Racismo na Cova da Moura. Polícias acusados continuam ao serviço

24-07-2017
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Dos dezoito polícias acusados de tortura e racismo pelo Ministério Público há duas semanas, pelo menos quatro ainda estão ao serviço na esquadra de Alfragide, a mesma onde ocorreram os incidentes com os seis jovens negros do bairro da Cova da Moura, avança o “Diário de Notícias” esta sexta-feira.

Segundo o matutino, estes quatro polícias em causa pediram para ser transferidos, mas ainda aguardam resposta da Direção Nacional da PSP. Os incidentes relatados na acusação já ocorreram há quase dois anos.

Pelo que apurou o “DN”, a maioria dos acusados deixou a esquadra de Alfragide por motivos pessoais e profissionais e em momentos diferentes, desde 2015; ainda assim, quatro dos envolvidos no processo ainda estão ligados àquela esquadra.

Constança Urbano de Sousa, quando foi conhecida esta situação, terá exigido ao diretor nacional da PSP que fosse cumprido o regulamento disciplinar, que prevê a suspensão de funções para agentes acusados de crimes com penas superiores a três anos de prisão.

Até ao momento, nenhum dos polícias foi suspenso. Confrontado com a ausência de medidas por parte da hierarquia da PSP, o gabinete de Constança Urbano de Sousa disse ao matutino que a ministra “não fará qualquer comentário sobre o assunto”, mas “mantém a sua posição no sentido de exigir o cumprimento do regulamento disciplinar”.

Dos dezoito polícias acusados de tortura e racismo pelo Ministério Público há duas semanas, pelo menos quatro ainda estão ao serviço na esquadra de Alfragide, a mesma onde ocorreram os incidentes com os seis jovens negros do bairro da Cova da Moura, avança o “Diário de Notícias” esta sexta-feira.

Segundo o matutino, estes quatro polícias em causa pediram para ser transferidos, mas ainda aguardam resposta da Direção Nacional da PSP. Os incidentes relatados na acusação já ocorreram há quase dois anos.

Pelo que apurou o “DN”, a maioria dos acusados deixou a esquadra de Alfragide por motivos pessoais e profissionais e em momentos diferentes, desde 2015; ainda assim, quatro dos envolvidos no processo ainda estão ligados àquela esquadra.

Constança Urbano de Sousa, quando foi conhecida esta situação, terá exigido ao diretor nacional da PSP que fosse cumprido o regulamento disciplinar, que prevê a suspensão de funções para agentes acusados de crimes com penas superiores a três anos de prisão.

Até ao momento, nenhum dos polícias foi suspenso. Confrontado com a ausência de medidas por parte da hierarquia da PSP, o gabinete de Constança Urbano de Sousa disse ao matutino que a ministra “não fará qualquer comentário sobre o assunto”, mas “mantém a sua posição no sentido de exigir o cumprimento do regulamento disciplinar”.

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