Sondagem: Governo com maior queda de popularidade desde tomada de posse

07-06-2019
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O Governo regista este mês a maior queda de popularidade (uma descida de 5,3%) que tomou posse, em novembro de 2015. As conclusões são do estudo de opinião da Eurosondagem para o Expresso e a SIC e mostram que, na opinião dos inquiridos, tanto o Governo como o primeiro-ministro, António Costa, merecem um parecer menos favorável do que em agosto.

Embora já tivesse registado neste verão várias descidas em termos de popularidade, no barómetro de setembro o Governo sofre o maior rombo, ficando com um saldo de 2,1% (em agosto era de 7,4%). Uma queda semelhante, embora ainda assim menor, só se encontra recuando até junho de 2016, quando a popularidade do Executivo registou uma variação negativa de 3,9%, passando de um resultado de 13,4% para 9,5%.

Apesar de o Executivo ter sofrido críticas da oposição durante boa parte do verão, sobretudo devido aos casos dos grandes incêndios da zona centro - particularmente de Pedrógão Grande - e do furto de material militar em Tancos, até agora esta fase, que em julho chegou a ser definida pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, como “o momento mais difícil” deste Governo, não se tinha traduzido em quedas tão significativas, nem numa diminuição das intenções de voto para o PS, que agora também se regista.

Só PSD e PAN sobem

Em altura de reentré partidária, pré-campanha para as autárquicas e perto da abertura de portas da Assembleia da República depois das férias de verão, o PSD recebe boas notícias: contrariando uma tendência de não conseguir subir que se mantinha desde abril, o partido é praticamente o único que sobe nas intenções de voto (com mais 0,6% do que em agosto), acompanhado pelo PAN (sobe 0,4%). Ao contrário, o PS, que não caía desde maio, regista uma queda de meio ponto para um saldo total de 40,3%.

Mais à esquerda, o Bloco de Esquerda mantém as mesmas intenções de voto que se verificavam em agosto e a CDU, que marcou a sua rentrée este fim de semana, na Festa do Avante, regista uma descida de 0,3%. Já o CDS desce ligeiramente este mês nas intenções de voto (0,1%). Nenhum dos líderes partidários recebe boas notícias no que toca a popularidade: todos caem, sendo a maior diferença de Pedro Passos Coelho, com uma variação negativa de 1,2%.

Mas no campo dos líderes políticos, há uma exceção: sem surpresas, Marcelo Rebelo de Sousa continua a subir, alcançando um saldo positivo de 61,7%.

FICHA TÉCNICA

Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 31 de agosto a 6 de setembro de 2017. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região: Norte (20,4%) — A.M. do Porto (13,7%); Centro (29,4%) — A.M. de Lisboa (26,7%) e Sul (9,8%), num total de 1007 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1196 tentativas de entrevistas e, destas, 189 (15,8%) não aceitaram colaborar neste estudo. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma resultou, em termos de sexo, feminino — 51,6%; masculino — 48,4%, e no que concerne à faixa etária dos 18 aos 30 anos — 17,6%; dos 31 aos 59 — 49,7% e com 60 anos ou mais — 32,7%. O erro máximo da amostra é de 3,09%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

O Governo regista este mês a maior queda de popularidade (uma descida de 5,3%) que tomou posse, em novembro de 2015. As conclusões são do estudo de opinião da Eurosondagem para o Expresso e a SIC e mostram que, na opinião dos inquiridos, tanto o Governo como o primeiro-ministro, António Costa, merecem um parecer menos favorável do que em agosto.

Embora já tivesse registado neste verão várias descidas em termos de popularidade, no barómetro de setembro o Governo sofre o maior rombo, ficando com um saldo de 2,1% (em agosto era de 7,4%). Uma queda semelhante, embora ainda assim menor, só se encontra recuando até junho de 2016, quando a popularidade do Executivo registou uma variação negativa de 3,9%, passando de um resultado de 13,4% para 9,5%.

Apesar de o Executivo ter sofrido críticas da oposição durante boa parte do verão, sobretudo devido aos casos dos grandes incêndios da zona centro - particularmente de Pedrógão Grande - e do furto de material militar em Tancos, até agora esta fase, que em julho chegou a ser definida pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, como “o momento mais difícil” deste Governo, não se tinha traduzido em quedas tão significativas, nem numa diminuição das intenções de voto para o PS, que agora também se regista.

Só PSD e PAN sobem

Em altura de reentré partidária, pré-campanha para as autárquicas e perto da abertura de portas da Assembleia da República depois das férias de verão, o PSD recebe boas notícias: contrariando uma tendência de não conseguir subir que se mantinha desde abril, o partido é praticamente o único que sobe nas intenções de voto (com mais 0,6% do que em agosto), acompanhado pelo PAN (sobe 0,4%). Ao contrário, o PS, que não caía desde maio, regista uma queda de meio ponto para um saldo total de 40,3%.

Mais à esquerda, o Bloco de Esquerda mantém as mesmas intenções de voto que se verificavam em agosto e a CDU, que marcou a sua rentrée este fim de semana, na Festa do Avante, regista uma descida de 0,3%. Já o CDS desce ligeiramente este mês nas intenções de voto (0,1%). Nenhum dos líderes partidários recebe boas notícias no que toca a popularidade: todos caem, sendo a maior diferença de Pedro Passos Coelho, com uma variação negativa de 1,2%.

Mas no campo dos líderes políticos, há uma exceção: sem surpresas, Marcelo Rebelo de Sousa continua a subir, alcançando um saldo positivo de 61,7%.

FICHA TÉCNICA

Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 31 de agosto a 6 de setembro de 2017. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região: Norte (20,4%) — A.M. do Porto (13,7%); Centro (29,4%) — A.M. de Lisboa (26,7%) e Sul (9,8%), num total de 1007 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1196 tentativas de entrevistas e, destas, 189 (15,8%) não aceitaram colaborar neste estudo. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma resultou, em termos de sexo, feminino — 51,6%; masculino — 48,4%, e no que concerne à faixa etária dos 18 aos 30 anos — 17,6%; dos 31 aos 59 — 49,7% e com 60 anos ou mais — 32,7%. O erro máximo da amostra é de 3,09%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

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