“Aqui podia morar gente”. Fachada de prédio de Ricardo Robles vandalizada

28-07-2018
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“Aqui podia morar gente”, o prédio envolvido em polémica de Ricardo Robles foi vandalizado esta tarde com um grafiti como os que costumam ser vistos em prédios abandonados da capital, por vezes, também com o logótipo do Bloco de Esquerda. O ato de vandalismo, conforme apurou o Observador, terá sido feito esta tarde.

O caso do prédio do autarca lisboeta estalou esta sexta-feira, depois de o Jornal Económico noticiar que o bloquista acérrimo opositor da especulação imobiliária, tinha, em 2014, comprado com a irmã, um prédio em leilão à segurança social por 347 mil euros para, depois de remodelações, o ter colocado à venda por 5,7 milhões através de uma agência imobiliária.

Ainda esta sexta-feira em conferência de imprensa, Ricardo Robles, que tem para arrendar por 1300 euros outro apartamento da capital, afirmou que procedeu “de forma exemplar” na remodelação do imóvel. Segundo as explicações do vereador do BE, o imóvel encontrava-se degradado e, por ordens da Câmara Municipal de Lisboa, que alegou “a segurança de pessoas e bens, tinha de sofrer intervenções para ser recuperado. Já quanto à tentativa de venda disse que foi motivada por questões pessoais da irmã, que é co-proprietária.

Esta sábado foi divulgado pelo Público que o prédio do vereador do Bloco de Esquerda e da irmã em Alfama esteve anunciado para alojamento local. Os 11 apartamentos foram anunciados como prontos para “prontos para serem utilizados em short term rental [contratos de curta duração]” referindo o prédio como uma “oportunidade única em área turística no coração de Lisboa”.

A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, manifestou novamente este sábado que a legitimidade política do autarca não foi comprometida com a divulgação do caso. Quanto ao pedido de demissão de Robles da Câmara da capital feito pelo PSD Lisboa, a deputada acusou de “hipocrisia e cinismo”, dizendo que o partido da oposição está a “perseguir” o Bloco quando devia “tirar consequências investigações de que está a ser alvo” em casos como os “vistos golds, como de financiamento ao partido através de negócios ligados a obras e autarquias”.

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“Aqui podia morar gente”, o prédio envolvido em polémica de Ricardo Robles foi vandalizado esta tarde com um grafiti como os que costumam ser vistos em prédios abandonados da capital, por vezes, também com o logótipo do Bloco de Esquerda. O ato de vandalismo, conforme apurou o Observador, terá sido feito esta tarde.

O caso do prédio do autarca lisboeta estalou esta sexta-feira, depois de o Jornal Económico noticiar que o bloquista acérrimo opositor da especulação imobiliária, tinha, em 2014, comprado com a irmã, um prédio em leilão à segurança social por 347 mil euros para, depois de remodelações, o ter colocado à venda por 5,7 milhões através de uma agência imobiliária.

Ainda esta sexta-feira em conferência de imprensa, Ricardo Robles, que tem para arrendar por 1300 euros outro apartamento da capital, afirmou que procedeu “de forma exemplar” na remodelação do imóvel. Segundo as explicações do vereador do BE, o imóvel encontrava-se degradado e, por ordens da Câmara Municipal de Lisboa, que alegou “a segurança de pessoas e bens, tinha de sofrer intervenções para ser recuperado. Já quanto à tentativa de venda disse que foi motivada por questões pessoais da irmã, que é co-proprietária.

Esta sábado foi divulgado pelo Público que o prédio do vereador do Bloco de Esquerda e da irmã em Alfama esteve anunciado para alojamento local. Os 11 apartamentos foram anunciados como prontos para “prontos para serem utilizados em short term rental [contratos de curta duração]” referindo o prédio como uma “oportunidade única em área turística no coração de Lisboa”.

A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, manifestou novamente este sábado que a legitimidade política do autarca não foi comprometida com a divulgação do caso. Quanto ao pedido de demissão de Robles da Câmara da capital feito pelo PSD Lisboa, a deputada acusou de “hipocrisia e cinismo”, dizendo que o partido da oposição está a “perseguir” o Bloco quando devia “tirar consequências investigações de que está a ser alvo” em casos como os “vistos golds, como de financiamento ao partido através de negócios ligados a obras e autarquias”.

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