Carlos César: “Não tememos a rutura com a coligação”

21-01-2016
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Presidente do PS insiste que o partido assumirá as suas “responsabilidades” e que procurará uma solução alternativa, caso a coligação não ofereça uma solução estável que rompa com a austeridade. Passos Coelho disse esta quarta-feira que não quer mais reuniões a fingir

Carlos César disse esta quarta-feira de tarde que o PS não vai ceder à chantagem da coligação e que cabe ao PSD/CDS dialogar com o partido socialista, uma vez que não alcançou maioria. “Não tememos a rutura com a coligação. O dr. Passos Coelho não tem mais maioria, é obrigado a dialogar com o PS e não pode tratar o PS como se fosse um partido amanuense”, afirmou o presidente do PS aos jornalistas.

Garantindo que o PS está determinado em encontrar uma solução de estabilidade para o país, Carlos César foi perentório ao dizer que em primeiro lugar a coligação terá que avançar com o quadro macroeconómico e a situação financeira do país e responder às perguntas do PS se não quiser uma rutura no diálogo.

“O sr. dr Passos Coelho diz que não quer governar com o programa do PS. Para o PS apoiar um Governo com um programa que não é seu há matérias que considera determinantes para dar esse apoio”, disse Carlos César, sublinhando que isso implica uma capacidade de diálogo e de estabelecimento de consensos e de entendimentos.

Lamentando que a coligação tivesse assumido uma posição de “arrogância” ao invés de “humildade”, o ex-presidente do Governo Regional dos Açores diz que o PS exige respostas às suas questões.

“Nós fizemos um conjunto de perguntas por escrito que vamos tornar públicas esta quarta-feira. Queremos que o dr. Passos Coelho responda a uma série de questões que têm que ver com a atualização do cenário macroeconómico, a situação do quadro financeiro e medidas determinantes no programa de Governo.”

Carlos César sustenta que quem precisa de fazer reuniões com o PS é um Governo sem maioria que não se encontra em condições de se apresentar ao Presidente da República uma alternativa estável. Carlos César refere que o PS assumirá as suas responsabilidades e que procurará uma solução alternativa - que rompa com a austeridade e que ofereça estabilidade - caso a coligação enquanto força mais votada não consiga obter apoios para uma hipótese governativa estável.

“O PS não deseja ser Governo a todo o custo, nem desenvolve iniciativas a qualquer custo para ser Governo. O que o PS deseja é que seja aliviado o custo que os portugueses têm suportado neste caminho de austeridade excessiva, por um lado, e que não recaia sobre os portugueses o custo da ausência de uma solução governativa estável”, concluiu.

Esta quarta-feira, Passos Coelho disse que o PS não deu qualquer contributo nas duas reuniões com a coligação que não quer mais reuniões a fingir. E tomou a a dianteira: “Está na altura de dizer que o PS perdeu as eleições. Não vou sujeitar o país a uma chantagem política”

Presidente do PS insiste que o partido assumirá as suas “responsabilidades” e que procurará uma solução alternativa, caso a coligação não ofereça uma solução estável que rompa com a austeridade. Passos Coelho disse esta quarta-feira que não quer mais reuniões a fingir

Carlos César disse esta quarta-feira de tarde que o PS não vai ceder à chantagem da coligação e que cabe ao PSD/CDS dialogar com o partido socialista, uma vez que não alcançou maioria. “Não tememos a rutura com a coligação. O dr. Passos Coelho não tem mais maioria, é obrigado a dialogar com o PS e não pode tratar o PS como se fosse um partido amanuense”, afirmou o presidente do PS aos jornalistas.

Garantindo que o PS está determinado em encontrar uma solução de estabilidade para o país, Carlos César foi perentório ao dizer que em primeiro lugar a coligação terá que avançar com o quadro macroeconómico e a situação financeira do país e responder às perguntas do PS se não quiser uma rutura no diálogo.

“O sr. dr Passos Coelho diz que não quer governar com o programa do PS. Para o PS apoiar um Governo com um programa que não é seu há matérias que considera determinantes para dar esse apoio”, disse Carlos César, sublinhando que isso implica uma capacidade de diálogo e de estabelecimento de consensos e de entendimentos.

Lamentando que a coligação tivesse assumido uma posição de “arrogância” ao invés de “humildade”, o ex-presidente do Governo Regional dos Açores diz que o PS exige respostas às suas questões.

“Nós fizemos um conjunto de perguntas por escrito que vamos tornar públicas esta quarta-feira. Queremos que o dr. Passos Coelho responda a uma série de questões que têm que ver com a atualização do cenário macroeconómico, a situação do quadro financeiro e medidas determinantes no programa de Governo.”

Carlos César sustenta que quem precisa de fazer reuniões com o PS é um Governo sem maioria que não se encontra em condições de se apresentar ao Presidente da República uma alternativa estável. Carlos César refere que o PS assumirá as suas responsabilidades e que procurará uma solução alternativa - que rompa com a austeridade e que ofereça estabilidade - caso a coligação enquanto força mais votada não consiga obter apoios para uma hipótese governativa estável.

“O PS não deseja ser Governo a todo o custo, nem desenvolve iniciativas a qualquer custo para ser Governo. O que o PS deseja é que seja aliviado o custo que os portugueses têm suportado neste caminho de austeridade excessiva, por um lado, e que não recaia sobre os portugueses o custo da ausência de uma solução governativa estável”, concluiu.

Esta quarta-feira, Passos Coelho disse que o PS não deu qualquer contributo nas duas reuniões com a coligação que não quer mais reuniões a fingir. E tomou a a dianteira: “Está na altura de dizer que o PS perdeu as eleições. Não vou sujeitar o país a uma chantagem política”

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