Vidros partidos e tensão: passageiros tentam invadir sala de embarque no terminal de barcos do Barreiro

04-06-2019
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Esta sexta-feira houve vidros partidos após momentos de tensão no terminal fluvial do Barreiro, quando os passageiros que esperavam entrar no navio tentaram invadir a sala de embarque. Em causa está a supressão de duas ligações para o Terreiro do Paço, em Lisboa.

Mais ou menos à mesma hora em que o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, começava uma intervenção pedindo “desculpas às pessoas cujo dia-a-dia é afetado pelas supressões nos transportes”, no terminal do Barreiro, os ânimos exaltaram-se. Ao que o Expresso conseguiu apurar junto de fonte da Autoridade Marítima, duas ligações que deveriam ter acontecido às 10h25 e às 10h55 não saíram do cais.

A revolta terá começado quando, após mais de uma hora sem qualquer ligação realizada, um navio se aproximou sem permitir o embarque dos passageiros.

“O que aconteceu hoje era inevitável”, diz ao Expresso Claúdio Pereira, 43 anos, e utilizador diário dos serviços da Soflusa. “Há dias que se sentia o acumular de tensão. Desde o dia 10 de maio que as pessoas estão a fazer as viagens ou esperam nas salas de embarque como se fossem sardinhas em lata.”

A Polícia Marítima foi chamada ao local. Desde o começo da semana que as autoridades têm estado a acompanhar a situação estando diariamente presentes no terminal.

Para esta quinta e sexta-feira estavam previstas as supressões de 31 ligações entre Barreiro e Lisboa, sobretudo durante os períodos considerados como hora de ponta (começo da manhã e final da tarde). “Por insuficiência de mestres”, assim justifica a Soflusa as perturbações no serviço.

Desde o começo mês que os mestres da Soflusa - cada navio tem de ter obrigatoriamente um para sair e navegar - têm feito greve às horas extraordinárias, o que origina que algumas embarcações não façam a travessia e o número de passageiros se acumule no cais de embarque.

Os mestres da Soflusa estão em greve e reivindicam a contratação de mais pessoal, assim como um ajustamento do subsídio de chefia. Num comunicado divulgado na sexta-feira, responsabilizaram a empresa pelo conflito laboral e lamentam as críticas de que estão a ser alvo.

Os mestres realçam que estão 17 pessoas "a fazer o trabalho de 24" e que o anúncio da entrada de quatro mestres é já uma vitória, mas continuam a faltar funcionários, entre eles marinheiros, que fazem parte da tripulação. Os profissionais referem ainda que ganham “pouco mais de mil euros” e querem aumento do prémio de chefia.

“Sabemos e temos consciência que muitos de vós não ganham este valor, mas como referimos, pelas funções e responsabilidades que temos a bordo e pelo que outras empresas do mesmo sector abonam aos seus funcionários, garantimos que é pouco”, acrescentam. Os mestres consideram que o prémio de chefia que auferem, 49,44 euros mensais, é baixo, pelo que deve ser aumentado.

Esta sexta-feira houve vidros partidos após momentos de tensão no terminal fluvial do Barreiro, quando os passageiros que esperavam entrar no navio tentaram invadir a sala de embarque. Em causa está a supressão de duas ligações para o Terreiro do Paço, em Lisboa.

Mais ou menos à mesma hora em que o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, começava uma intervenção pedindo “desculpas às pessoas cujo dia-a-dia é afetado pelas supressões nos transportes”, no terminal do Barreiro, os ânimos exaltaram-se. Ao que o Expresso conseguiu apurar junto de fonte da Autoridade Marítima, duas ligações que deveriam ter acontecido às 10h25 e às 10h55 não saíram do cais.

A revolta terá começado quando, após mais de uma hora sem qualquer ligação realizada, um navio se aproximou sem permitir o embarque dos passageiros.

“O que aconteceu hoje era inevitável”, diz ao Expresso Claúdio Pereira, 43 anos, e utilizador diário dos serviços da Soflusa. “Há dias que se sentia o acumular de tensão. Desde o dia 10 de maio que as pessoas estão a fazer as viagens ou esperam nas salas de embarque como se fossem sardinhas em lata.”

A Polícia Marítima foi chamada ao local. Desde o começo da semana que as autoridades têm estado a acompanhar a situação estando diariamente presentes no terminal.

Para esta quinta e sexta-feira estavam previstas as supressões de 31 ligações entre Barreiro e Lisboa, sobretudo durante os períodos considerados como hora de ponta (começo da manhã e final da tarde). “Por insuficiência de mestres”, assim justifica a Soflusa as perturbações no serviço.

Desde o começo mês que os mestres da Soflusa - cada navio tem de ter obrigatoriamente um para sair e navegar - têm feito greve às horas extraordinárias, o que origina que algumas embarcações não façam a travessia e o número de passageiros se acumule no cais de embarque.

Os mestres da Soflusa estão em greve e reivindicam a contratação de mais pessoal, assim como um ajustamento do subsídio de chefia. Num comunicado divulgado na sexta-feira, responsabilizaram a empresa pelo conflito laboral e lamentam as críticas de que estão a ser alvo.

Os mestres realçam que estão 17 pessoas "a fazer o trabalho de 24" e que o anúncio da entrada de quatro mestres é já uma vitória, mas continuam a faltar funcionários, entre eles marinheiros, que fazem parte da tripulação. Os profissionais referem ainda que ganham “pouco mais de mil euros” e querem aumento do prémio de chefia.

“Sabemos e temos consciência que muitos de vós não ganham este valor, mas como referimos, pelas funções e responsabilidades que temos a bordo e pelo que outras empresas do mesmo sector abonam aos seus funcionários, garantimos que é pouco”, acrescentam. Os mestres consideram que o prémio de chefia que auferem, 49,44 euros mensais, é baixo, pelo que deve ser aumentado.

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