Troca de acusações entre candidatos ao CDS Porto sobe de tom

02-06-2018
marcar artigo

A guerra aberta no CDS Porto continua a subir de tom. Depois de Fernando Barbosa, líder da concelhia de Gaia, ter oficializado a sua candidatura à distrital do Porto contra a da vice do partido Cecília Meireles, os dois adversários trocam acusações. De um lado, fala-se de uma dirigente nacional que falta às reuniões locais e não pode dar resposta às exigências dos militantes; de outro, de um dirigente local que se recusa a debater e a enfrentar a rival.

Em declarações ao Expresso, Fernando Peres - o recém-anunciado mandatário da candidatura de Barbosa, conhecido por ser campeão nacional de ralis - explica que tem por principais causas a descentralização ou o fim da imposição de candidatos a deputados pela direção nacional. Até porque os candidatos 'pára-quedistas' fazem com que "todos os distritos menos Lisboa não se sintam representados" e o objetivo é confrontar a visão de um "partido mais centralista, em que a direção escolhe tudo" e um "partido de futuro, novo" que a candidatura liderada por Barbosa diz trazer.

Mas também traz farpas dirigidas diretamente à vice nacional do partido. É que, para Fernando Peres, "é um problema estar em Lisboa e querer ser presidente de uma distrital", como também o é "ser deputada municipal por Gaia e não comparecer às reuniões". "As pessoas quando se candidatam a um cargo é para o desempenhar e se comprometerem", critica, lembrando que Cecília Meireles não compareceu em nenhum das reuniões municipais em 2017 e esteve este ano presente em metade (três de seis) das que se realizaram.

Contactada pelo Expresso, Cecília Meireles explica que na altura foi convidada por Fernando Barbosa para fazer parte da Assembleia Municipal e que as atividades como deputada (particularmente à quinta-feira, dia em que se costumam realizar as reuniões municipais mas também há plenário no Parlamento) a impedem de marcar presença: "Sempre que consigo estou presente. Sempre fui clara em relação às minhas obrigações profissionais".

O Expresso sabe que a candidatura de Cecília Meireles terá, desde a semana passada - altura em que ficou oficializada a candidatura de Barbosa - contactado repetidamente, por telefone e email, o adversário no sentido de propor a realização de um debate, sem resposta. O Expresso contactou o candidato para o questionar sobre esta questão mas não teve resposta em tempo útil.

A candidatura de Fernando Barbosa tem-se apresentado como uma resposta aos pedidos das bases e uma forma de não ceder a escolhas feitas pelo "diretório nacional" - uma crítica que já tinha sido feita em março, nas eleições para a concelhia do Porto, em que também uma lista associada à direção, que tinha precisamente Cecília Meireles como mandatária, enfrentou uma lista de militantes do Porto (e foi derrotada). As eleições para a distrital portuense do CDS estão marcadas para 16 de junho.

A guerra aberta no CDS Porto continua a subir de tom. Depois de Fernando Barbosa, líder da concelhia de Gaia, ter oficializado a sua candidatura à distrital do Porto contra a da vice do partido Cecília Meireles, os dois adversários trocam acusações. De um lado, fala-se de uma dirigente nacional que falta às reuniões locais e não pode dar resposta às exigências dos militantes; de outro, de um dirigente local que se recusa a debater e a enfrentar a rival.

Em declarações ao Expresso, Fernando Peres - o recém-anunciado mandatário da candidatura de Barbosa, conhecido por ser campeão nacional de ralis - explica que tem por principais causas a descentralização ou o fim da imposição de candidatos a deputados pela direção nacional. Até porque os candidatos 'pára-quedistas' fazem com que "todos os distritos menos Lisboa não se sintam representados" e o objetivo é confrontar a visão de um "partido mais centralista, em que a direção escolhe tudo" e um "partido de futuro, novo" que a candidatura liderada por Barbosa diz trazer.

Mas também traz farpas dirigidas diretamente à vice nacional do partido. É que, para Fernando Peres, "é um problema estar em Lisboa e querer ser presidente de uma distrital", como também o é "ser deputada municipal por Gaia e não comparecer às reuniões". "As pessoas quando se candidatam a um cargo é para o desempenhar e se comprometerem", critica, lembrando que Cecília Meireles não compareceu em nenhum das reuniões municipais em 2017 e esteve este ano presente em metade (três de seis) das que se realizaram.

Contactada pelo Expresso, Cecília Meireles explica que na altura foi convidada por Fernando Barbosa para fazer parte da Assembleia Municipal e que as atividades como deputada (particularmente à quinta-feira, dia em que se costumam realizar as reuniões municipais mas também há plenário no Parlamento) a impedem de marcar presença: "Sempre que consigo estou presente. Sempre fui clara em relação às minhas obrigações profissionais".

O Expresso sabe que a candidatura de Cecília Meireles terá, desde a semana passada - altura em que ficou oficializada a candidatura de Barbosa - contactado repetidamente, por telefone e email, o adversário no sentido de propor a realização de um debate, sem resposta. O Expresso contactou o candidato para o questionar sobre esta questão mas não teve resposta em tempo útil.

A candidatura de Fernando Barbosa tem-se apresentado como uma resposta aos pedidos das bases e uma forma de não ceder a escolhas feitas pelo "diretório nacional" - uma crítica que já tinha sido feita em março, nas eleições para a concelhia do Porto, em que também uma lista associada à direção, que tinha precisamente Cecília Meireles como mandatária, enfrentou uma lista de militantes do Porto (e foi derrotada). As eleições para a distrital portuense do CDS estão marcadas para 16 de junho.

marcar artigo