UGT: Carlos Silva reeleito e 16 moções aprovadas

26-03-2017
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O XIII Congresso da UGT aprovou este domingo 16 moções, entre as quais uma da Federação de Sindicatos da Administração Pública com um ultimato ao Governo para negociações imediatas na Função Pública e que admite uma greve geral do setor. O secretário-geral, Carlos Silva, foi reeleito com 493 votos a favor, o que corresponde a 84,27% dos votantes.

De acordo com uma moção de urgência que o secretário-geral da FESAP, José Abraão, entregou à Mesa do congresso - que decorre este fim de semana no Porto -, os sindicatos da Administração Pública da UGT "aguardam uma resposta positiva e célere por parte do Governo […] para começar imediatamente a trabalhar para resolver os problemas dos trabalhadores do setor público".

No documento, os sindicatos assumem que estão preparados para "dar corpo ao crescente descontentamento dos trabalhadores, avançando para a convocação de uma greve geral se o Governo não der resposta afirmativa às suas justas reivindicações".

O XIII Congresso da UGT votou as 16 moções de urgência em conjunto, aprovadas “por esmagadora maioria” com um voto contra e 17 abstenções.

Uma das moções, apresentada por um sindicalista da corrente minoritária do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, António Grosso, defende que a UGT se deve empenhar no aumento do salário mínimo e das pensões de modo a que esta retribuição atinja os 700 euros até 2020.

Esta proposta mereceu um comentário do secretário-geral da UGT, Carlos Silva, que disse que, apesar de não concordar com o teor da mesma, valorizava o contributo das minorias.

O dirigente apelou à aprovação de todas as moções, incluindo esta.

Outra das moções aprovadas no congresso partiu do Sindicato da Indústria e da Energia (Sindel), que, num contexto em que a liberalização do setor energético e a consequente concorrência introduziram “efeitos perversos no seu modo de funcionamento”, aponta a “necessidade de impor alguma ordem e garantir a competência e toda a ética na forma como se movimentam no terreno os vários atores com ligação ao setor energético”.

O cenário a que temos assistido atentamente é o de um setor em ebulição, atingido por uma concorrência desenfreada em que vale tudo”, alerta o Sindel.

Também votada foi a moção do Sindicato dos Oficiais de Justiça, em que se defende a valorização e dignificação “com equidade” dos trabalhadores do sistema de justiça, o reforço dos quadros dos tribunais “para garantir o seu normal e regular funcionamento”, o fim das férias judiciais e um “plano geral de obras e trabalhos” necessários em todos os tribunais.

No setor dos média, foi apresentada uma moção “pela dignificação” do setor e dos seus trabalhadores e “pela defesa do serviço público de rádio e televisão”, enquanto o Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços alertou para a “situação de permanente intimidação, pressão e chantagem” vivida pelos trabalhadores da PT/Meo, com “mais de 300 trabalhadores transferidos para um departamento sem funções atribuídas”.

Carlos Silva reeleito secretário-geral

O secretário-geral da, Carlos Silva, foi reeleito no XIII Congresso da central sindical, que decorre no Porto, com 493 votos a favor, o que corresponde a 84,27% dos votantes.

No total, votaram 585 delegados ao congresso, tendo sido contabilizados 55 votos bancos e 37 nulos para o secretário-geral Carlos Silva.

O socialista liderou a lista única concorrente aos órgãos sociais da UGT, que continuará a ser presidida pela social-democrata Lucinda Dâmaso, dirigente do Sindicato dos Professores da Zona Norte, eleita com 463 votos a favor, 85 brancos e 37 nulos.

Linhas orientadoras aprovadas por "esmagadora maioria"

A resolução programática da UGT com as orientações para o próximo quadriénio foi aprovada “por esmagadora maioria”, focando-se na defesa do crescimento e emprego e numa política de rendimentos baseada numa justa distribuição da riqueza.

Discutida e votada ao longo dos dois dias da reunião magna da central sindical, a resolução programática recebeu oito votos contra e dez abstenções.

Na resolução programática levada ao congresso, a UGT assume que irá "defender o crescimento, a dinamização da atividade económica e o emprego como via essencial para gerar receitas públicas".

O objetivo é promover políticas de crescimento e motivar um aumento do investimento público e privado, através das exportações, mas também por via da procura interna, "o que implica um compromisso sobre a política de rendimentos e o reforço da produtividade/competitividade".

Para tal, aponta o documento, é preciso reforçar investimento público em áreas estruturantes da economia e da sociedade como as energias renováveis, transportes, infraestruturas, qualificação, inovação e ambiente.

Para assegurar o crescimento económico e o emprego, a UGT considera necessário aprofundar o diálogo social a nível nacional e a negociação europeia de condições que permitam reduzir o défice, nomeadamente a renegociação das condições de pagamento da dívida.

Na resolução programática é defendida a necessidade de "uma verdadeira política de rendimentos", que garanta "uma justa distribuição da riqueza".

O XIII Congresso da UGT aprovou este domingo 16 moções, entre as quais uma da Federação de Sindicatos da Administração Pública com um ultimato ao Governo para negociações imediatas na Função Pública e que admite uma greve geral do setor. O secretário-geral, Carlos Silva, foi reeleito com 493 votos a favor, o que corresponde a 84,27% dos votantes.

De acordo com uma moção de urgência que o secretário-geral da FESAP, José Abraão, entregou à Mesa do congresso - que decorre este fim de semana no Porto -, os sindicatos da Administração Pública da UGT "aguardam uma resposta positiva e célere por parte do Governo […] para começar imediatamente a trabalhar para resolver os problemas dos trabalhadores do setor público".

No documento, os sindicatos assumem que estão preparados para "dar corpo ao crescente descontentamento dos trabalhadores, avançando para a convocação de uma greve geral se o Governo não der resposta afirmativa às suas justas reivindicações".

O XIII Congresso da UGT votou as 16 moções de urgência em conjunto, aprovadas “por esmagadora maioria” com um voto contra e 17 abstenções.

Uma das moções, apresentada por um sindicalista da corrente minoritária do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, António Grosso, defende que a UGT se deve empenhar no aumento do salário mínimo e das pensões de modo a que esta retribuição atinja os 700 euros até 2020.

Esta proposta mereceu um comentário do secretário-geral da UGT, Carlos Silva, que disse que, apesar de não concordar com o teor da mesma, valorizava o contributo das minorias.

O dirigente apelou à aprovação de todas as moções, incluindo esta.

Outra das moções aprovadas no congresso partiu do Sindicato da Indústria e da Energia (Sindel), que, num contexto em que a liberalização do setor energético e a consequente concorrência introduziram “efeitos perversos no seu modo de funcionamento”, aponta a “necessidade de impor alguma ordem e garantir a competência e toda a ética na forma como se movimentam no terreno os vários atores com ligação ao setor energético”.

O cenário a que temos assistido atentamente é o de um setor em ebulição, atingido por uma concorrência desenfreada em que vale tudo”, alerta o Sindel.

Também votada foi a moção do Sindicato dos Oficiais de Justiça, em que se defende a valorização e dignificação “com equidade” dos trabalhadores do sistema de justiça, o reforço dos quadros dos tribunais “para garantir o seu normal e regular funcionamento”, o fim das férias judiciais e um “plano geral de obras e trabalhos” necessários em todos os tribunais.

No setor dos média, foi apresentada uma moção “pela dignificação” do setor e dos seus trabalhadores e “pela defesa do serviço público de rádio e televisão”, enquanto o Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços alertou para a “situação de permanente intimidação, pressão e chantagem” vivida pelos trabalhadores da PT/Meo, com “mais de 300 trabalhadores transferidos para um departamento sem funções atribuídas”.

Carlos Silva reeleito secretário-geral

O secretário-geral da, Carlos Silva, foi reeleito no XIII Congresso da central sindical, que decorre no Porto, com 493 votos a favor, o que corresponde a 84,27% dos votantes.

No total, votaram 585 delegados ao congresso, tendo sido contabilizados 55 votos bancos e 37 nulos para o secretário-geral Carlos Silva.

O socialista liderou a lista única concorrente aos órgãos sociais da UGT, que continuará a ser presidida pela social-democrata Lucinda Dâmaso, dirigente do Sindicato dos Professores da Zona Norte, eleita com 463 votos a favor, 85 brancos e 37 nulos.

Linhas orientadoras aprovadas por "esmagadora maioria"

A resolução programática da UGT com as orientações para o próximo quadriénio foi aprovada “por esmagadora maioria”, focando-se na defesa do crescimento e emprego e numa política de rendimentos baseada numa justa distribuição da riqueza.

Discutida e votada ao longo dos dois dias da reunião magna da central sindical, a resolução programática recebeu oito votos contra e dez abstenções.

Na resolução programática levada ao congresso, a UGT assume que irá "defender o crescimento, a dinamização da atividade económica e o emprego como via essencial para gerar receitas públicas".

O objetivo é promover políticas de crescimento e motivar um aumento do investimento público e privado, através das exportações, mas também por via da procura interna, "o que implica um compromisso sobre a política de rendimentos e o reforço da produtividade/competitividade".

Para tal, aponta o documento, é preciso reforçar investimento público em áreas estruturantes da economia e da sociedade como as energias renováveis, transportes, infraestruturas, qualificação, inovação e ambiente.

Para assegurar o crescimento económico e o emprego, a UGT considera necessário aprofundar o diálogo social a nível nacional e a negociação europeia de condições que permitam reduzir o défice, nomeadamente a renegociação das condições de pagamento da dívida.

Na resolução programática é defendida a necessidade de "uma verdadeira política de rendimentos", que garanta "uma justa distribuição da riqueza".

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