CGTP reclama salário mínimo de 850 euros “a curto prazo”

02-05-2019
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Foi o último discurso de 1º de Maio de Arménio Carlos enquanto secretário-geral da CGTP - Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, mas nem isso levou o dirigente sindical a assumir na sua intervenção, em Lisboa, um tom de despedida. "A luta continua", apontou Arménio Carlos, como noutras tardes do Dia do Trabalhador. E vincou os cinco eixos reivindicativos que a CGTP irá defender nos próximos meses, um dos quais o aumento do salário mínimo nacional para os 850 euros por mês.

"Portugal precisa de valorizar os trabalhadores", defendeu Arménio Carlos, notando que "o aumento dos salários é fundamental". "Urge fazer opções", afirmou o líder da CGTP, assinalando que "os trabalhadores precisam de saber com quem podem contar", pelo que os partidos políticos deverão "atempadamente", antes das eleições legislativas de outubro, esclarecer quais as suas propostas em matéria laboral.

Arménio Carlos indicou que "brevemente" a CGTP apresentará a todos os partidos políticos com assento parlamentar as suas propostas, incluindo um caderno reivindicativo com cinco eixos, o primeiro dos quais a subida do salário mínimo nacional para 850 euros mensais "no curto prazo".

O pacote de exigências da CGTP inclui ainda uma "rejeição da proposta laboral do Partido Socialista", bem como um "combate sério à precariedade", o estabelecimento das 35 horas semanais de trabalho sem perda de retribuição e ainda o "reforço do investimento nos serviços públicos e nas funções sociais do Estado".

"Vamos intensificar o esclarecimento, a mobilização e a luta", prometeu Arménio Carlos, que no seu discurso defendeu a ação sindical da CGTP. "Só dependemos dos trabalhadores e só existimos para os trabalhadores", afirmou.

Na sua intervenção em Lisboa no Dia do Trabalhador o secretário-geral da CGTP afirmou ainda, à semelhança da posição do líder da UGT, Carlos Silva, que "a lei da greve não precisa de ser alterada, tem é de ser cumprida".

Entre os temas que Arménio Carlos escolheu para a sua intervenção neste 1º de Maio (o seu último à frente da CGTP, que em 2020 completará 50 anos) esteve ainda a Lei de Bases da Saúde. O líder da CGTP defendeu uma política "que impeça que o Serviço Nacional de Saúde seja absorvido pelos interesses dos privados". "Não há exceções. A regra é que o SNS é público. Se é preciso investir, que se invista", defendeu.

Arménio Carlos também condenou os estudos sobre a extensão da idade da reforma e propôs uma "renegociação séria da dívida pública".

Foi o último discurso de 1º de Maio de Arménio Carlos enquanto secretário-geral da CGTP - Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, mas nem isso levou o dirigente sindical a assumir na sua intervenção, em Lisboa, um tom de despedida. "A luta continua", apontou Arménio Carlos, como noutras tardes do Dia do Trabalhador. E vincou os cinco eixos reivindicativos que a CGTP irá defender nos próximos meses, um dos quais o aumento do salário mínimo nacional para os 850 euros por mês.

"Portugal precisa de valorizar os trabalhadores", defendeu Arménio Carlos, notando que "o aumento dos salários é fundamental". "Urge fazer opções", afirmou o líder da CGTP, assinalando que "os trabalhadores precisam de saber com quem podem contar", pelo que os partidos políticos deverão "atempadamente", antes das eleições legislativas de outubro, esclarecer quais as suas propostas em matéria laboral.

Arménio Carlos indicou que "brevemente" a CGTP apresentará a todos os partidos políticos com assento parlamentar as suas propostas, incluindo um caderno reivindicativo com cinco eixos, o primeiro dos quais a subida do salário mínimo nacional para 850 euros mensais "no curto prazo".

O pacote de exigências da CGTP inclui ainda uma "rejeição da proposta laboral do Partido Socialista", bem como um "combate sério à precariedade", o estabelecimento das 35 horas semanais de trabalho sem perda de retribuição e ainda o "reforço do investimento nos serviços públicos e nas funções sociais do Estado".

"Vamos intensificar o esclarecimento, a mobilização e a luta", prometeu Arménio Carlos, que no seu discurso defendeu a ação sindical da CGTP. "Só dependemos dos trabalhadores e só existimos para os trabalhadores", afirmou.

Na sua intervenção em Lisboa no Dia do Trabalhador o secretário-geral da CGTP afirmou ainda, à semelhança da posição do líder da UGT, Carlos Silva, que "a lei da greve não precisa de ser alterada, tem é de ser cumprida".

Entre os temas que Arménio Carlos escolheu para a sua intervenção neste 1º de Maio (o seu último à frente da CGTP, que em 2020 completará 50 anos) esteve ainda a Lei de Bases da Saúde. O líder da CGTP defendeu uma política "que impeça que o Serviço Nacional de Saúde seja absorvido pelos interesses dos privados". "Não há exceções. A regra é que o SNS é público. Se é preciso investir, que se invista", defendeu.

Arménio Carlos também condenou os estudos sobre a extensão da idade da reforma e propôs uma "renegociação séria da dívida pública".

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