"Manda quem pode", diz Armando Vara

10-07-2019
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Depois de Mariana Mortágua foi a vez de Cecília Meireles questionar Armando Vara na Comissão de Inquérito. Começou por perguntar ao antigo ministro sobre o convite para a Caixa Geral de Depósitos. Vara respondeu que “hesitou em aceitar o convite” mas acabou por aceitar. Depois, o tema de Vale do Lobo voltou à Comissão. Recorde-se que Armando Vara chegou ao Parlamento dizendo que não falaria de Vale do Lobo por ser uma tema da Operação Marquês, onde é um dos arguidos. No entanto, voltou a falar. Vara explicou que a Caixa quis ficar sozinha no projeto, porque queria realizar várias coisas em paralelo, como o torneio Masters do ténis.

Em relação à sociedade criada para deter a participação de 25% em Vale do Lobo, Cecília Meireles afirmou que este seria um sinal de que esta sociedade foi já criada com o objetivo da Caixa entrar diretamente como acionista – algo que não estava previsto na operação inicial que foi submetida ao parecer do risco.

Recorde-se que Caixa Geral de Depósitos era, através da Wolfpart, detentora de uma participação de 25% do capital da Vale do Lobo – Resort Turístico de Luxo desde 2006 adquirida por compra dessa participação no complexo algarvio Vale do Lobo ao empresário holandês Sander van Gelder.

“Manda quem pode”, responde Vara, lembrando que o conselho de administração era a entidade competente para aprovar a operação. Segundo Vara, se a Caixa perdeu dinheiro com Vale do Lobo, terá perdido pouco e que até terá ficado “ela por ela”.

Detido desde janeiro deste ano após condenação no processo Face Oculta – foi nomeado administrador da CGD em 2006, para a equipa presidida por Carlos Santos Ferreira, tendo ambos depois transitado para o BCP em 2008.

O também antigo ministro Adjunto e da Juventude e Desporto do segundo governo de António Guterres é um dos 28 arguidos da Operação Marquês.

Dos arguidos deste processo, foram já ouvidos na comissão parlamentar de inquérito à CGD Joaquim Barroca (ex-administrador do grupo Lena) e Diogo Gaspar Ferreira (ex-administrador de Vale do Lobo).

Em 29 de maio foi dado a conhecer que o ex-primeiro-ministro José Sócrates, também arguido na Operação Marquês, responderá por escrito às questões dos deputados da comissão.

Na Operação Marquês estão também envolvidos Ricardo Salgado, Carlos Santos Silva, Henrique Granadeiro, Zeinal Bava, Bárbara Vara (filha de Armando Vara), Helder Bataglia, Rui Mão de Ferro e Gonçalo Ferreira, empresas do grupo Lena (Lena SGPS, LEC SGPS e LEC SA) e a sociedade Vale do Lobo Resort Turísticos de Luxo.

Depois de Mariana Mortágua foi a vez de Cecília Meireles questionar Armando Vara na Comissão de Inquérito. Começou por perguntar ao antigo ministro sobre o convite para a Caixa Geral de Depósitos. Vara respondeu que “hesitou em aceitar o convite” mas acabou por aceitar. Depois, o tema de Vale do Lobo voltou à Comissão. Recorde-se que Armando Vara chegou ao Parlamento dizendo que não falaria de Vale do Lobo por ser uma tema da Operação Marquês, onde é um dos arguidos. No entanto, voltou a falar. Vara explicou que a Caixa quis ficar sozinha no projeto, porque queria realizar várias coisas em paralelo, como o torneio Masters do ténis.

Em relação à sociedade criada para deter a participação de 25% em Vale do Lobo, Cecília Meireles afirmou que este seria um sinal de que esta sociedade foi já criada com o objetivo da Caixa entrar diretamente como acionista – algo que não estava previsto na operação inicial que foi submetida ao parecer do risco.

Recorde-se que Caixa Geral de Depósitos era, através da Wolfpart, detentora de uma participação de 25% do capital da Vale do Lobo – Resort Turístico de Luxo desde 2006 adquirida por compra dessa participação no complexo algarvio Vale do Lobo ao empresário holandês Sander van Gelder.

“Manda quem pode”, responde Vara, lembrando que o conselho de administração era a entidade competente para aprovar a operação. Segundo Vara, se a Caixa perdeu dinheiro com Vale do Lobo, terá perdido pouco e que até terá ficado “ela por ela”.

Detido desde janeiro deste ano após condenação no processo Face Oculta – foi nomeado administrador da CGD em 2006, para a equipa presidida por Carlos Santos Ferreira, tendo ambos depois transitado para o BCP em 2008.

O também antigo ministro Adjunto e da Juventude e Desporto do segundo governo de António Guterres é um dos 28 arguidos da Operação Marquês.

Dos arguidos deste processo, foram já ouvidos na comissão parlamentar de inquérito à CGD Joaquim Barroca (ex-administrador do grupo Lena) e Diogo Gaspar Ferreira (ex-administrador de Vale do Lobo).

Em 29 de maio foi dado a conhecer que o ex-primeiro-ministro José Sócrates, também arguido na Operação Marquês, responderá por escrito às questões dos deputados da comissão.

Na Operação Marquês estão também envolvidos Ricardo Salgado, Carlos Santos Silva, Henrique Granadeiro, Zeinal Bava, Bárbara Vara (filha de Armando Vara), Helder Bataglia, Rui Mão de Ferro e Gonçalo Ferreira, empresas do grupo Lena (Lena SGPS, LEC SGPS e LEC SA) e a sociedade Vale do Lobo Resort Turísticos de Luxo.

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