoria-Geral da República (PGR) entre hoje e quinta-feira. Segundo o advogado, a queixa-crime está relacionada com "a violação do segredo de justiça perante a comunidade policial", uma vez que a direção nacional da PSP não devia ter divulgado que os dois agentes foram suspensos e que eram os responsáveis pelo armazém das armas da polícia. Ao Expresso, o advogado acrescenta que todos os 22 mil agentes da PSP sabem neste momento qual a identidade dos dois elementos suspensos. "Ainda por cima, não têm apelidos comuns. São muito diferenciados", explica. Na semana passada, um comunicado do Ministério da Administração Interna informava que a PSP tinha suspendido de funções dois agentes e instaurado um inquérito ao armazenamento de armas da direção nacional após terem sido extraviadas 50 armas de nove milímetros. O extravio das armas foi comunicado ao Ministério Público para investigação e apuramento de responsabilidades criminais e, segundo a Procuradoria-Geral da República, existe um inquérito crime sobre este caso no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa. O advogado dos dois agentes suspensos avançou também à Lusa que enviou esta quarta-feira um requerimento a solicitar para que sejam ouvidos pelo Ministério Público. Santos Oliveira afirmou que os dois polícias não foram ouvidos nem pelo Ministério Público, nem pela direção nacional da PSP no âmbito do inquérito em curso, e que ainda não foram constituídos arguidos. Os dois agentes já apresentaram também uma providência cautelar para que seja levantada a suspensão imposta pela direção nacional, estando à espera da decisão do tribunal, disse o advogado, referindo que recebem menos de um sexto do ordenado. Na sequência da apreensão de uma arma de fogo durante uma operação policial que decorreu no Porto, foi detetado que esta pertencia ao armazém de material de guerra da direção nacional da PSP, segundo fonte policial. A mesma fonte adiantou que foi feita uma contabilização do armamento e foi detetado o extravio de um lote de 50 armas de nove milímetros. A fonte policial disse que os dois agentes suspensos eram responsáveis pela listagem das armas e tinham acesso direto ao armazém. Por causa deste desaparecimento das 50 armas, a direção nacional fez um levantamento das armas usadas pelos agentes nas divisões de todo o país. Os agentes têm de mostrar as armas e confirmar os números de série, para garantir que correspondem ao registo da base de dados. A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, que já revelou estar "naturalmente preocupada" com o assunto, vai ser ouvida no Parlamento a 7 de março, sobre o caso. Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link:

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