Falou-se de política no inquérito à CGD. “Lembra-se do resultado das últimas eleições?”, lançou Vara ao PSD

15-06-2019
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A política chegou abertamente à comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos. E aconteceu na audição de Armando Vara, antigo ministro socialista que foi chamado pelo seu papel na Caixa Geral de Depósitos, entre 2005 e 2007, ou mesmo na guerra de poder que houve no Banco Comercial Português entre 2007 e 2008.

À pergunta do deputado social-democrata Virgílio Macedo, sobre qual o poder no alegado ataque ao BCP que ocorreu em 2007 (e às referências a Sócrates como “chefe”, como apareceu numa escuta policial), Armando Vara, que nega qualquer envolvimento, começou por responder com uma pergunta: “O que hei-de fazer para o convencer?”.

O deputado do PSD reagiu: não é a ele que tem de convencer, é a todos os portugueses.

“Ainda bem que falou nos portugueses. Ainda bem, senhor deputado. Lembra-se do resultado das últimas eleições?”, questionou. O PSD obteve 21,9% dos votos contra os 33,4% alcançados pelo PS nas Europeias que tiveram lugar.

Vara ainda levou com respostas de deputados do PSD, de que tinha era de olhar para os resultados dos prejuízos da CGD – que obrigaram à recapitalização do banco público que, em 2017, envolveu 3,9 mil milhões de euros estatais.

A pergunta foi a última que foi feita por Virgílio Macedo, do PSD, e logo passou a palavra para a deputada socialista, Constança Urbano de Sousa. Uma intervenção que começou no combate político.

A ex-ministra anunciou que não iria falar da guerra de poder no BCP em 2007. Porque tinha de falar em Paulo Teixeira Pinto, antigo presidente do banco que entrou em diferendo com o antecessor Jardim Gonçalves, e António Mexia, atual presidente da EDP, então acionista da instituição financeira. Nomes que têm “conotações políticas mais próximas do PSD do que o PS, e continuam a ser grandes influenciadores”. “Não vamos por aí”, declarou a deputada do PS.

Armando Vara – que defendeu no Parlamento que não queria falar de Vale do Lobo, mas partilhou pelos colegas de administração a sua responsabilidade – esteve no Parlamento enquanto ex-administrador da CGD, entre 2005 e 2007, tendo ido, no arranque do ano seguinte, para o BCP. No inquérito parlamentar, criticou o sistema prisional e as dificuldades que trazem para a reintegração.

A política chegou abertamente à comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos. E aconteceu na audição de Armando Vara, antigo ministro socialista que foi chamado pelo seu papel na Caixa Geral de Depósitos, entre 2005 e 2007, ou mesmo na guerra de poder que houve no Banco Comercial Português entre 2007 e 2008.

À pergunta do deputado social-democrata Virgílio Macedo, sobre qual o poder no alegado ataque ao BCP que ocorreu em 2007 (e às referências a Sócrates como “chefe”, como apareceu numa escuta policial), Armando Vara, que nega qualquer envolvimento, começou por responder com uma pergunta: “O que hei-de fazer para o convencer?”.

O deputado do PSD reagiu: não é a ele que tem de convencer, é a todos os portugueses.

“Ainda bem que falou nos portugueses. Ainda bem, senhor deputado. Lembra-se do resultado das últimas eleições?”, questionou. O PSD obteve 21,9% dos votos contra os 33,4% alcançados pelo PS nas Europeias que tiveram lugar.

Vara ainda levou com respostas de deputados do PSD, de que tinha era de olhar para os resultados dos prejuízos da CGD – que obrigaram à recapitalização do banco público que, em 2017, envolveu 3,9 mil milhões de euros estatais.

A pergunta foi a última que foi feita por Virgílio Macedo, do PSD, e logo passou a palavra para a deputada socialista, Constança Urbano de Sousa. Uma intervenção que começou no combate político.

A ex-ministra anunciou que não iria falar da guerra de poder no BCP em 2007. Porque tinha de falar em Paulo Teixeira Pinto, antigo presidente do banco que entrou em diferendo com o antecessor Jardim Gonçalves, e António Mexia, atual presidente da EDP, então acionista da instituição financeira. Nomes que têm “conotações políticas mais próximas do PSD do que o PS, e continuam a ser grandes influenciadores”. “Não vamos por aí”, declarou a deputada do PS.

Armando Vara – que defendeu no Parlamento que não queria falar de Vale do Lobo, mas partilhou pelos colegas de administração a sua responsabilidade – esteve no Parlamento enquanto ex-administrador da CGD, entre 2005 e 2007, tendo ido, no arranque do ano seguinte, para o BCP. No inquérito parlamentar, criticou o sistema prisional e as dificuldades que trazem para a reintegração.

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