CGD: Catarina Martins rejeita alteração de leis "para servir pessoas"

22-08-2016
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Depois do chumbo de oito administradores dos 19 nomes propostos para a Caixa Geral de Depósitos e de o Governo ter manifestado a intenção de modificar a lei bancária com o objectivo de adequá-la ao que pretendia no início, Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, reafirmou as críticas dirigidas ao processo. "Temos de viver também a política de uma forma que esteja à altura da exigência deste novo quadro político - alterações de lei para servirem determinadas pessoas ou alterações de lei no sentido de permitir acumulação de cargos vão no contrário do que é a exigência do novo quadro político", defendeu.

Visitando a Fatacil, em Lagoa, a dirigente divide responsabilidades no processo de gestão da CGD entre o Banco Central Europeu e o Executivo de António Costa. "Nas circunstâncias que vivemos hoje, ninguém perceberia e o Bloco de Esquerda certamente não acompanharia qualquer legislação feita para permitir que A ou B fosse administrador de um banco e muito menos legislação que permitisse maior acumulação de cargos de administradores. Não precisamos disso, já há gente a administrar demasiadas coisas ao mesmo tempo", sublinhou.

Depois do chumbo de oito administradores dos 19 nomes propostos para a Caixa Geral de Depósitos e de o Governo ter manifestado a intenção de modificar a lei bancária com o objectivo de adequá-la ao que pretendia no início, Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, reafirmou as críticas dirigidas ao processo. "Temos de viver também a política de uma forma que esteja à altura da exigência deste novo quadro político - alterações de lei para servirem determinadas pessoas ou alterações de lei no sentido de permitir acumulação de cargos vão no contrário do que é a exigência do novo quadro político", defendeu.

Visitando a Fatacil, em Lagoa, a dirigente divide responsabilidades no processo de gestão da CGD entre o Banco Central Europeu e o Executivo de António Costa. "Nas circunstâncias que vivemos hoje, ninguém perceberia e o Bloco de Esquerda certamente não acompanharia qualquer legislação feita para permitir que A ou B fosse administrador de um banco e muito menos legislação que permitisse maior acumulação de cargos de administradores. Não precisamos disso, já há gente a administrar demasiadas coisas ao mesmo tempo", sublinhou.

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