BE: “Governo falha compromissos com o país para cumprir compromissos que nem sequer foram pedidos por Bruxelas”

09-01-2018
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As metas do défice voltaram a ser motivo de discórdia entre o Governo e um dos partidos que o apoiam no Parlamento. Desta vez, os bloquistas teceram fortes críticas às prioridades do Executivo de Costa, com Catarina Martins a garantir que existe 'um problema na forma como decidimos usar os recursos do país'.

Depois de uma intervenção em que defendeu que o salário média se aproxima 'perigosamente' do salário mínimo e criticou o Governo por demorar a fazer alterações ao código laboral para acabar com a precariedade, com negociações a 'arrastar-se' na concertação social, a líder do Bloco de Esquerda perguntou quando serão feitas essas alterações.

Apesar de ter sublinhado que na área da Saúde o Governo já recuperou 600 milhões de euros dos 1600 milhões cortados pelo anterior Executivo PSD/CDS, Catarina Martins sublinhou que o Governo 'falha compromissos com o país para cumprir compromissos que nem sequer foram pedidos por Bruxelas', dando o exemplo dos 385 milhões de euros que o Governo não gastou - conseguindo assim uma descida extra do défice - e que, para o BE, podia ter usado para melhorar as condições no sector da saúde. Mas o Governo, pela voz do primeiro-ministro, lembrou que a despesa com saúde representa 5,4% do total do PIB e frisou que este Governo não fez cortes na saúde.

Mas os ataques não ficaram por aqui: a líder bloquista voltou ainda àquele que tem sido um dos temas mais controversos entre BE e PS desde que o grupo parlamentar do PS recuou e decidiu chumbar em sede de OE a taxa que seria paga pelas empresas de energias renováveis. Por isso, Catarina Martins culpou os socialistas por a fatura da luz continuar a ser 'a mais alta da Europa'. E também apontou culpas à EDP, cujas rendas 'escandalosas' continuam 'intocáveis'. 'A pergunta que as pessoas fazem é: o que é que a EDP tem a mais que as outras? Ao Governo não basta dizer que a EDP é hostil, tem de ter medidas fortes', acrescentou, lembrando que Costa já disse, 'e bem', que há 'uma desproporcionalidade grande no sector energético'.

Em resposta, o primeiro-ministro lembrou os avanços que o Governo teve em matéria energética - sublinhando que já há 800 mil famílias abrangidas pela tarifa energética - mas recordou que o Governo tem de cumrprir os contratos assinados com a EDP. E ironizou, dizendo que tanto é acusado - pela própria líder dos bloquistas - de ser permeável aos grandes interesses económicos como de perseguir a EDP.

As metas do défice voltaram a ser motivo de discórdia entre o Governo e um dos partidos que o apoiam no Parlamento. Desta vez, os bloquistas teceram fortes críticas às prioridades do Executivo de Costa, com Catarina Martins a garantir que existe 'um problema na forma como decidimos usar os recursos do país'.

Depois de uma intervenção em que defendeu que o salário média se aproxima 'perigosamente' do salário mínimo e criticou o Governo por demorar a fazer alterações ao código laboral para acabar com a precariedade, com negociações a 'arrastar-se' na concertação social, a líder do Bloco de Esquerda perguntou quando serão feitas essas alterações.

Apesar de ter sublinhado que na área da Saúde o Governo já recuperou 600 milhões de euros dos 1600 milhões cortados pelo anterior Executivo PSD/CDS, Catarina Martins sublinhou que o Governo 'falha compromissos com o país para cumprir compromissos que nem sequer foram pedidos por Bruxelas', dando o exemplo dos 385 milhões de euros que o Governo não gastou - conseguindo assim uma descida extra do défice - e que, para o BE, podia ter usado para melhorar as condições no sector da saúde. Mas o Governo, pela voz do primeiro-ministro, lembrou que a despesa com saúde representa 5,4% do total do PIB e frisou que este Governo não fez cortes na saúde.

Mas os ataques não ficaram por aqui: a líder bloquista voltou ainda àquele que tem sido um dos temas mais controversos entre BE e PS desde que o grupo parlamentar do PS recuou e decidiu chumbar em sede de OE a taxa que seria paga pelas empresas de energias renováveis. Por isso, Catarina Martins culpou os socialistas por a fatura da luz continuar a ser 'a mais alta da Europa'. E também apontou culpas à EDP, cujas rendas 'escandalosas' continuam 'intocáveis'. 'A pergunta que as pessoas fazem é: o que é que a EDP tem a mais que as outras? Ao Governo não basta dizer que a EDP é hostil, tem de ter medidas fortes', acrescentou, lembrando que Costa já disse, 'e bem', que há 'uma desproporcionalidade grande no sector energético'.

Em resposta, o primeiro-ministro lembrou os avanços que o Governo teve em matéria energética - sublinhando que já há 800 mil famílias abrangidas pela tarifa energética - mas recordou que o Governo tem de cumrprir os contratos assinados com a EDP. E ironizou, dizendo que tanto é acusado - pela própria líder dos bloquistas - de ser permeável aos grandes interesses económicos como de perseguir a EDP.

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