O PS precisa de mais força para poder governar sem "empecilhos", apelou esta quarta-feira o vice-presidente da bancada parlamentar socialista, Carlos Pereira.
As declarações tiveram lugar na reunião da comissão permanente da Assembleia da República e causaram comoção nas bancadas da esquerda.
O PCP e os Verdes alertaram para os perigos de uma eventual maioria absoluta do PS e o deputado Carlos Pereira respondeu com críticas aos parceiros de “Geringonça”.
“No ruído da pré-campanha para outubro de 2019, até parece que a atual solução governativa foi desenhada a pensar no Bloco de Esquerda e no PCP, como se os portugueses ansiassem pela coletivização forçada dos meios de produção, com expropriações em massa e nacionalizações em catadupa. Sabemos todos que não”, declarou o vice-presidente da bancada parlamentar socialista.
O deputado madeirense rematou pedindo mais força para o PS poder governar “sem empecilhos”, para poder “impedir com todas as nossas forças o regresso da austeridade, do aumento colossal de impostos, do mito que o aumento dos salários provoca desemprego, das previsões falhadas e dos velhos do Restelo que tratam o diabo por tu e que provocam ameaças da Europa contra os portugueses”.
Nesta que foi a última reunião da comissão permanente do Parlamento, antes das eleições de 6 de outubro, o PCP e os Verdes votaram contra o voto de pesar pela morte de Alexandre Soares dos Santos. O Bloco de Esquerda absteve-se.
Já o voto de congratulação do CDS pela nomeação de D. José Tolentino de Mendonça como cardeal mereceu a abstenção do PCP.
Categorias
Entidades
O PS precisa de mais força para poder governar sem "empecilhos", apelou esta quarta-feira o vice-presidente da bancada parlamentar socialista, Carlos Pereira.
As declarações tiveram lugar na reunião da comissão permanente da Assembleia da República e causaram comoção nas bancadas da esquerda.
O PCP e os Verdes alertaram para os perigos de uma eventual maioria absoluta do PS e o deputado Carlos Pereira respondeu com críticas aos parceiros de “Geringonça”.
“No ruído da pré-campanha para outubro de 2019, até parece que a atual solução governativa foi desenhada a pensar no Bloco de Esquerda e no PCP, como se os portugueses ansiassem pela coletivização forçada dos meios de produção, com expropriações em massa e nacionalizações em catadupa. Sabemos todos que não”, declarou o vice-presidente da bancada parlamentar socialista.
O deputado madeirense rematou pedindo mais força para o PS poder governar “sem empecilhos”, para poder “impedir com todas as nossas forças o regresso da austeridade, do aumento colossal de impostos, do mito que o aumento dos salários provoca desemprego, das previsões falhadas e dos velhos do Restelo que tratam o diabo por tu e que provocam ameaças da Europa contra os portugueses”.
Nesta que foi a última reunião da comissão permanente do Parlamento, antes das eleições de 6 de outubro, o PCP e os Verdes votaram contra o voto de pesar pela morte de Alexandre Soares dos Santos. O Bloco de Esquerda absteve-se.
Já o voto de congratulação do CDS pela nomeação de D. José Tolentino de Mendonça como cardeal mereceu a abstenção do PCP.