Entre selfies e beijinhos, João Ferreira na margem sul do Tejo para criticar aeroporto no Montijo

22-05-2019
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João Ferreira voltou à Grande Lisboa para uma arruada na Baixa da Banheira, perto do local do novo aeroporto — para criticar a opção do Governo de entregar aeroportos a uma multinacional francesa.

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O candidato da CDU, o mais formal desta campanha. Nunca foge ao protocolo, não arrisca momentos de falso divertimento montados para a televisão e dedica-se só a distribuir panfletos e a divulgar a mensagem que tem para passar àqueles que vai encontrando na rua. Esta quarta-feira, de regresso à Grande Lisboa para uma arruada na Baixa da Banheira, João Ferreira teve o seu “momento Marcelo”, com pedidos de selfies e beijinhos pela rua, após uma receção calorosa pelos apoiantes da CDU no concelho da Moita (cuja autarquia é liderada pela coligação).

Na margem sul, perto do local onde funcionará o aeroporto do Montijo — e na zona que os aviões irão sobrevoar quando o terminal complementar ao aeroporto Humberto Delgado estiver concluído —, João Ferreira criticou duramente a opção do Governo PSD/CDS de “entregar uma empresa que dava todos os anos lucros ao Estado” (a ANA) a “uma multinacional francesa” (a Vinci), e igualmente a opção do Governo PS de deitar fora “o trabalho que durante anos o país andou a fazer” de estudo das opções, e que concluiu que a melhor hipótese seria o novo aeroporto em Alcochete.

Numa arruada na Baixa da Banheira, mesmo ao lado do futuro aeroporto do Montijo, João Ferreira, candidato da CDU às #Europeias2019, criticou a opção e o impacto que vai ter na saúde dos habitantes desta zona e na natureza #EE2019 pic.twitter.com/oF5roPURnQ — Observador (Eleições) (@OBSEleicoes) May 22, 2019

Lembrando que as populações se têm “insurgido contra esta solução”, que “funciona em função dos interesses de uma multinacional e não do país”, João Ferreira lamentou que a nova opção do Montijo venha agravar os problemas já existentes para a saúde e para o ambiente com o aeroporto de Lisboa. O candidato disse que ter um aeroporto “dentro da malha urbana”, como em Lisboa, é “algo que não acontece em nenhuma outra capital europeia”, sendo a cidade “sobrevoada dia e noite, minuto sim, minuto não, por aviões”.

A solução Alcochete, que foi considerada “a melhor opção” por um estudo feito por “entidades técnicas e científicas competentes” é que tem de ser “executada”, considerou João Ferreira, sublinhando que o país não pode fingir que “não perdeu anos e recursos a estudar a melhor localização”. Até porque a opção pelo Montijo põe em causa não só o ambiente como a saúde dos que ali moram. “Esta é a demonstração daquilo que acontece quando um setor estratégico, com os aeroportos, funciona em função dos interesses de uma multinacional e não do país”, destacou.

Na reta final da campanha eleitoral, João Ferreira regressou à Grande Lisboa para contactos com a população na Baixa da Banheira e no Seixal, antes de rumar de novo a norte — esta noite tem um comício em Alpiarça e na quinta-feira passa o dia entre o Porto e Braga. Na manhã passada pelas ruas da Baixa da Banheira, teve ao lado Heloísa Apolónia, dos Verdes.

Oiça as melhores histórias destas eleições europeias no podcast do Observador Eurovisões , publicado de segunda a sexta-feira até ao dia do voto.

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João Ferreira voltou à Grande Lisboa para uma arruada na Baixa da Banheira, perto do local do novo aeroporto — para criticar a opção do Governo de entregar aeroportos a uma multinacional francesa.

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O candidato da CDU, o mais formal desta campanha. Nunca foge ao protocolo, não arrisca momentos de falso divertimento montados para a televisão e dedica-se só a distribuir panfletos e a divulgar a mensagem que tem para passar àqueles que vai encontrando na rua. Esta quarta-feira, de regresso à Grande Lisboa para uma arruada na Baixa da Banheira, João Ferreira teve o seu “momento Marcelo”, com pedidos de selfies e beijinhos pela rua, após uma receção calorosa pelos apoiantes da CDU no concelho da Moita (cuja autarquia é liderada pela coligação).

Na margem sul, perto do local onde funcionará o aeroporto do Montijo — e na zona que os aviões irão sobrevoar quando o terminal complementar ao aeroporto Humberto Delgado estiver concluído —, João Ferreira criticou duramente a opção do Governo PSD/CDS de “entregar uma empresa que dava todos os anos lucros ao Estado” (a ANA) a “uma multinacional francesa” (a Vinci), e igualmente a opção do Governo PS de deitar fora “o trabalho que durante anos o país andou a fazer” de estudo das opções, e que concluiu que a melhor hipótese seria o novo aeroporto em Alcochete.

Numa arruada na Baixa da Banheira, mesmo ao lado do futuro aeroporto do Montijo, João Ferreira, candidato da CDU às #Europeias2019, criticou a opção e o impacto que vai ter na saúde dos habitantes desta zona e na natureza #EE2019 pic.twitter.com/oF5roPURnQ — Observador (Eleições) (@OBSEleicoes) May 22, 2019

Lembrando que as populações se têm “insurgido contra esta solução”, que “funciona em função dos interesses de uma multinacional e não do país”, João Ferreira lamentou que a nova opção do Montijo venha agravar os problemas já existentes para a saúde e para o ambiente com o aeroporto de Lisboa. O candidato disse que ter um aeroporto “dentro da malha urbana”, como em Lisboa, é “algo que não acontece em nenhuma outra capital europeia”, sendo a cidade “sobrevoada dia e noite, minuto sim, minuto não, por aviões”.

A solução Alcochete, que foi considerada “a melhor opção” por um estudo feito por “entidades técnicas e científicas competentes” é que tem de ser “executada”, considerou João Ferreira, sublinhando que o país não pode fingir que “não perdeu anos e recursos a estudar a melhor localização”. Até porque a opção pelo Montijo põe em causa não só o ambiente como a saúde dos que ali moram. “Esta é a demonstração daquilo que acontece quando um setor estratégico, com os aeroportos, funciona em função dos interesses de uma multinacional e não do país”, destacou.

Na reta final da campanha eleitoral, João Ferreira regressou à Grande Lisboa para contactos com a população na Baixa da Banheira e no Seixal, antes de rumar de novo a norte — esta noite tem um comício em Alpiarça e na quinta-feira passa o dia entre o Porto e Braga. Na manhã passada pelas ruas da Baixa da Banheira, teve ao lado Heloísa Apolónia, dos Verdes.

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