Opiniões de A a Z: da morte do PS à balbúrdia nacional

14-10-2019
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De tudo e para todos os gostos, cada um dos habituais opinadores dos jornais portugueses puxa a brasa à sua sardinha. As eleições deste domingo permitem todas as interpretações, desde a morte do PS ao nascimento da força do Portugal dos pequeninos

"Suceda o que suceder, uma coisa é certa: o Partido Socialista de Mário Soares deixou de existir como força agente e movente do regime democrático português. A derrota de António Costa foi a derrota de uma época." É assim, sem papas na língua, que Vasco Pulido Valente avalia a pretação dos socialistas nas eleições legislativas deste domingo e, em curtíssimas 15 linhas, acaba a sua opinião no "Público", afirmando que "daqui em diante, a vida política portuguesa, sem esse pilar central, será uma balbúrdia, com um futuro duvidoso".

João Miguel Tavares, também no "Público", avança com o que diz ser "a melhor solução para Portugal": "A queda de António Costa, a eleição de um líder ao centro no PS e a formação de um Bloco Central". Já Francisco Louçã prefere sublinhar a responsabilidade dos socialistas em "conjugar propostas" e diz que "a urgência ficou mais urgente".

Depois de aplaudir o discurso de Catarina Martins, convocando o PS para não viabilizar a minoria parlamentar de direita, Mariana Mortágua, reeleita deputada pelo Bloco de Esquerda, vem no "Público" invocar a calma, dizendo que "o tempo é de esperança e serenidade" e, afirmando esperar "que todas as forças políticas saibam estar à altura do desafio". Já Nuno Ramos de Almeida, que concorreu pelo Agir - Tempo de Mudança, que não elegeu nenhum deputado, garante que, "apesar da derrota o partido não desiste", porque "daqui a pouco tempo haverá novas eleições".

Vicente Jorge Silva, no "Diário de Notícias", vaticina que "uma dramática incerteza pesa sobre o futuro do país" e avança que "a mera derrota parlamentar do programa de Governo e do Orçamento da coligação de direita, que é possível antever para os próximos tempos, não garante por si só a esperança de uma alternativa política do PSD/CDS enquanto a esquerda portuguesa continuar a ser aquilo que é".

No mesmo diário, Viriato Soromenho Marques diz que "muito embora os eleitores tenham escolhido a continuidade sobre a mudança, a verdade é que o próximo Governo de Portugal tem de romper com o rumo dos últimos quatro anos se quiser impedir que o país tombe na completa indigência".

De tudo e para todos os gostos, cada um dos habituais opinadores dos jornais portugueses puxa a brasa à sua sardinha. As eleições deste domingo permitem todas as interpretações, desde a morte do PS ao nascimento da força do Portugal dos pequeninos

"Suceda o que suceder, uma coisa é certa: o Partido Socialista de Mário Soares deixou de existir como força agente e movente do regime democrático português. A derrota de António Costa foi a derrota de uma época." É assim, sem papas na língua, que Vasco Pulido Valente avalia a pretação dos socialistas nas eleições legislativas deste domingo e, em curtíssimas 15 linhas, acaba a sua opinião no "Público", afirmando que "daqui em diante, a vida política portuguesa, sem esse pilar central, será uma balbúrdia, com um futuro duvidoso".

João Miguel Tavares, também no "Público", avança com o que diz ser "a melhor solução para Portugal": "A queda de António Costa, a eleição de um líder ao centro no PS e a formação de um Bloco Central". Já Francisco Louçã prefere sublinhar a responsabilidade dos socialistas em "conjugar propostas" e diz que "a urgência ficou mais urgente".

Depois de aplaudir o discurso de Catarina Martins, convocando o PS para não viabilizar a minoria parlamentar de direita, Mariana Mortágua, reeleita deputada pelo Bloco de Esquerda, vem no "Público" invocar a calma, dizendo que "o tempo é de esperança e serenidade" e, afirmando esperar "que todas as forças políticas saibam estar à altura do desafio". Já Nuno Ramos de Almeida, que concorreu pelo Agir - Tempo de Mudança, que não elegeu nenhum deputado, garante que, "apesar da derrota o partido não desiste", porque "daqui a pouco tempo haverá novas eleições".

Vicente Jorge Silva, no "Diário de Notícias", vaticina que "uma dramática incerteza pesa sobre o futuro do país" e avança que "a mera derrota parlamentar do programa de Governo e do Orçamento da coligação de direita, que é possível antever para os próximos tempos, não garante por si só a esperança de uma alternativa política do PSD/CDS enquanto a esquerda portuguesa continuar a ser aquilo que é".

No mesmo diário, Viriato Soromenho Marques diz que "muito embora os eleitores tenham escolhido a continuidade sobre a mudança, a verdade é que o próximo Governo de Portugal tem de romper com o rumo dos últimos quatro anos se quiser impedir que o país tombe na completa indigência".

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