SNS: Lei de bases da saúde para as próximas décadas não pode ser "exercício de cosmética", diz BE

24-03-2019
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O BE defendeu esta manhã no arranque da discussão do projeto lei para rever a lei de bases da saúde que uma legislação para as próximas déc...

O BE defendeu esta manhã no arranque da discussão do projeto lei para rever a lei de bases da saúde que uma legislação para as próximas décadas tem de ir além de um "exercício de cosmética", separando o setor privado e público e pondo fim a um cenário de "promiscuidade".
O BE quer que o SNS seja o principal prestador de cuidados à população e que os 1200 milhões de euros canalizados anualmente para pagar as PPP na saúde - os hospitais públicos geridos por empresas - e outros convencionados seja usado para investir no SNS, sublinhou o deputado bloquista Moisés Ferreira.
Na primeira intervenção, Catarina Marcelino, do PS, lembrou que o governo está empenhado nesta matéria e questionou o Bloco sobre até onde está disponível a ir para que haja um entendimento, cenário várias vezes dado como desejado ao longo da semana mas que parece estar a ter alguns obstáculos de bastidores.  "No que toca a diálogo e consenso, temos toda a abertura mas não pode ser uma retórica parlamentar", respondeu Moisés Ferreira, lembrando que, em janeiro, o PS esteve na apresentação do livro de António Arnaut e João Semedo que inspirou o projeto lei hoje em discussão.
José Matos Rosa, do PSD, falou de uma iniciativa retrógrada que revela a "natureza radical" do BE ao querer internalizar toda a resposta de saúde no Estado sem pensar nas pessoas. "O povo não se cura com ideologias", disse.

by Marta F. Reis via Jornal i

O BE defendeu esta manhã no arranque da discussão do projeto lei para rever a lei de bases da saúde que uma legislação para as próximas déc...

O BE defendeu esta manhã no arranque da discussão do projeto lei para rever a lei de bases da saúde que uma legislação para as próximas décadas tem de ir além de um "exercício de cosmética", separando o setor privado e público e pondo fim a um cenário de "promiscuidade".
O BE quer que o SNS seja o principal prestador de cuidados à população e que os 1200 milhões de euros canalizados anualmente para pagar as PPP na saúde - os hospitais públicos geridos por empresas - e outros convencionados seja usado para investir no SNS, sublinhou o deputado bloquista Moisés Ferreira.
Na primeira intervenção, Catarina Marcelino, do PS, lembrou que o governo está empenhado nesta matéria e questionou o Bloco sobre até onde está disponível a ir para que haja um entendimento, cenário várias vezes dado como desejado ao longo da semana mas que parece estar a ter alguns obstáculos de bastidores.  "No que toca a diálogo e consenso, temos toda a abertura mas não pode ser uma retórica parlamentar", respondeu Moisés Ferreira, lembrando que, em janeiro, o PS esteve na apresentação do livro de António Arnaut e João Semedo que inspirou o projeto lei hoje em discussão.
José Matos Rosa, do PSD, falou de uma iniciativa retrógrada que revela a "natureza radical" do BE ao querer internalizar toda a resposta de saúde no Estado sem pensar nas pessoas. "O povo não se cura com ideologias", disse.

by Marta F. Reis via Jornal i

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