Catarina Martins na lista de 28 personalidades que estão a “transformar e a abalar” a Europa

04-12-2015
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Lista elaborada pelo jornal norte-americano “Politico” traça biografia da dirigente do BE, que tem “inclinação para os jeans e as blusas vermelhas”

A porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, integra uma lista elaborada pelo jornal norte-americano “Politico” em que constam 28 personalidades de cada um dos países que integram a União Europeia e que para a referida publicação estão a “transformar e a abalar” a Europa.

Trançando uma biografia da dirigente bloquista, o “Politico” enaltece a forma como “a antiga atriz de 42 anos, com inclinação para os jeans e as blusas vermelhas, abanou o cenário político em Lisboa dominado por homens” e “liderou o Bloco de Esquerda até ao terceiro lugar nas eleições de outubro”.

Em entrevista ao jornal norte-americano, a porta-voz do Bloco afirmou que “os políticos devem falar sobre matérias que as pessoas entendam, numa linguagem que as pessoas entendam”.

Ao longo do texto, são realçados também os papéis no interior do partido da deputada Mariana Mortágua e da candidata presidencial Marisa Matias.

O artigo faz igualmente referência à forma como Catarina Martins logrou negociar com “socialistas de centro-esquerda e comunistas ‘old school’ para formar um governo antiausteridade”, ressalvando a forma como o partido foi capaz de pôr de parte algumas das suas posições “mais radicais”, como a saída de Portugal da NATO ou a renegociação da dívida.

Paralelo com o Syriza

Nuno Botelho

O “Politico” estabelece o paralelismo entre o Bloco de Esquerda, fundado em 1999, e partidos como o Syriza, na Grécia, e o Podemos, em Espanha, que surgiram mais tarde. No entanto, Alexis Tsipras e Pablo Iglesías, líderes destes dois partidos, não figuram na lista dos 28.

O nome da líder bloquista surge ao lado personalidades como a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, o austríaco Thomas Wieser, que lidera desde 2012 os trabalhos do Eurogrupo, ou o líder do partido político espanhol Ciudadanos, Albert Rivera. Na mesma lista, entre outros, está incluído também o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Órban, líder conservador responsável pela construção do polémico muro na fronteira com a Sérvia para travar a vaga de refugiados.

Mas não só de figuras que compõem o xadrez político europeu é feita esta lista, onde constam também nomes como a cantora belga Stromae, o padre polaco Stanislaw Gadecki (que se opõe às ideias progressistas do Papa Francisco), o jornalista de investigação grego Alexis Papahelas ou a advogada Laura Codruta Kövesi, que se tem notabilizado por combater a corrupção na Roménia.

Lista elaborada pelo jornal norte-americano “Politico” traça biografia da dirigente do BE, que tem “inclinação para os jeans e as blusas vermelhas”

A porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, integra uma lista elaborada pelo jornal norte-americano “Politico” em que constam 28 personalidades de cada um dos países que integram a União Europeia e que para a referida publicação estão a “transformar e a abalar” a Europa.

Trançando uma biografia da dirigente bloquista, o “Politico” enaltece a forma como “a antiga atriz de 42 anos, com inclinação para os jeans e as blusas vermelhas, abanou o cenário político em Lisboa dominado por homens” e “liderou o Bloco de Esquerda até ao terceiro lugar nas eleições de outubro”.

Em entrevista ao jornal norte-americano, a porta-voz do Bloco afirmou que “os políticos devem falar sobre matérias que as pessoas entendam, numa linguagem que as pessoas entendam”.

Ao longo do texto, são realçados também os papéis no interior do partido da deputada Mariana Mortágua e da candidata presidencial Marisa Matias.

O artigo faz igualmente referência à forma como Catarina Martins logrou negociar com “socialistas de centro-esquerda e comunistas ‘old school’ para formar um governo antiausteridade”, ressalvando a forma como o partido foi capaz de pôr de parte algumas das suas posições “mais radicais”, como a saída de Portugal da NATO ou a renegociação da dívida.

Paralelo com o Syriza

Nuno Botelho

O “Politico” estabelece o paralelismo entre o Bloco de Esquerda, fundado em 1999, e partidos como o Syriza, na Grécia, e o Podemos, em Espanha, que surgiram mais tarde. No entanto, Alexis Tsipras e Pablo Iglesías, líderes destes dois partidos, não figuram na lista dos 28.

O nome da líder bloquista surge ao lado personalidades como a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, o austríaco Thomas Wieser, que lidera desde 2012 os trabalhos do Eurogrupo, ou o líder do partido político espanhol Ciudadanos, Albert Rivera. Na mesma lista, entre outros, está incluído também o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Órban, líder conservador responsável pela construção do polémico muro na fronteira com a Sérvia para travar a vaga de refugiados.

Mas não só de figuras que compõem o xadrez político europeu é feita esta lista, onde constam também nomes como a cantora belga Stromae, o padre polaco Stanislaw Gadecki (que se opõe às ideias progressistas do Papa Francisco), o jornalista de investigação grego Alexis Papahelas ou a advogada Laura Codruta Kövesi, que se tem notabilizado por combater a corrupção na Roménia.

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