PS trava expectativas: votar contra Governo só tendo acordo com PCP e BE

03-11-2015
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Carlos César, líder parlamentar do PS, afirmou hoje, no Parlamento, que não existe ainda um acordo tripartido fechado entre socialistas, bloquistas e comunistas. E que só esse acordo a três, “duradouro”, fará com que o PS apresente a sua “própria moção de rejeição” ao Governo de Passos Coelho e Paulo Portas, empossado na sexta-feira.

“Manteremos aquela direcção que foi o nosso compromisso assumido na noite das eleições. O país terá um Governo. O PS não inviabilizará um Governo sem ter alternativa que seja sustentável, estável e duradoura”, assegurou o presidente socialista, após o encontro com o ministro dos Assuntos Parlamentares Carlos Costa Neves.

“Não votaremos nem apresentaremos nenhuma moção de rejeição se não tivermos em simultâneo uma garantia de que teremos alternativa consolidada e acordada com os restantes partidos”, assegurou Carlos César, no que pode ser interpretado como uma pressão extra sobre os comunistas, uma vez que, tal como o Económico avançou hoje, as negociações com o BE estão fechadas.

Dizendo que “enquanto não existir acordo firmado com Partido Comunista e Bloco de Esquerda não vale a pena valorar o estado das negociações como estando a 90% ou a 40%”, César explicou que “é importante que esse acordo seja aclarado antes da discussão do programa do Governo”.

Após o encontro com Carlos Costa Neves, membro de um Governo que poderá durar menos de duas semanas, o presidente do PS referiu por mais de uma vez que a inviabilização deste executivo está dependente de um acordo à esquerda. “Se esse acordo for conseguido – e tem alta probabilidade de o ser – apresentaremos a nossa própria moção de rejeição. Se assim não for, não deixaremos o país sem Governo”, disse Carlos César. E a haver fumo branco, “quando houver esse acordo, ele deverá ser comunicado”.

Acerca de Francisco Assis, que estará a reunir apoios para contestar a liderança do PS, o presidente do partido afirmou que Assis “é um activo precioso do PS e enquanto se movimentar no que julga ser a sua melhor interpretação do país e do PS, deve ser sempre saudado nas suas acções”.

Numa perspectiva de que “os partidos são coligações no seu interior”, Carlos César afirmou ser “legítimo que o PS tenha essa discussão” sobre avançar ou não com acordo à esquerda. Mas, diz, não acredita que um socialista prefira um governo de direita com apoio PS que um executivo PS com apoio da esquerda.

Carlos César, líder parlamentar do PS, afirmou hoje, no Parlamento, que não existe ainda um acordo tripartido fechado entre socialistas, bloquistas e comunistas. E que só esse acordo a três, “duradouro”, fará com que o PS apresente a sua “própria moção de rejeição” ao Governo de Passos Coelho e Paulo Portas, empossado na sexta-feira.

“Manteremos aquela direcção que foi o nosso compromisso assumido na noite das eleições. O país terá um Governo. O PS não inviabilizará um Governo sem ter alternativa que seja sustentável, estável e duradoura”, assegurou o presidente socialista, após o encontro com o ministro dos Assuntos Parlamentares Carlos Costa Neves.

“Não votaremos nem apresentaremos nenhuma moção de rejeição se não tivermos em simultâneo uma garantia de que teremos alternativa consolidada e acordada com os restantes partidos”, assegurou Carlos César, no que pode ser interpretado como uma pressão extra sobre os comunistas, uma vez que, tal como o Económico avançou hoje, as negociações com o BE estão fechadas.

Dizendo que “enquanto não existir acordo firmado com Partido Comunista e Bloco de Esquerda não vale a pena valorar o estado das negociações como estando a 90% ou a 40%”, César explicou que “é importante que esse acordo seja aclarado antes da discussão do programa do Governo”.

Após o encontro com Carlos Costa Neves, membro de um Governo que poderá durar menos de duas semanas, o presidente do PS referiu por mais de uma vez que a inviabilização deste executivo está dependente de um acordo à esquerda. “Se esse acordo for conseguido – e tem alta probabilidade de o ser – apresentaremos a nossa própria moção de rejeição. Se assim não for, não deixaremos o país sem Governo”, disse Carlos César. E a haver fumo branco, “quando houver esse acordo, ele deverá ser comunicado”.

Acerca de Francisco Assis, que estará a reunir apoios para contestar a liderança do PS, o presidente do partido afirmou que Assis “é um activo precioso do PS e enquanto se movimentar no que julga ser a sua melhor interpretação do país e do PS, deve ser sempre saudado nas suas acções”.

Numa perspectiva de que “os partidos são coligações no seu interior”, Carlos César afirmou ser “legítimo que o PS tenha essa discussão” sobre avançar ou não com acordo à esquerda. Mas, diz, não acredita que um socialista prefira um governo de direita com apoio PS que um executivo PS com apoio da esquerda.

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